Questões de Concurso Público Prefeitura de Cidade Ocidental - GO 2023 para Professor Nivel III - Português
Foram encontradas 14 questões
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Cidade Ocidental - GO
Provas:
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Médico
|
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Biólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Bibliotecário |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Assistente Social |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Enfermeiro |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Agrônomo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Ambiental |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Civil |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Eletricista |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Fonoaudiólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Nutricionista |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Psicólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Português |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Ciências |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Matemática |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - AEE |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Artes |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Educacão Física |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Espanhol Conversação |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Geografia |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Libras |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Historia |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Inglês Conversação |
Q2295942
Português
Texto associado
Não é de se estranhar que a internet tenha parado
para ver a propaganda da nova kombi. O vídeo, que celebra
os 70 anos da Volkswagen no Brasil, traz um dueto entre Elis
Regina, falecida em 1982, e sua filha Maria Rita. Muita gente
ficou emocionada - e assustada - com a recriação digital da
cantora.
A propaganda desperta muitas questões sobre o
futuro das criações digitais de pessoas mortas, desde a
possibilidade de os herdeiros contratarem esse uso
comercial da imagem e da voz alheia até uma reflexão sobre
o impacto que essas montagens geram no público. [...]
A discussão traz um dilema central da nossa época:
a linha entre a realidade e a representação digital é cada vez
mais tênue. Além disso, à medida que essas tecnologias
continuam a se desenvolver e a se disseminar, é provável
que elas desafiem nossas noções de autenticidade e
identidade. [...]
Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/colunas/carlos-affonso-desouza/2023/07/05/elis-regina-mostra-como-recriacao-digital-de-pessoasmortas-veio-para-ficar.htm>. Acesso em: 02 set 2023. [Adaptado]
Dentre os muitos aspectos em discussão, o problema
central do excerto é a noção de
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Cidade Ocidental - GO
Provas:
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Médico
|
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Biólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Bibliotecário |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Assistente Social |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Enfermeiro |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Agrônomo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Ambiental |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Civil |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Eletricista |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Fonoaudiólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Nutricionista |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Psicólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Português |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Ciências |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Matemática |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - AEE |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Artes |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Educacão Física |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Espanhol Conversação |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Geografia |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Libras |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Historia |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Inglês Conversação |
Q2295949
Português
Texto associado
Foi o álcool, e jamais Elza, que destruiu Garrincha. Já
perto do fim, quando Garrincha era recolhido caído na rua,
amigos bem-intencionados começaram a interná-lo em
clínicas. Mas eram internações para desintoxicação –
dezenas delas, das quais ele era logo liberado ou fugia,
apenas para ser recolhido de novo na rua e reinternado com
o mesmo efeito. Garrincha nunca foi abandonado. Apenas
ninguém sabia como salvá-lo. Morreu aos 49 anos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil
tem hoje 6 milhões de alcoólatras. A estimativa é modesta. O
número real é maior, porque essa é uma doença que os
próprios doentes e principalmente suas famílias têm
vergonha de chamar pelo nome.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/08/obrasil-ama-garrincha-hoje.shtml>. Acesso em: 29 ago. 2023. [Adaptado]
No primeiro período do segundo parágrafo da crônica de Rui
Castro, encontra-se um argumento de
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Cidade Ocidental - GO
Prova:
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Português |
Q2311902
Português
Leia o texto a seguir.
Prefácio: Pensando o mundo, propondo práticas.
Esta obra mobilizou o trabalho de professores universitários e seus estudantes. Certamente não quaisquer professores universitários, mas professores formadores de professores. Envolver-se com esta formação implica opções de diferentes ordens que resumiria na expressão “presença responsiva”. Presença implica uma atitude para com o tempo. Atenção com o que ocorre no presente. Olhar atento e crítico – o que significa “escutar” para compreender a complexidade inarredável. E a ocupação com a formação faz transver, ir além e imaginar um tempo futuro. Não há necessidade de formação se o futuro não estiver no horizonte. Não há razões, exceto aquelas de um positivismo estreito, para compreender o mundo e as gentes se nenhum interesse houver em transformá-lo.
GERALDI, J. W. Prefácio. In: BALTAR, Marcos; FRAGA, Camila Farias; ESPÍNDOLA, Michela Ribeiro; ANDRADE, Tayná Miranda de (Orgs.). Práticas educativas com o gênero canção na Educação Básica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022, p. 8 – 9.
Na visão de Geraldi, a formação de professores os
Prefácio: Pensando o mundo, propondo práticas.
Esta obra mobilizou o trabalho de professores universitários e seus estudantes. Certamente não quaisquer professores universitários, mas professores formadores de professores. Envolver-se com esta formação implica opções de diferentes ordens que resumiria na expressão “presença responsiva”. Presença implica uma atitude para com o tempo. Atenção com o que ocorre no presente. Olhar atento e crítico – o que significa “escutar” para compreender a complexidade inarredável. E a ocupação com a formação faz transver, ir além e imaginar um tempo futuro. Não há necessidade de formação se o futuro não estiver no horizonte. Não há razões, exceto aquelas de um positivismo estreito, para compreender o mundo e as gentes se nenhum interesse houver em transformá-lo.
GERALDI, J. W. Prefácio. In: BALTAR, Marcos; FRAGA, Camila Farias; ESPÍNDOLA, Michela Ribeiro; ANDRADE, Tayná Miranda de (Orgs.). Práticas educativas com o gênero canção na Educação Básica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022, p. 8 – 9.
Na visão de Geraldi, a formação de professores os
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Cidade Ocidental - GO
Prova:
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Português |
Q2311905
Português
Texto associado
Leia o Texto 5 para responder à questão.
Texto 5
Juliana Salvadori: Numa visada dos estudos pedagógicos
sobre a leitura na esfera escolar, várias pesquisas – as quais
não vêm de hoje, particularmente aquelas que têm apostado
na explosão das discursividades do mundo contemporâneo,
na produção e circulação de discursos e suas diferentes
formas de textualização e formulação, na irrupção e
dispersão de outros e novos sentidos e saberes – concorrem
para problematizar que a instituição escolar ainda tende a
circunscrever, delimitar, limitar as leituras de discursos e
textos, sejam os da esfera da literatura ou de outros campos
discursivos, por exemplo, das ciências naturais, exatas ou
das humanidades, elegendo como legítimas ou verdadeiras
algumas. Frente a isso, perguntamos-lhe como tomar o
ensino de literatura e a formação de leitores, sob tais
injunções escolares /pedagógicas, para além da instituição,
do institucional, do instituído?
Nabil Araújo: Como sempre insistiu Magda Soares, nome
maior dos estudos sobre letramento no país, não há escola
sem escolarização – de discursos, conhecimentos, saberes,
os quais se veem, então, devidamente formalizados em
currículos, programas, disciplinas, metodologias: a
escolarização é inerente, em suma, à instituição escolar, é
o próprio processo, aliás, que a institui e constitui como tal.
Desde, pelo menos, A ordem do discurso (1971), de Michel
Foucault, tem-se estado cada vez mais consciente e
vigilante em relação ao modo como as instituições limitam e
regulamentam a circulação social dos discursos, o que
também se aplica, evidentemente, à escola e à
universidade. Mas não se trata aqui, bem entendido, de se
“desinstitucionalizar” a leitura literária ou o ensino de
literatura, e sim de combater a equivocada
pedagogização/didatização dessas práticas, que acaba por
distorcê-las e desvirtuá-las de seus objetivos e metas
educacionais.
SALVADORI, J. C. (2022). Entrevista com o Prof. Dr. Nabil
Araújo. Scripta, 26(56), 383-386. Disponível em: <https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2022v26n56p383-386>. Acesso em: 31
ago. 2023.
No texto, a entrevistadora aponta que a leitura na escola é
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Cidade Ocidental - GO
Prova:
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Português |
Q2311906
Português
Texto associado
Leia o Texto 5 para responder à questão.
Texto 5
Juliana Salvadori: Numa visada dos estudos pedagógicos
sobre a leitura na esfera escolar, várias pesquisas – as quais
não vêm de hoje, particularmente aquelas que têm apostado
na explosão das discursividades do mundo contemporâneo,
na produção e circulação de discursos e suas diferentes
formas de textualização e formulação, na irrupção e
dispersão de outros e novos sentidos e saberes – concorrem
para problematizar que a instituição escolar ainda tende a
circunscrever, delimitar, limitar as leituras de discursos e
textos, sejam os da esfera da literatura ou de outros campos
discursivos, por exemplo, das ciências naturais, exatas ou
das humanidades, elegendo como legítimas ou verdadeiras
algumas. Frente a isso, perguntamos-lhe como tomar o
ensino de literatura e a formação de leitores, sob tais
injunções escolares /pedagógicas, para além da instituição,
do institucional, do instituído?
Nabil Araújo: Como sempre insistiu Magda Soares, nome
maior dos estudos sobre letramento no país, não há escola
sem escolarização – de discursos, conhecimentos, saberes,
os quais se veem, então, devidamente formalizados em
currículos, programas, disciplinas, metodologias: a
escolarização é inerente, em suma, à instituição escolar, é
o próprio processo, aliás, que a institui e constitui como tal.
Desde, pelo menos, A ordem do discurso (1971), de Michel
Foucault, tem-se estado cada vez mais consciente e
vigilante em relação ao modo como as instituições limitam e
regulamentam a circulação social dos discursos, o que
também se aplica, evidentemente, à escola e à
universidade. Mas não se trata aqui, bem entendido, de se
“desinstitucionalizar” a leitura literária ou o ensino de
literatura, e sim de combater a equivocada
pedagogização/didatização dessas práticas, que acaba por
distorcê-las e desvirtuá-las de seus objetivos e metas
educacionais.
SALVADORI, J. C. (2022). Entrevista com o Prof. Dr. Nabil
Araújo. Scripta, 26(56), 383-386. Disponível em: <https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2022v26n56p383-386>. Acesso em: 31
ago. 2023.
No texto, o entrevistador se vale do discurso de autoridade
para argumentar que na instituição escolar a leitura é um