Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino de História para Concurso

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Q2344305 Pedagogia
“Essa História cívico-patriótica, particularmente a escolar, teve bastante sucesso comercial e pedagógico, havendo excelentes estudos que se debruçam sobre essa duradoura literatura, que dá espaço especial à língua, à história, e à geografia do Brasil. Entretanto, são ainda poucos os estudos que priorizam o que chamo de escrita da história ensinável para um grande público, que também floresceu na Primeira República e foi se conformando, numa matriz narrativa da história do Brasil, que contribuiu decisivamente para o enquadramento de uma memória histórica da nação.” 
(GOMES, Angela de Castro. Escrita da História, usos políticos do passado e republicanismo no Brasil da Primeira República. In: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES; Marcelo (orgs). Em defesa do ensino de História: a democracia como valor. Rio de Janeiro: FGV, 2022. p. 180)

“O que faz portanto com que a história seja, no fim do século XIX, uma matéria ensinável de pleno direito é inseparavelmente um método científico, uma concepção da evolução e ainda a eleição de um campo de estudos ao mesmo tempo cronológico e especial. As regras elementares da ars antiquaria codificadas pelos positivistas, entram no ensino secundário por intermédio de um consenso provisório quanto ao seu sentido de história. Para chegar a esse consenso, Lavisse e Seignobos retomam os dois temas da história filosófica desde o século XVIII: a história é a nação; a história é a civilização.”
(FURET, François. A oficina de História. Lisboa: Gradiva. n/d. p. 133)

Ao analisar os dois textos, podemos concluir que a História ensinável foi marcada por uma função social e política de

Alternativas
Q2344302 Pedagogia
“Agora é preciso mostrar que, nos campos econômico, político, social e cultural não há, no século XVI, e de fato até meados do século XVIII, mudanças fundamentais que justificassem a separação entre Idade Média e um período novo, diferente, que seria o Renascimento.” 
(LE GOFF, Jacques. A História deve ser dividida em pedaços? São Paulo: UNESP, 2015. p. 97)

O(A) professor(a) de História propõe um plano de aula sobre o período entre os séculos XVI e XVIII, com ênfase nas continuidades das sociedades medievais existentes, tendo como referência a concepção de Le Goff sobre a longa Idade Média.
Nesse sentido, o tema mais adequado para tratar o período entre os séculos XVI e XVIII como uma longa continuidade é

Alternativas
Q2344298 Pedagogia
“Não se manda uma criança à escola para que lá se repitam exatamente os valores familiares e religiosos. É certo que aqui temos um terreno de enfrentamentos, mas vale lembrar que a tarefa da escola é dupla: alfabetização científica e sociabilidade do espaço público. As razões de ordem científica - por exemplo, aquelas ligadas à saúde sexual e reprodutiva – podem não coincidir com valores familiares e religiosos sobre o mesmo tema. A sociabilidade no espaço público – que contempla igualdade de tratamento entre homens e mulheres – pode colidir com crenças e moralidade religiosa, que, muitas vezes, naturalizam uma ‘posição inferior’ das mulheres. Mas, repetimos, é para isso que se vai à escola, para a ampliação de horizontes, e não para a simples confirmação de expectativas trazidas da família ou outros ambientes.”
(SEFFNER, Fernando. Três territórios a compreender, um bem precioso a defender: estratégias escolares e Ensino de História em tempos turbulentos. In: MONTEIRO, Ana Maria; RALEJO, Adriana. Cartografias da Pesquisa em ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019. p. 23)


Tendo como referência a reflexão do autor sobre o lugar da escola na educação dos jovens, é correto dizer que a melhor maneira do ensino de o História contribuir para a construção de uma escola que leve à “ampliação de horizonte” dos estudantes é promovendo

Alternativas
Q2344297 Pedagogia
Historiadores, interessados em analisar a trajetória política de João Goulart, encontraram no documentário Jango, de Silvio Tendler, um registro de época pleno de imagens e depoimentos sobre a conjuntura política que culminou no golpe civil militar de 1964.
(Adaptado de: DELGADO, Lucília de Almeida Neves. Jango: cinema, história, memória e reconhecimento. In: DELGADO, Lucília de Almeida Neves; FERREIRA, Marieta de Moraes (orgs). História do tempo Presente. Rio de Janeiro: FGV, 2014)

Ao ler o trecho acima, o/a professor/a de História de ensino fundamental se interessou em usar o filme Jango em sala de aula. Para justificar o uso do filme perante a coordenação pedagógica, argumentou que o filme é adequado aos objetivos do ensino de História, pois 

Alternativas
Q2342767 Pedagogia
Considerando-se o histórico da disciplina História no currículo escolar brasileiro, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Nos anos 30 do século XX, a criação do Ministério da Educação, que passou a centralizar a gestão da educação, considerava importante que a disciplina de história fosse focada em ensinar a memória histórica nacional.

( ) A disciplina da história deu lugar aos Estudos Sociais durante a década de 60. Essa troca foi ratificada principalmente a partir da reforma imposta pela Lei 5.692, de 1971, do regime civil-militar.

( ) O Colégio Pedro II, instituição secundária pública modelar criada em 1837, ao longo de sua existência, nem sempre contou com a história como disciplina obrigatória.
Alternativas
Respostas
36: C
37: A
38: A
39: E
40: A