"São de fundamental importância como indicadores da
gravidade do fenômeno vigiado, sendo ainda, no caso
particular de doenças de maior letalidade, mais válidos
do que os dados de morbidade, por se referirem a fatos
vitais bem marcantes e razoavelmente registrados. Sua
obtenção provém de declarações de óbitos,
padronizadas e processadas nacionalmente. Essa base
de dados apresenta variáveis graus de cobertura entre
as regiões do país, algumas delas com subenumeração
elevada de óbitos. Além disso, há proporção significativa de registros sem causa definida, o que impõe cautela na
análise dos dados de mortalidade. Atrasos na
disponibilidade desses dados dificultam sua utilização na
vigilância epidemiológica. A disseminação eletrônica de
dados tem contribuído muito para facilitar o acesso a
essas informações. Os sistemas locais de saúde devem
ser estimulados a utilizar de imediato as informações das
declarações de óbito" (Ministério da Saúde, 2009).
O trecho citado define qual tipo de dado de importância
epidemiológica, que alimenta o Sistema de Vigilância
Epidemiológica do país: