Questões de História para Concurso
Foram encontradas 10.278 questões
Q2488731
História
Sobre os princípios diretores estabelecidos pela Convenção sobre
a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais
(2005), analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a
verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Assegura o acesso equitativo a todos, reconhecendo o direito de todos os cidadãos de usufruir dos bens culturais provenientes de todo o mundo.
( ) Reconhece a soberania da Organização das Nações Unidas para adotar medidas de proteção e promoção da diversidade cultural nos territórios signatários.
( ) Compreende a proteção, promoção e manutenção da diversidade cultural como condição essencial para o desenvolvimento sustentável.
As afirmativas são, respectivamente,
( ) Assegura o acesso equitativo a todos, reconhecendo o direito de todos os cidadãos de usufruir dos bens culturais provenientes de todo o mundo.
( ) Reconhece a soberania da Organização das Nações Unidas para adotar medidas de proteção e promoção da diversidade cultural nos territórios signatários.
( ) Compreende a proteção, promoção e manutenção da diversidade cultural como condição essencial para o desenvolvimento sustentável.
As afirmativas são, respectivamente,
Q2488730
História
Quando surgiu, a História Serial chegou a ser vista por diversos
autores como uma revolução nas relações do historiador com as
suas fontes, e alguns chegaram mesmo a pensar que este tipo de
historiografia substituiria de todo o antigo fazer histórico
tradicional. Temos aqui um novo campo histórico que é definido
em relação à abordagem ou ao modo de fazer a História que a
perpassa, uma vez que a História Serial se refere a um tipo de
fontes e a um modo específico de tratamento destas mesmas
fontes.
Adaptado de: BARROS, José D´Assunção. A história serial e história quantitativa no movimento dos Annales, Hist. R., Goiânia, v. 17, n. 1, p. 203-222, jan./jun. 2012, p. 206.
A respeito da metodologia empregada pela História Serial, é correto afirmar que esta
Adaptado de: BARROS, José D´Assunção. A história serial e história quantitativa no movimento dos Annales, Hist. R., Goiânia, v. 17, n. 1, p. 203-222, jan./jun. 2012, p. 206.
A respeito da metodologia empregada pela História Serial, é correto afirmar que esta
Q2488729
História
O artigo “Uma leitura do Brasil Colonial”, publicado no já
longínquo ano de 2000 e, no ano seguinte, o livro O Antigo
Regime nos Trópicos tiveram por base em grande medida as
propostas impactantes, para os historiadores brasileiros, de
António Manuel Hespanha. Esse foi o caso, por exemplo, do uso
do conceito seminal de sociedade corporativa e polissinodal para
entender a monarquia portuguesa da época moderna.
Adaptado de: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda. Uma releitura do “Brasil colonial” a partir da obra de António Manuel Hespanha, Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 83, p. 42.
Com base no texto, assinale a afirmativa que descreve corretamente a inovação do conceito utilizado por António Manuel Hespanha para compreender a relação entre a monarquia portuguesa e seu território luso americano.
Adaptado de: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda. Uma releitura do “Brasil colonial” a partir da obra de António Manuel Hespanha, Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 83, p. 42.
Com base no texto, assinale a afirmativa que descreve corretamente a inovação do conceito utilizado por António Manuel Hespanha para compreender a relação entre a monarquia portuguesa e seu território luso americano.
Q2488728
História
Em dezembro de 2005, o jongo, um estilo musical, foi registrado
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN) como patrimônio imaterial brasileiro.
É correto afirmar que esse reconhecimento ocorreu por ser um
É correto afirmar que esse reconhecimento ocorreu por ser um
Q2488727
História
Sobre o gênero biografia na disciplina História, analise as
afirmativas a seguir.
I. O fato é que, a relação entre biografia e história acabou por inserir-se em um conjunto mais vasto de contraposições que opõe indivíduo a sociedade; individual a coletivo; social a particular; estrutura a contexto. Nessa rede de dualidades, oscilamos entre ver o personagem como apenas a reiteração de impasses sociais e ligados a seu grupo, ou, em buscar nele um caso único, particular e afeito a uma memória de si. É claro que não se trata de “opção” e muito menos de imaginar que os modelos são necessariamente excludentes.
Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia. Biografia como gênero e problema. História Social, n. 24, 2013.
II. A importância da biografia é permitir uma descrição das normas e de seu funcionamento efetivo, sendo este considerado não mais o resultado exclusivo de um desacordo entre regras e práticas, mas também de incoerências estruturais e inevitáveis entre as próprias normas. Parece-me que assim evitamos abordar a realidade histórica a partir de um esquema único de ações e reações, mostrando, ao contrário, que a repartição desigual do poder, por maior e mais coercitiva que seja, sempre deixa alguma margem de manobra para os dominados; estes podem então impor aos dominantes mudanças nada desprezíveis.
Adaptado de: LEVI, Giovanni. Usos da biografia. In: Ferreira, M. e Amado, J. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2006, p. 180.
III. Os acontecimentos biográficos se definem como colocações e deslocamentos no espaço social, isto é, mais precisamente nos diferentes estados sucessivos da estrutura da distribuição das diferentes espécies de capital que estão em jogo no campo considerado. O sentido dos movimentos que conduzem de uma posição a outra evidentemente se define na relação objetiva entre o sentido e o valor, no momento considerado, dessas posições num espaço orientado. O que equivale dizer que não podemos compreender uma trajetória sem que tenhamos previamente construído os estados sucessivos do campo no qual ela se desenrolou.
Adaptado de: BOURDIEU, Pierre. A ilusão da biografia. In: Ferreira, M. e Amado, J. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2006.p. 190
Assinale a afirmativa que interpreta corretamente as afirmativas.
I. O fato é que, a relação entre biografia e história acabou por inserir-se em um conjunto mais vasto de contraposições que opõe indivíduo a sociedade; individual a coletivo; social a particular; estrutura a contexto. Nessa rede de dualidades, oscilamos entre ver o personagem como apenas a reiteração de impasses sociais e ligados a seu grupo, ou, em buscar nele um caso único, particular e afeito a uma memória de si. É claro que não se trata de “opção” e muito menos de imaginar que os modelos são necessariamente excludentes.
Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia. Biografia como gênero e problema. História Social, n. 24, 2013.
II. A importância da biografia é permitir uma descrição das normas e de seu funcionamento efetivo, sendo este considerado não mais o resultado exclusivo de um desacordo entre regras e práticas, mas também de incoerências estruturais e inevitáveis entre as próprias normas. Parece-me que assim evitamos abordar a realidade histórica a partir de um esquema único de ações e reações, mostrando, ao contrário, que a repartição desigual do poder, por maior e mais coercitiva que seja, sempre deixa alguma margem de manobra para os dominados; estes podem então impor aos dominantes mudanças nada desprezíveis.
Adaptado de: LEVI, Giovanni. Usos da biografia. In: Ferreira, M. e Amado, J. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2006, p. 180.
III. Os acontecimentos biográficos se definem como colocações e deslocamentos no espaço social, isto é, mais precisamente nos diferentes estados sucessivos da estrutura da distribuição das diferentes espécies de capital que estão em jogo no campo considerado. O sentido dos movimentos que conduzem de uma posição a outra evidentemente se define na relação objetiva entre o sentido e o valor, no momento considerado, dessas posições num espaço orientado. O que equivale dizer que não podemos compreender uma trajetória sem que tenhamos previamente construído os estados sucessivos do campo no qual ela se desenrolou.
Adaptado de: BOURDIEU, Pierre. A ilusão da biografia. In: Ferreira, M. e Amado, J. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2006.p. 190
Assinale a afirmativa que interpreta corretamente as afirmativas.