Questões de Concurso Público Câmara de Anápolis - GO 2024 para Analista Administrativo - Letras
Foram encontradas 20 questões
Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Câmara de Anápolis - GO
Prova:
CS-UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO - Analista Administrativo - Letras |
Q2389581
Português
Texto associado
Leia o Texto 5 para responder à questão.
Texto 5
O “escorregadio, amorfo e polivalente” presentismo
O historiador James H. Sweet apresentou um artigo para
anunciar sua preocupação com a forma como a História tem
sido apresentada e interpretada recentemente, influenciada
pelas políticas e identidades do presente. Para o historiador, a
historiografia atual americana vem cometendo dois tipos de
equívocos: ignorar “os valores e costumes das pessoas em
suas próprias épocas” e desprezar “as mudanças ao longo do
tempo, neutralizando a especialização que separa os
historiadores daqueles em outras disciplinas” (Sweet, 2020).
Essas duas formas de anacronismo – ou seja, da tendência em
interpretar eventos e pessoas passadas em termos de valores
e normas atuais – são consideradas por ele como presentismo.
Aos leitores não historiadores, é importante dizer que o
anacronismo é “o mais imperdoável” entre todos os pecados
para um historiador (BLOCH, 2011, p. 144). Nesse caso, a
“acusação” de presentismo é usada para condenar outros e
nunca como uma autoidentificação. O presentismo é sempre
um crime cometido pelo Outro – nossos inimigos, ou forasteiros
profissionais. Trata-se de um uso ofensivo do termo, porque
significa que os historiadores estariam sacrificando sua
objetividade e seu compromisso ético para construir uma ficção
política. Entretanto, o debate em torno do conceito de
presentismo apresenta inúmeras nuances. O historiador norteamericano David Armitage (2023) tipificou cinco usos do
conceito: 1) uma teleologia a partir do presente; 2) a pressão do
presente na reconstrução do passado; 3) as questões do
presente que moldam as perguntas dos historiadores; 4) o
desinteresse do público, estudantes e instituições por períodos
remotos e a prioridade de seus horizontes para questões
contemporâneas; 5) a onipresença do presente em nossa vida
cotidiana. Tais noções não são mutuamente excludentes e
podem aparecer sobrepostas nos usos em pesquisas e
estudos.
BARBOSA, Caio Fernandes. O “escorregadio, amorfo e polivalente”
presentismo. Disponível em:
<https://www.historiadaditadura.com.br/post/o-presentismo>. Acesso em: 02
dez. 2023. [Adaptado].
No texto, considera-se que o resultado dos anacronismos
dos historiadores americanos para os estudos de história na
atualidade é
Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Câmara de Anápolis - GO
Prova:
CS-UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO - Analista Administrativo - Letras |
Q2389582
Português
Texto associado
Leia o Texto 5 para responder à questão.
Texto 5
O “escorregadio, amorfo e polivalente” presentismo
O historiador James H. Sweet apresentou um artigo para
anunciar sua preocupação com a forma como a História tem
sido apresentada e interpretada recentemente, influenciada
pelas políticas e identidades do presente. Para o historiador, a
historiografia atual americana vem cometendo dois tipos de
equívocos: ignorar “os valores e costumes das pessoas em
suas próprias épocas” e desprezar “as mudanças ao longo do
tempo, neutralizando a especialização que separa os
historiadores daqueles em outras disciplinas” (Sweet, 2020).
Essas duas formas de anacronismo – ou seja, da tendência em
interpretar eventos e pessoas passadas em termos de valores
e normas atuais – são consideradas por ele como presentismo.
Aos leitores não historiadores, é importante dizer que o
anacronismo é “o mais imperdoável” entre todos os pecados
para um historiador (BLOCH, 2011, p. 144). Nesse caso, a
“acusação” de presentismo é usada para condenar outros e
nunca como uma autoidentificação. O presentismo é sempre
um crime cometido pelo Outro – nossos inimigos, ou forasteiros
profissionais. Trata-se de um uso ofensivo do termo, porque
significa que os historiadores estariam sacrificando sua
objetividade e seu compromisso ético para construir uma ficção
política. Entretanto, o debate em torno do conceito de
presentismo apresenta inúmeras nuances. O historiador norteamericano David Armitage (2023) tipificou cinco usos do
conceito: 1) uma teleologia a partir do presente; 2) a pressão do
presente na reconstrução do passado; 3) as questões do
presente que moldam as perguntas dos historiadores; 4) o
desinteresse do público, estudantes e instituições por períodos
remotos e a prioridade de seus horizontes para questões
contemporâneas; 5) a onipresença do presente em nossa vida
cotidiana. Tais noções não são mutuamente excludentes e
podem aparecer sobrepostas nos usos em pesquisas e
estudos.
BARBOSA, Caio Fernandes. O “escorregadio, amorfo e polivalente”
presentismo. Disponível em:
<https://www.historiadaditadura.com.br/post/o-presentismo>. Acesso em: 02
dez. 2023. [Adaptado].
Segundo o texto, o presentismo é a
Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Câmara de Anápolis - GO
Prova:
CS-UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO - Analista Administrativo - Letras |
Q2389583
Português
Leia o texto a seguir.
Disponível em: <https://www.comoeurealmente.com/>. Acesso em: 02 dez. 2023.
Há na tirinha o pressuposto de que
Disponível em: <https://www.comoeurealmente.com/>. Acesso em: 02 dez. 2023.
Há na tirinha o pressuposto de que
Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Câmara de Anápolis - GO
Prova:
CS-UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO - Analista Administrativo - Letras |
Q2389584
Português
Texto associado
Leia o Texto 6 para responder à questão.
Texto 6
Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?
Um ponto que costuma gerar questionamentos entre os
professores das turmas de alfabetização e de 1º ano do ensino
fundamental é: como se situam os professores da etapa
anterior, no caso, a Educação Infantil, em meio aos processos
que envolvem leitura e escrita? “Antes de entrar nesse assunto,
é importante compreender no que consiste a aprendizagem
inicial da língua escrita”, diz Tatiana Arruda, doutora em
Educação.
Tatiana menciona a autora Magda Soares, para quem
essa aprendizagem contempla dois processos cognitivos e
linguísticos distintos, mas interdependentes: a alfabetização e o
letramento. “A alfabetização é a apropriação do sistema de
escrita alfabético, com suas convenções e regras. Por exemplo,
escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo e
temos um repertório finito de letras, com determinadas
combinações possíveis”, explica a especialista, que possui 19
anos de experiência na Educação Básica.
“Já o letramento é o processo que envolve a capacidade
de uso da escrita e remete às diferentes funções e práticas
sociais e individuais ligadas a essa utilização, como ler,
interpretar e produzir um texto ou ser capaz de pesquisar e
registrar informações.”
Assim, prossegue Tatiana, “sabemos que, segundo as
diretrizes curriculares nacionais da Educação Infantil e a BNCC,
nós não vamos alfabetizar as crianças nessa fase, mas
podemos e devemos inserir práticas de letramento”. De acordo
com ela, cabe então à escola oferecer, de forma sistematizada,
experiências que oportunizem às crianças mais acesso à
cultura escrita.
“Isso pode acontecer em diferentes momentos de leitura,
compreensão e interpretação de textos, com experiências
envolvendo gêneros textuais variados e trazendo o registro
escrito para o cotidiano, com o professor como escriba, e
também estimulando a escrita espontânea das crianças.”
SANTOS, Victor. Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/21199/como-trabalhar-oletramento-na-educacao-infantil> Acesso em: 02 dez. 2023. [Adaptado].
A tese defendida no texto é a de que é
Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Câmara de Anápolis - GO
Prova:
CS-UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO - Analista Administrativo - Letras |
Q2389585
Português
Texto associado
Leia o Texto 6 para responder à questão.
Texto 6
Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?
Um ponto que costuma gerar questionamentos entre os
professores das turmas de alfabetização e de 1º ano do ensino
fundamental é: como se situam os professores da etapa
anterior, no caso, a Educação Infantil, em meio aos processos
que envolvem leitura e escrita? “Antes de entrar nesse assunto,
é importante compreender no que consiste a aprendizagem
inicial da língua escrita”, diz Tatiana Arruda, doutora em
Educação.
Tatiana menciona a autora Magda Soares, para quem
essa aprendizagem contempla dois processos cognitivos e
linguísticos distintos, mas interdependentes: a alfabetização e o
letramento. “A alfabetização é a apropriação do sistema de
escrita alfabético, com suas convenções e regras. Por exemplo,
escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo e
temos um repertório finito de letras, com determinadas
combinações possíveis”, explica a especialista, que possui 19
anos de experiência na Educação Básica.
“Já o letramento é o processo que envolve a capacidade
de uso da escrita e remete às diferentes funções e práticas
sociais e individuais ligadas a essa utilização, como ler,
interpretar e produzir um texto ou ser capaz de pesquisar e
registrar informações.”
Assim, prossegue Tatiana, “sabemos que, segundo as
diretrizes curriculares nacionais da Educação Infantil e a BNCC,
nós não vamos alfabetizar as crianças nessa fase, mas
podemos e devemos inserir práticas de letramento”. De acordo
com ela, cabe então à escola oferecer, de forma sistematizada,
experiências que oportunizem às crianças mais acesso à
cultura escrita.
“Isso pode acontecer em diferentes momentos de leitura,
compreensão e interpretação de textos, com experiências
envolvendo gêneros textuais variados e trazendo o registro
escrito para o cotidiano, com o professor como escriba, e
também estimulando a escrita espontânea das crianças.”
SANTOS, Victor. Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/21199/como-trabalhar-oletramento-na-educacao-infantil> Acesso em: 02 dez. 2023. [Adaptado].
De acordo com Tatiana Arruda, na educação infantil as
atividades de letramento devem