Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2018 para Professor - Geografia
Foram encontradas 25 questões
Ano: 2018
Banca:
Colégio Pedro II
Órgão:
Colégio Pedro II
Prova:
Colégio Pedro II - 2018 - Colégio Pedro II - Professor - Geografia |
Q946133
Pedagogia
“As culturas nacionais não mostram a diluição numa identidade global, apregoada por muitos há
poucos anos, ao contrário, assiste-se a certo revigoramento na luta pela autodeterminação e da
manutenção de vantagens de sociedades socialmente circunscritas. [...] A idílica equalização da
aldeia global não se realiza num mundo cada vez mais dividido pelo acesso diferenciado aos
benefícios da modernidade, o que distingue os países entre si e cada um internamente.”
MORAES, Antônio Carlos Robert. Território e história no Brasil. São Paulo: Annablume; Hucitec, 2002, v. 1, p. 149-150 (adaptado).
Assinale a alternativa que apresenta um aspecto que reforça a tese defendida pelo autor.
MORAES, Antônio Carlos Robert. Território e história no Brasil. São Paulo: Annablume; Hucitec, 2002, v. 1, p. 149-150 (adaptado).
Assinale a alternativa que apresenta um aspecto que reforça a tese defendida pelo autor.
Ano: 2018
Banca:
Colégio Pedro II
Órgão:
Colégio Pedro II
Prova:
Colégio Pedro II - 2018 - Colégio Pedro II - Professor - Geografia |
Q946134
Pedagogia
O conceito de escala, fundamental para as análises espaciais, desde o final do século passado
tornou-se uma das temáticas mais debatidas pelos geógrafos. Diferentemente da escala
cartográfica – uma simples correlação matemática entre a realidade e sua representação –, a escala
geográfica refere-se à extensão ou magnitude de um dado fenômeno no espaço. Sobre ela, Marcelo
Lopes de Souza problematiza:
Era costume e, infelizmente, ainda é comum os pesquisadores (e planejadores) tomarem os níveis de análise da realidade como “dados”, quase da mesma maneira como observamos uma porção da superfície terrestre expressa em uma fotografia aérea ou imagem de satélite. [...] Em outras palavras, é como se esses níveis “estivessem sempre aí”, apenas à espera de alguém para “descobri-los” ou “usá-los” para elucidar a realidade.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa socioespacial. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015, p. 187.
Pensando na inquietação apresentada pelo autor, pode-se apresentar como exemplo da inconsistência de se tomar o conceito de escala geográfica como um conjunto de recortes inatos e imutáveis, o uso da expressão
Era costume e, infelizmente, ainda é comum os pesquisadores (e planejadores) tomarem os níveis de análise da realidade como “dados”, quase da mesma maneira como observamos uma porção da superfície terrestre expressa em uma fotografia aérea ou imagem de satélite. [...] Em outras palavras, é como se esses níveis “estivessem sempre aí”, apenas à espera de alguém para “descobri-los” ou “usá-los” para elucidar a realidade.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa socioespacial. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015, p. 187.
Pensando na inquietação apresentada pelo autor, pode-se apresentar como exemplo da inconsistência de se tomar o conceito de escala geográfica como um conjunto de recortes inatos e imutáveis, o uso da expressão
Ano: 2018
Banca:
Colégio Pedro II
Órgão:
Colégio Pedro II
Prova:
Colégio Pedro II - 2018 - Colégio Pedro II - Professor - Geografia |
Q946135
Pedagogia
A floresta invertida
Duas características [...] são determinantes para que o Cerrado seja um dos mais importantes biomas do Brasil: a capacidade que suas plantas têm de captar o carbono do ambiente e a capacidade das raízes de captar e reter água. E essas duas características o transformam em uma verdadeira floresta invertida. Segundo o professor Altair Seles Barbosa, “de todas as formas de vegetação que existem, o Cerrado é a que mais limpa a atmosfera. Isso ocorre porque ele se alimenta basicamente do gás carbônico que está no ar, porque seu solo é oligotrófico”. Dele também nascem vários rios pequenos que vão formando as bacias hidrográficas. [...] Os aquíferos são outro ponto de extrema importância quando se fala em Cerrado: toda a água captada e distribuída pelos aquíferos garante a sobrevivência de grande parte da população brasileira. Se o Cerrado não for preservado, a sobrevivência de nossa própria espécie estará ameaçada.
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Disponível em: www.cptnacional.org.br. Acesso em: 1 ago. 2018.
As assertivas a seguir trazem possíveis relações das temáticas tratadas no texto com assuntos trabalhados na geografia escolar.
I – Hidrologia: o comprometimento das reservas de aquíferos subterrâneos, em decorrência do avanço da agricultura de subsistência nas áreas centrais do país. II – Dinâmica econômica do Brasil: a relação entre os complexos regionais brasileiros e a interferência mútua das atividades agrárias e urbanas. III – Dinâmica climática do Brasil: a interferência da cobertura vegetal na formação de “rios voadores”, garantindo o regime de chuvas em regiões interioranas. IV – Formação territorial do Brasil: a importância das reservas indígenas como unidades de preservação ambiental e sociocultural. V – Poluição atmosférica: efeito da aceleração do processo de urbanização nas bordas mais setentrionais do país.
Tendo em vista a consistência teórica, assinale a alternativa em que estão presentes as assertivas com temas e conteúdos que podem ser explorados em sala de aula.
Duas características [...] são determinantes para que o Cerrado seja um dos mais importantes biomas do Brasil: a capacidade que suas plantas têm de captar o carbono do ambiente e a capacidade das raízes de captar e reter água. E essas duas características o transformam em uma verdadeira floresta invertida. Segundo o professor Altair Seles Barbosa, “de todas as formas de vegetação que existem, o Cerrado é a que mais limpa a atmosfera. Isso ocorre porque ele se alimenta basicamente do gás carbônico que está no ar, porque seu solo é oligotrófico”. Dele também nascem vários rios pequenos que vão formando as bacias hidrográficas. [...] Os aquíferos são outro ponto de extrema importância quando se fala em Cerrado: toda a água captada e distribuída pelos aquíferos garante a sobrevivência de grande parte da população brasileira. Se o Cerrado não for preservado, a sobrevivência de nossa própria espécie estará ameaçada.
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Disponível em: www.cptnacional.org.br. Acesso em: 1 ago. 2018.
As assertivas a seguir trazem possíveis relações das temáticas tratadas no texto com assuntos trabalhados na geografia escolar.
I – Hidrologia: o comprometimento das reservas de aquíferos subterrâneos, em decorrência do avanço da agricultura de subsistência nas áreas centrais do país. II – Dinâmica econômica do Brasil: a relação entre os complexos regionais brasileiros e a interferência mútua das atividades agrárias e urbanas. III – Dinâmica climática do Brasil: a interferência da cobertura vegetal na formação de “rios voadores”, garantindo o regime de chuvas em regiões interioranas. IV – Formação territorial do Brasil: a importância das reservas indígenas como unidades de preservação ambiental e sociocultural. V – Poluição atmosférica: efeito da aceleração do processo de urbanização nas bordas mais setentrionais do país.
Tendo em vista a consistência teórica, assinale a alternativa em que estão presentes as assertivas com temas e conteúdos que podem ser explorados em sala de aula.
Ano: 2018
Banca:
Colégio Pedro II
Órgão:
Colégio Pedro II
Prova:
Colégio Pedro II - 2018 - Colégio Pedro II - Professor - Geografia |
Q946136
Geografia
“A China se tornou a maior potência emergente do mundo contemporâneo, tendo recentemente
superado o Japão como segunda economia do mundo e com previsões de que poderá ultrapassar
os Estados Unidos até o final da década de 2020 – já tendo superado este país em termos, mais
estritos, da produção industrial.”
HAESBAERT, R. Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo. 2. ed. Niterói: UFF, 2013, v 1, p. 113.
Uma das evidências mais claras da ascensão da China como potência na atualidade está relacionada com o(a)
HAESBAERT, R. Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo. 2. ed. Niterói: UFF, 2013, v 1, p. 113.
Uma das evidências mais claras da ascensão da China como potência na atualidade está relacionada com o(a)
Ano: 2018
Banca:
Colégio Pedro II
Órgão:
Colégio Pedro II
Prova:
Colégio Pedro II - 2018 - Colégio Pedro II - Professor - Geografia |
Q946137
Pedagogia
“Longe de ser algo irrelevante, a colonialidade é um resíduo irredutível de nossa formação social e
está arraigada em nossa sociedade. Manifestando-se das mais variadas maneiras em nossas
instituições políticas e acadêmicas, nas relações de dominação/opressão, em nossas práticas de
sociabilidade autoritárias, em nossa memória, linguagem, imaginário social, em nossas
subjetividades e, consequentemente, na forma como produzimos conhecimento.”
CRUZ, Valter do Carmo. “Geografia e pensamento descolonial: notas sobre um diálogo necessário para a renovação do pensamento crítico”. In: CRUZ, V. C.; OLIVEIRA, D. A. Geografia e giro descolonial: experiências, ideias e horizontes de renovação do pensamento crítico. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2017, p. 16.
Geralmente colocada como uma herança superada com o fim do colonialismo, a experiência colonial constitui processos de colonialidade do poder, do saber, do ser e da natureza que marcam a nossa formação social.
Assinale, dentre as alternativas a seguir, extraídas das habilidades da BNCC do Ensino Fundamental (anos finais), aquela que evidencia a presença da colonialidade nos currículos escolares.
CRUZ, Valter do Carmo. “Geografia e pensamento descolonial: notas sobre um diálogo necessário para a renovação do pensamento crítico”. In: CRUZ, V. C.; OLIVEIRA, D. A. Geografia e giro descolonial: experiências, ideias e horizontes de renovação do pensamento crítico. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2017, p. 16.
Geralmente colocada como uma herança superada com o fim do colonialismo, a experiência colonial constitui processos de colonialidade do poder, do saber, do ser e da natureza que marcam a nossa formação social.
Assinale, dentre as alternativas a seguir, extraídas das habilidades da BNCC do Ensino Fundamental (anos finais), aquela que evidencia a presença da colonialidade nos currículos escolares.