A imagem de uma masculinidade branca, forte, viril, “vencedora”, utilizada por
presidentes conservadores como Trump a partir da associação com atletas brancos, é
o tema de um interessante artigo de Kyle W. Kusz. Os atletas “vencedores” seriam o
equivalente ao presidente duro e autoritário que levaria a nação ao sucesso. A
branquitude convicta e autoritária permite ao político ser grosseiro, violento,
antidemocrático e abertamente racista, homofóbico e machista, uma atitude que
provoca identificação de muitos apoiadores de lideranças públicas, mais do que suas
políticas.
(BENTO, 2022, p. 36)
BENTO, C. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. E-book.
Ao identificar, no Brasil, o ethos que orienta os aspectos psicossociais do racismo destacado na
citação acima, o argumento de Cida Bento se fundamenta na