Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso
Foram encontradas 1.033 questões
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Mecânico |
Q2300952
Português
Texto associado
Dever de casa
Um fiapo de gente e um feixe de problemas. Agora é uma perguntação que não tem mais fim. Papai, o plural de segunda-
-feira? Tira os óculos, para de ler a revista. Daqui a pouco é hora do telejornal. Dia cansativo, mas pai é pai. Segunda-feira, segunda-feira. Murmurinha, como se procurasse na memória algo que não sabe o que é. Segunda-feira, pai. Ah, sim. O plural dos nomes
compostos. Ao menos isto não terá mudado.
Mudam tudo neste país. Depois querem ter jurisprudência. Ainda hoje andou lendo um acórdão. Ementa malfeita. Segunda-feira
no plural. Não tem mais o que inventar. Segundas-feiras. Variam os dois elementos. Fácil, óbvio. Entendeu?
Nem tinha retomado a leitura e lá vem outra perguntinha. Quarta-feira é abstrato ou concreto? Essa, agora. Primeiro vamos
saber se é mesmo substantivo. Nenhuma dúvida. É substantivo. Abstrato?
Concreto. A professora disse que é concreto. Pai é pai. Põe tudo de lado e sai sem bater a porta. Concreto, está lá no Celso
Cunha, é o substantivo que designa um ser propriamente dito. Nomes de pessoas, de lugares, de instituições etc. Quarta-feira.
Vamos raciocinar. Nome de um dia. Abstrato designa noção, ação, estado e qualidade. Desde que considerados como seres.
Quarta-feira é um ser? Se é um dia, é um ser. Mas concreto? Abstrato. Deve ser abstrato.
Um dia de matar, o trânsito engarrafado. A dorzinha de cabeça já se instalou. Quarta-feira, papai. Afinal? Outro dia era o
aliás. Até que teve sua graça. Que é aliás? Bom, como categoria gramatical, me parece que. Pausa. Mudaram a nomenclatura
gramatical toda. A educação tem de ser mesmo um desastre. País de analfabetos. Doutores analfabetos. Aliás, advérbio não é.
Ou melhor, é controvertido. Vem do latim. Quer dizer quer dizer, como disse o outro. Será advérbio?
Esses meninos de hoje, francamente. Gramática ninguém estuda mais. A língua andrajosa, um monte de solecismos. Mas
quarta-feira é substantivo abstrato? Concreto, disse a professora. Ora, pinoia. Está começando o telejornal. Mais um fantasma.
Mandado de segurança. Mandado e não mandato. Preste atenção, meu filho. Aliás, só faltava essa. Meter o Supremo nessa
enrascada. Querem atear fogo no país. Fantasma é concreto? Eta Brasil complicado! Aliás, hoje é quarta-feira. Abstrata? Uma
vergonha!
(RESENDE, Otto Lara. Folha de S. Paulo. Instituto Moreira Salles. Em: 13/09/1992.)
Considere o termo “murmurinha”, utilizado pelo autor no 1º§ do texto. A partir da contextualização e com base no emprego
de classes de palavras, é correto afirmar que se trata do
Ano: 2023
Banca:
IDECAN
Órgão:
Prefeitura de São Caetano do Sul - SP
Prova:
IDECAN - 2023 - Prefeitura de São Caetano do Sul - SP - Guarda Civil Municipal |
Q2295205
Português
Texto associado
PROVOCAÇÕES
Luís Fernando Veríssimo
Assim como em “...aparado só pelo chão, a concordância
nominal se faz corretamente no item
Ano: 2023
Banca:
FAU
Órgão:
Prefeitura de Barracão - PR
Prova:
FAU - 2023 - Prefeitura de Barracão - PR - Auxiliar de Serviços Gerais |
Q2295000
Português
Texto associado
FBI encontra crânios e outros restos humanos
decorando apartamento de homem nos EUA
Quando agentes do FBI chegaram ao
apartamento de James Nott no estado do
Kentucky, nos EUA, com um mandado de busca
na terça-feira (12), perguntaram se mais alguém
estava em casa. “Apenas meus amigos mortos”,
respondeu Nott.
Segundo o FBI, uma queixa criminal
detalhou 40 crânios humanos e outros restos
mortais que encontraram decorando a casa de
Nott, ligando-o a uma rede de pessoas que
supostamente compravam e vendiam partes de
corpos humanos ilegalmente – incluindo um
gerente do necrotério da Harvard Medical School,
que é acusado de roubar partes de cadáveres.
Os crânios estavam espalhados pela casa
de Nott; um deles estava com um lenço enrolado
na cabeça e outro foi encontrado no colchão
onde dormia, segundo a denúncia. Os agentes
também encontraram medula espinhal, fêmures,
ossos do quadril e uma bolsa da Harvard Medical
School, de acordo com o depoimento
apresentado pelo FBI. Nott não foi acusado de
crimes relacionados com partes do corpo, mas
ele enfrenta uma acusação federal de posse de
arma de fogo por uma pessoa proibida devido à
sua condição de criminoso condenado.
Em 2011, Nott se declarou culpado de
posse de um dispositivo destrutivo não
registrado, depois de ser encontrado com um
cabo de detonação, dispositivos de ignição,
fusíveis cronometrados e outros materiais que
poderiam ser usados para montar “um dispositivo
destrutivo”, afirma a denúncia. A CNN entrou em
contato com Aaron Dyke, defensor público de
Nott, para comentar, mas não obteve resposta.
Tudo começou no verão passado, quando
a polícia de East Pennsboro Township,
Pensilvânia, recebeu uma denúncia sobre
possíveis restos humanos localizados na casa de
um homem chamado Jeremy Pauley, segundo a
denúncia. Os policiais revistaram sua casa em
Enola, Pensilvânia, e encontraram órgãos e pele,
entre outros restos mortais, disse o FBI. Durante
a investigação do FBI, Pauley contou aos
agentes sobre uma rede de pessoas que
compram e vendem partes roubadas de corpos
humanos. A investigação revelou que uma
dessas pessoas era Cedric Lodge, que
trabalhava no necrotério da Harvard Medical
School, onde supostamente roubou partes de
cadáveres para vender online, disse o FBI.
Lodge foi demitido em maio e enfrenta acusações federais por roubo, venda e envio de
partes de corpos, de acordo com uma acusação
apresentada no mês passado no Tribunal Distrital
dos EUA para o Distrito Central da Pensilvânia.
Por meio de mensagens no Facebook, as
autoridades conectaram Nott a Pauley e ao grupo
de pessoas supostamente envolvidas no
comércio ilegal de partes de corpos, de acordo
com a denúncia criminal.
Nott usou uma conta do Facebook com o
nome de usuário “William Burke”, onde postou
restos humanos à venda ainda em junho, e até
enviou imagens de crânios para Pauley à venda
no verão passado, de acordo com a denúncia.
“William Burke foi um serial killer ativo em
Edimburgo [capital da Escócia] entre 1827 e 1828
junto com seu parceiro, William Hare. Burke e
Hare venderam os corpos de suas vítimas ao Dr.
Robert Knox, um influente professor do
Departamento de Anatomia da Universidade de
Edimburgo”, observa a declaração.
Fonte: FBI encontra crânios e outros restos humanos decorando
apartamento de homem nos EUA (cnnbrasil.com.br)
Assinale a alternativa que apresente o
tempo verbal do verbo em destaque no
período: “A CNN entrou em contato com
Aaron Dyke, defensor público de Nott, para
comentar, mas não obteve resposta”.
Ano: 2023
Banca:
Unoesc
Órgão:
Prefeitura de Joaçaba - SC
Provas:
Unoesc - 2023 - Prefeitura de Joaçaba - SC - Técnico em Administração
|
Unoesc - 2023 - Prefeitura de Joaçaba - SC - Técnico de Enfermagem |
Q2294926
Português
Indique a opção em que o verbo destacado está no
tempo pretérito perfeito do modo indicativo?
Ano: 2023
Banca:
IDHTEC
Órgão:
Câmara de Ilha de Itamaracá - PE
Provas:
IDHTEC - 2023 - Câmara de Ilha de Itamaracá - PE - Assessor Contábil
|
IDHTEC - 2023 - Câmara de Ilha de Itamaracá - PE - Assessor de Controle Interno |
IDHTEC - 2023 - Câmara de Ilha de Itamaracá - PE - Assessor Jurídico |
IDHTEC - 2023 - Câmara de Ilha de Itamaracá - PE - Redator de Atas |
Q2293118
Português
Texto associado
Texto 1
A importância da educação no combate à
desinformação
A desinformação é um problema crescente na sociedade moderna. Com a facilidade de acesso a ferramentas tecnológicas ultramodernas e de fácil aplicação e com a ampla oferta
de canais de distribuição de alto impacto – redes sociais, por
exemplo –, está cada vez mais fácil espalhar informações
falsas e enganosas. O que temos visto nos últimos tempos é
uma avalanche de conteúdos fraudulentos de todos os tipos,
capazes de gerar consequências graves, como distorção da
opinião pública, manipulação de eleições, problemas de saúde pública e até mesmo violência.
É inegável que a proliferação de novos canais de informação nascidos a partir da democratização do acesso à
internet trouxe grandes benefícios à sociedade. Novos veículos de comunicação, novos espaços e formatos trouxeram
dinamismo, diversidade e pluralidade ao ecossistema comunicacional. Sem contar que as redes sociais ampliaram
muito positivamente a comunicação: de repente, cada um de
nós passou a poder produzir informações, opinar, transmitir
e interagir diretamente com milhares de pessoas. Passamos
todos de simples consumidores a produtores altamente ativos dos mais diversos conteúdos.
Se, por um lado, a ampliação dos espaços de participação é positiva e deve ser comemorada, há também uma
faceta negativa nesse movimento: nem todos têm a mesma
habilidade para discernir entre verdadeiro e falso, para diferenciar informação factual de opinião, sátira de humor, boato de achismo, nem tiveram tempo ou aprendizados para
usar esses novos meios com responsabilidade e consciência.
E os desafios não param por aí. A chegada da inteligência
artificial (IA) generativa e todas as suas infinitas possibilidades de utilização tornam o combate à desinformação cada
vez mais árduo e complexo.
O fato é que não existe uma bala de prata capaz de
acabar com o fenômeno da desinformação. É preciso ir além
da busca por uma solução mágica e atacar o problema de
forma holística e multidisciplinar. É necessário avançar em
soluções de longo prazo, que preparem o indivíduo não apenas para os desafios atuais, mas também para os que possam
surgir no futuro, principalmente com a cada vez maior digitalização da nossa sociedade.
É neste sentido que a educação midiática se torna
não só uma aliada, como também uma das ferramentas mais
importantes no combate à desinformação. Ao fornecer aos
cidadãos as habilidades necessárias para avaliar a informação de forma crítica, diferenciar gêneros textuais e tipos de
mídia, avaliar a credibilidade das fontes de informação e identificar os preconceitos na mídia, a educação ajuda a reduzir a vulnerabilidade a conteúdos fraudulentos na medida
em que aumenta a capacidade de questionar uma informação
antes de acreditar nela ou mesmo de passá-la à frente.
Na prática, o objetivo da educação midiática é oferecer oportunidade para que qualquer pessoa desenvolva as
competências necessárias para navegar no universo informacional com segurança. Ou seja, ser educado midiaticamente significa aprender a filtrar, ler criticamente e dar sentido ao enorme fluxo de informações que nos cerca. Significa desenvolver nossa voz, promovendo as habilidades necessárias para que possamos nos expressar em diversas linguagens, aprendendo e atuando em nossas comunidades.
Significa também aprender a utilizar a tecnologia
para participar da sociedade de forma ética, promovendo a
empatia, reconhecendo e respeitando a diversidade de vozes
e combatendo o discurso de ódio e a intolerância. Para além
do combate à desinformação, esse entendimento ajuda no
aproveitamento das oportunidades que o ambiente digital
proporciona, visando principalmente ao fortalecimento da
autoexpressão, ao protagonismo jovem e ao exercício da cidadania.
Levar esse tema para a sala de aula é fundamental e urgente.
A união de esforços visando mobilizar todos os agentes envolvidos – como professores, formuladores de políticas públicas, membros da academia e sociedade em geral – é condição essencial para implementar a educação midiática nas
escolas e, com isso, ajudar crianças e jovens a terem uma
relação mais saudável e segura com as mídias.
O que precisamos agora é abrir cada vez mais espaço para a
educação midiática nos currículos escolares, seguindo o
exemplo bem-sucedido da Finlândia, que implementou políticas públicas eficazes para formar midiaticamente crianças e jovens, desenvolvendo neles as habilidades relativas
ao pensamento crítico. O país nórdico é hoje o campeão,
pela sexta vez consecutiva, em resiliência à desinformação
e ao fenômeno da pós-verdade, segundo o Media Literacy
Index, medido pelo Open Society Institute de Sofia (Bulgária).
O Brasil, aos poucos, está começando a reconhecer a importância de capacitar os cidadãos a lidarem de maneira crítica
e responsável e no ambiente digital. Mas precisamos avançar mais, pois uma população bem informada e capaz de
analisar as informações que recebe é essencial para a saúde
de qualquer democracia, inclusive a nossa.
BLANCO, Patrícia.Disponível em: https://www.campograndenews.com.br/artigos/a-importancia-da-educacao-no-combate-adesinformacao . Acesso em 10/09/2023.
Está correto o emprego das formas verbais em: