Questões de Concurso Público Prefeitura de Patos - PB 2018 para Professor de Educação Básica II - História
Foram encontradas 2 questões
Ano: 2018
Banca:
EDUCA
Órgão:
Prefeitura de Patos - PB
Prova:
EDUCA - 2018 - Prefeitura de Patos - PB - Professor de Educação Básica II - História |
Q1801472
História
“Origens do regime feudal, diz-se. Onde buscá-las?
Alguns responderam em “Roma”. Outros “na
Germânia”. As razões dessas miragens são evidentes
[…]. Das duas partes, sobretudo, eram empregadas
palavras – tais como “benefício” (beneficium) para os
latinos, “feudo” para os germanos – das quais essas
gerações persistiram em se servir, ainda que lhes
conferindo, sem se dar conta, um conteúdo quase
inteiramente novo. Pois, para o grande desespero dos
historiadores, os homens não têm o hábito, a cada vez
que mudam o costume, de mudar de vocabulário”.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do
historiador. Rio de Janeiro: Zahar. p. 58. (Adaptado).
Neste fragmento, Marc Bloch discute de que forma os
historiadores lidam com a questão das origens, indicando
que:
Ano: 2018
Banca:
EDUCA
Órgão:
Prefeitura de Patos - PB
Prova:
EDUCA - 2018 - Prefeitura de Patos - PB - Professor de Educação Básica II - História |
Q1801473
História
Texto associado
Leia os fragmentos dos textos abaixo e responda:
TEXTO 01
“O problema que eu gostaria de discutir aqui é aquele de
se fazer uma narrativa densa o bastante, para lidar não
apenas com a sequência dos acontecimentos, mas
também com as estruturas – instituições, modos de
pensar, etc. – e se elas atuam como um freio ou um
acelerador para os acontecimentos.”
(Peter Burke. A história dos acontecimentos e o renascimento da
narrativa. In: Peter Burke (Org.). A escrita da história, p. 339).
TEXTO 02
Construir uma narrativa significa combinar um número
de pedaços de informação básica mais ou menos
dispersos, nunca se referindo a “todas as coisas”, em uma
totalidade textual coerente: metaforicamente, é a
transformação de numerosos pontos únicos em linhas
contínuas e superfícies. O historiador passa de
enunciados únicos para generalizações e totalidades
narrativas integradas (coerentes).
TOPOLSKI, Jerzy. O papel da lógica e da estética na construção de
totalidades narrativas na historiografia. In: MALERBA, op. cit., p.
62.
Ao considerarmos, a necessidade de uma “narrativa
densa” em contraposição a ideia de “narrativa
totalizante” na História significa que: