Questões de Português - Concordância verbal, Concordância nominal para Concurso

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Ano: 2024 Banca: CESGRANRIO Órgão: BNB Prova: CESGRANRIO - 2024 - BNB - Analista Bancário |
Q2470268 Português
A Bela e a Fera








CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p.29-30. Disponível em: https:// www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1201200606.htm. Acesso em: 8 fev. 2024.Adaptado.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a concordância verbal está corretamente empregada na forma destacada em:
Alternativas
Q2469960 Português
A tirinha a seguir, de autoria do Ziraldo, com seu emblemático personagem Menino Maluquinho, deve ser tomada como base para a questão. Fica aqui a nossa singela homenagem a esse que foi uma das mais respeitáveis personalidades brasileiras.  



(Ziraldo)
Quando a menina exclama “Linda!”, a concordância nominal se faz com:
Alternativas
Q2466410 Português
        Quando se fala que o surgimento da escrita não foi apenas a aquisição de mais um modo de expressão, mas também uma revolução, é porque ela mudou toda uma forma de organizar os pensamentos. Na cultura oral, a memória é que determina o conhecimento, portanto só sabemos o que podemos recordar, como pontuou o filósofo e historiador cultural Walter Ong. Dessa forma, o pensamento foi moldado a partir da repetição oral, dos padrões rítmicos ou de alguma forma mnemônica, e de um ritmo mais lento na evolução dos acontecimentos.
         Quando o suporte sai do corpo da pessoa e vai para a argila, a cerâmica, a pedra, mais tarde para o pergaminho e o papel — suportes que criam a possibilidade de a pessoa retomar a leitura para relembrar ou refletir sobre um acontecimento —, a própria elaboração do pensamento e a transmissão do conhecimento são afetadas. Para além disso, sendo a leitura em suporte escrito uma atividade individualizada, solitária na maioria das vezes, ela modifica a relação de comunicação que se tinha antes na cultura oral, na qual há unidade entre quem fala e quem ouve.
         O resultado disso teria sido tão impactante que Ong classifica a escrita como uma tecnologia ainda mais extrema que a impressão e os computadores, por exemplo. “A escrita, a impressão e os computadores são todos meios de tecnologizar a palavra. A escrita é, de certo modo, a mais drástica das três tecnologias. Ela iniciou o que a impressão e os computadores apenas continuam, a redução do som dinâmico a um espaço mudo, o afastamento da palavra em relação ao presente vivo, único lugar em que as palavras faladas podem existir. Ao contrário da linguagem natural, oral, a escrita é inteiramente artificial”, escreveu ele.

Renata Penzani. Por que a escrita é a grande revolução da humanidade?
Internet:<www.companhiadasletras.com.br>  (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente.


No primeiro período do segundo parágrafo, a flexão do vocábulo “afetadas” no feminino plural justifica-se por sua concordância com os termos “elaboração” e “transmissão”. 

Alternativas
Q2465314 Português



(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/03/novos-medicamentos-contra-a-obesidadeestao-chegando-sera-que-eles-podem-mudar-o-cenario-atual – texto adaptado especialmente para esta prova).
Tendo em vista o trecho adaptado do texto “Ele vem com os mesmos desafios de custo e acesso”, se a palavra sublinhada fosse flexionada no plural, quantas outras palavras necessitariam de alteração para manter a correta concordância verbo-nominal? 
Alternativas
Q2465167 Português
As pitangueiras d’antanho*


       Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove, sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos. Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema, de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.

             Certa vez me contou:

           – Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não tivesse tido infância...

             Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que parecia eterno sumiu.

         Outra senhora disse então que se lembrava muito de que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela manhã em que foi com o namorado colher pitangas.

          Também em minha infância, há pitangueiras de praia. Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.


(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”. 200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)


* d’antanho: de épocas passadas
A concordância nominal está de acordo com a norma-padrão em:
Alternativas
Respostas
1: D
2: D
3: C
4: A
5: C