Questões de Concurso Público UFPE 2023 para Engenheiro - Área: Elétrica
Foram encontradas 80 questões
Ano: 2023
Banca:
FADE - UFPE
Órgão:
UFPE
Provas:
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Administrador
|
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Engenheiro - Área: Elétrica |
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Analista de Tecnologia da Informação - Área: Sistemas |
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Produtor Cultural |
Q2289845
Português
Texto associado
Existe um falar certo e um falar errado?
TEXTO 3
Existe um falar certo e um falar errado?
De fato, não há uma oposição categórica entre fala popular e fala
culta, ocorrendo em muitos casos um compartilhamento de
propriedades. Em certos casos, a preferência culta exclui
fortemente a preferência popular; em situações informais,
diminui a distância entre essas variedades, e o falante culto pode
aproximar-se bastante da execução popular, ainda que não em
todos os casos.
As variedades populares flutuam de acordo com a região
geográfica, mas as variedades cultas são um pouco mais
homogêneas, sobretudo em sua forma escrita. Em conclusão, o
que temos são variedades linguísticas de uma mesma língua,
não duas línguas diferentes.
Como todo mundo está cansado de saber, o modo certo não
deriva de nada intrínseco ao português. Não há formas ou
construções intrinsecamente erradas, nem intrinsecamente
certas, com exceção da grafia das palavras, que é a única
matéria linguística sujeita a uma legislação explícita. Assim, o
certo ou errado deriva apenas de uma contingência social. Como
em todas as comunidades sempre se atribui a determinada
classe um prestígio, uma ascendência sobre as demais classes
que compõem essa comunidade, a classe de prestígio atua na
língua. Mas não atua apenas na língua. Ela dita igualmente as
normas de comportamento, o estilo da roupa, o gosto por certo
tipo de música. Entra nessa lista a escolha de determinadas
variedades linguísticas, dentre aquelas que estão à disposição
dos falantes.
Disponível em: https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/wpcontent/uploads/2017/09/Saber-uma-li%CC%81ngua-e%CC%81-separar-o-certo-do-errado.pdf.
Acesso em 20 set. 23. Excerto adaptado.
De acordo com o Texto 3, “a grafia das palavras é a única
matéria linguística sujeita a uma legislação explícita”. A
“legislação” vigente recomenda que:
1) palavras como “cajú” e “caquí” sejam grafadas com acento agudo. 2) não sejam acentuadas palavras com dupla vogal, como “voo” e “leem”. 3) não sejam grafadas com trema palavras como “frequência”, “linguiça” e “arguição”. 4) monossílabos tônicos como “cá”, “nó” e “fé” sejam acentuados.
Estão corretas:
1) palavras como “cajú” e “caquí” sejam grafadas com acento agudo. 2) não sejam acentuadas palavras com dupla vogal, como “voo” e “leem”. 3) não sejam grafadas com trema palavras como “frequência”, “linguiça” e “arguição”. 4) monossílabos tônicos como “cá”, “nó” e “fé” sejam acentuados.
Estão corretas:
Ano: 2023
Banca:
FADE - UFPE
Órgão:
UFPE
Provas:
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Administrador
|
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Engenheiro - Área: Elétrica |
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Analista de Tecnologia da Informação - Área: Sistemas |
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Produtor Cultural |
Q2289846
Português
Texto associado
TEXTO 4
Desde muito cedo, de criancinhas a adolescentes, aprendemos
na escola uma porção de lições de língua portuguesa. Do “bê a
bá”, lá dos primeiros anos da alfabetização, até as orações
subordinadas mais terrificantes do ensino médio, somos sempre
levados a crer que, se aprendemos só o português na escola,
então essa é a única língua falada no país. Reside aí, no entanto,
um mito gigantesco!
O que queremos dizer é que, embora hoje se ensine somente o
português e algumas outras línguas estrangeiras na escola,
nosso país é multilíngue! E esse multilinguismo tem raízes muito
profundas e antigas, que remontam à história da própria
colonização e implantação do português no Brasil.
Como sabemos, antes da chegada dos portugueses às terras
brasileiras, já vivia aqui um sem-número de indígenas. Há
estimativas, por exemplo, de que vivia no Brasil à época do
“descobrimento” uma população estimada entre seis e nove
milhões de indígenas, que falavam perto de 1.200 línguas. Dá
para ver, portanto, que muito antes da colonização, o Brasil já
era um país multilíngue, local onde conviviam povos falantes de
línguas muito diversas e cenário de um intenso intercâmbio
linguístico.
E as línguas indígenas resistem até hoje: são faladas
atualmente, aqui no Brasil, cerca de 170 línguas indígenas, de
diferentes povos, de diferentes regiões do país, e não apenas
aquelas línguas instrumentalizadas pelo ensino escolar. Essa
história de que nosso país é monolíngue, portanto, não passa de
um mito capenga, uma birutice sem fim, fruto de um processo de
genocídio e silenciamento dos povos indígenas e de suas
línguas, que já dura mais de cinco séculos.
Paulo Henrique de Felipe e Wilmar da Rocha D'Angelis. Disponível em:
http://www.roseta.org.br/2019/02/21/linguas-indigenas-e-diversidade-linguistica-no-brasil.Acesso em 20 set. 23. Excerto adaptado.
Qual a principal ideia veiculada pelo Texto 4?
Ano: 2023
Banca:
FADE - UFPE
Órgão:
UFPE
Provas:
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Q2289847
Português
Texto associado
TEXTO 4
Desde muito cedo, de criancinhas a adolescentes, aprendemos
na escola uma porção de lições de língua portuguesa. Do “bê a
bá”, lá dos primeiros anos da alfabetização, até as orações
subordinadas mais terrificantes do ensino médio, somos sempre
levados a crer que, se aprendemos só o português na escola,
então essa é a única língua falada no país. Reside aí, no entanto,
um mito gigantesco!
O que queremos dizer é que, embora hoje se ensine somente o
português e algumas outras línguas estrangeiras na escola,
nosso país é multilíngue! E esse multilinguismo tem raízes muito
profundas e antigas, que remontam à história da própria
colonização e implantação do português no Brasil.
Como sabemos, antes da chegada dos portugueses às terras
brasileiras, já vivia aqui um sem-número de indígenas. Há
estimativas, por exemplo, de que vivia no Brasil à época do
“descobrimento” uma população estimada entre seis e nove
milhões de indígenas, que falavam perto de 1.200 línguas. Dá
para ver, portanto, que muito antes da colonização, o Brasil já
era um país multilíngue, local onde conviviam povos falantes de
línguas muito diversas e cenário de um intenso intercâmbio
linguístico.
E as línguas indígenas resistem até hoje: são faladas
atualmente, aqui no Brasil, cerca de 170 línguas indígenas, de
diferentes povos, de diferentes regiões do país, e não apenas
aquelas línguas instrumentalizadas pelo ensino escolar. Essa
história de que nosso país é monolíngue, portanto, não passa de
um mito capenga, uma birutice sem fim, fruto de um processo de
genocídio e silenciamento dos povos indígenas e de suas
línguas, que já dura mais de cinco séculos.
Paulo Henrique de Felipe e Wilmar da Rocha D'Angelis. Disponível em:
http://www.roseta.org.br/2019/02/21/linguas-indigenas-e-diversidade-linguistica-no-brasil.Acesso em 20 set. 23. Excerto adaptado.
Segundo informações do Texto 4,
Ano: 2023
Banca:
FADE - UFPE
Órgão:
UFPE
Provas:
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Q2289848
Português
Texto associado
TEXTO 4
Desde muito cedo, de criancinhas a adolescentes, aprendemos
na escola uma porção de lições de língua portuguesa. Do “bê a
bá”, lá dos primeiros anos da alfabetização, até as orações
subordinadas mais terrificantes do ensino médio, somos sempre
levados a crer que, se aprendemos só o português na escola,
então essa é a única língua falada no país. Reside aí, no entanto,
um mito gigantesco!
O que queremos dizer é que, embora hoje se ensine somente o
português e algumas outras línguas estrangeiras na escola,
nosso país é multilíngue! E esse multilinguismo tem raízes muito
profundas e antigas, que remontam à história da própria
colonização e implantação do português no Brasil.
Como sabemos, antes da chegada dos portugueses às terras
brasileiras, já vivia aqui um sem-número de indígenas. Há
estimativas, por exemplo, de que vivia no Brasil à época do
“descobrimento” uma população estimada entre seis e nove
milhões de indígenas, que falavam perto de 1.200 línguas. Dá
para ver, portanto, que muito antes da colonização, o Brasil já
era um país multilíngue, local onde conviviam povos falantes de
línguas muito diversas e cenário de um intenso intercâmbio
linguístico.
E as línguas indígenas resistem até hoje: são faladas
atualmente, aqui no Brasil, cerca de 170 línguas indígenas, de
diferentes povos, de diferentes regiões do país, e não apenas
aquelas línguas instrumentalizadas pelo ensino escolar. Essa
história de que nosso país é monolíngue, portanto, não passa de
um mito capenga, uma birutice sem fim, fruto de um processo de
genocídio e silenciamento dos povos indígenas e de suas
línguas, que já dura mais de cinco séculos.
Paulo Henrique de Felipe e Wilmar da Rocha D'Angelis. Disponível em:
http://www.roseta.org.br/2019/02/21/linguas-indigenas-e-diversidade-linguistica-no-brasil.Acesso em 20 set. 23. Excerto adaptado.
Releia o trecho: “Essa história de que nosso país é
monolíngue, portanto, não passa de um mito capenga, uma
birutice sem fim […]”. Com o conectivo destacado, os
autores do Texto 4 sinalizam ao leitor que estão
Ano: 2023
Banca:
FADE - UFPE
Órgão:
UFPE
Provas:
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Administrador
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FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Engenheiro - Área: Elétrica |
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Analista de Tecnologia da Informação - Área: Sistemas |
FADE - UFPE - 2023 - UFPE - Produtor Cultural |
Q2289849
Português
Texto associado
TEXTO 4
Desde muito cedo, de criancinhas a adolescentes, aprendemos
na escola uma porção de lições de língua portuguesa. Do “bê a
bá”, lá dos primeiros anos da alfabetização, até as orações
subordinadas mais terrificantes do ensino médio, somos sempre
levados a crer que, se aprendemos só o português na escola,
então essa é a única língua falada no país. Reside aí, no entanto,
um mito gigantesco!
O que queremos dizer é que, embora hoje se ensine somente o
português e algumas outras línguas estrangeiras na escola,
nosso país é multilíngue! E esse multilinguismo tem raízes muito
profundas e antigas, que remontam à história da própria
colonização e implantação do português no Brasil.
Como sabemos, antes da chegada dos portugueses às terras
brasileiras, já vivia aqui um sem-número de indígenas. Há
estimativas, por exemplo, de que vivia no Brasil à época do
“descobrimento” uma população estimada entre seis e nove
milhões de indígenas, que falavam perto de 1.200 línguas. Dá
para ver, portanto, que muito antes da colonização, o Brasil já
era um país multilíngue, local onde conviviam povos falantes de
línguas muito diversas e cenário de um intenso intercâmbio
linguístico.
E as línguas indígenas resistem até hoje: são faladas
atualmente, aqui no Brasil, cerca de 170 línguas indígenas, de
diferentes povos, de diferentes regiões do país, e não apenas
aquelas línguas instrumentalizadas pelo ensino escolar. Essa
história de que nosso país é monolíngue, portanto, não passa de
um mito capenga, uma birutice sem fim, fruto de um processo de
genocídio e silenciamento dos povos indígenas e de suas
línguas, que já dura mais de cinco séculos.
Paulo Henrique de Felipe e Wilmar da Rocha D'Angelis. Disponível em:
http://www.roseta.org.br/2019/02/21/linguas-indigenas-e-diversidade-linguistica-no-brasil.Acesso em 20 set. 23. Excerto adaptado.
Segundo os autores do Texto 4, “Essa história de que
nosso país é monolíngue […] não passa de um mito
capenga…”. No contexto em que se insere, a ideia de “mito
capenga” significa mito