Questões de Concurso Público TRE-AC 2003 para Analista Judiciário - Taquigrafia
Foram encontradas 8 questões
Ano: 2003
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-AC
Provas:
FCC - 2003 - TRE-AC - Analista Judiciário - Área Judiciária
|
FCC - 2003 - TRE-AC - Analista Judiciário - Taquigrafia |
Q38899
Português
Texto associado
O caso Amina Lawal
A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia sido condenada à morte por apedrejamento pela acusação de adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da comunidade internacional. Ela está longe, entretanto, de significar
uma melhora da situação das mulheres no país. Na verdade, a "solução" encontrada pelos juízes da corte islâmica de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal foi absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime" (sexo fora do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da pena foram postos em questão. A sentença, porém, aliviou a pressão internacional sobre o governo nigeriano.
O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi sentenciada em primeira instância, em março de 2002, no Estado de Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a corrente dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
A absolvição representa um alívio para o governo do presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o apedrejamento fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um tribunal laico, uma eventual liberação de Lawal - vista por observadores como certa - poderia desencadear uma guerra civil entre os muçulmanos do norte do país e os cristãos do sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a questão dos direitos humanos está longe de equacionada. No
mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana noticiava a condenação ao apedrejamento de um acusado de sodomia.
(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)
Entende-se que "o caso Amina Lawal", tal como o expõe o texto, representou,
Ano: 2003
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-AC
Provas:
FCC - 2003 - TRE-AC - Analista Judiciário - Área Judiciária
|
FCC - 2003 - TRE-AC - Analista Judiciário - Taquigrafia |
Q38902
Português
Texto associado
O caso Amina Lawal
A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia sido condenada à morte por apedrejamento pela acusação de adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da comunidade internacional. Ela está longe, entretanto, de significar
uma melhora da situação das mulheres no país. Na verdade, a "solução" encontrada pelos juízes da corte islâmica de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal foi absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime" (sexo fora do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da pena foram postos em questão. A sentença, porém, aliviou a pressão internacional sobre o governo nigeriano.
O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi sentenciada em primeira instância, em março de 2002, no Estado de Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a corrente dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
A absolvição representa um alívio para o governo do presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o apedrejamento fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um tribunal laico, uma eventual liberação de Lawal - vista por observadores como certa - poderia desencadear uma guerra civil entre os muçulmanos do norte do país e os cristãos do sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a questão dos direitos humanos está longe de equacionada. No
mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana noticiava a condenação ao apedrejamento de um acusado de sodomia.
(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)
Considerando-se o contexto, há equivalência de sentido entre uma expressão do texto e a que se apresenta em seguida em:
Ano: 2003
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-AC
Provas:
FCC - 2003 - TRE-AC - Analista Judiciário - Área Judiciária
|
FCC - 2003 - TRE-AC - Analista Judiciário - Taquigrafia |
Q38906
Português
Texto associado
O caso Amina Lawal
A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia sido condenada à morte por apedrejamento pela acusação de adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da comunidade internacional. Ela está longe, entretanto, de significar
uma melhora da situação das mulheres no país. Na verdade, a "solução" encontrada pelos juízes da corte islâmica de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal foi absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime" (sexo fora do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da pena foram postos em questão. A sentença, porém, aliviou a pressão internacional sobre o governo nigeriano.
O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi sentenciada em primeira instância, em março de 2002, no Estado de Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a corrente dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
A absolvição representa um alívio para o governo do presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o apedrejamento fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um tribunal laico, uma eventual liberação de Lawal - vista por observadores como certa - poderia desencadear uma guerra civil entre os muçulmanos do norte do país e os cristãos do sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a questão dos direitos humanos está longe de equacionada. No
mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana noticiava a condenação ao apedrejamento de um acusado de sodomia.
(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)
Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada.
O segmento sublinhado na frase acima pode ser corretamente substituído, mantendo-se o sentido da frase, por:
O segmento sublinhado na frase acima pode ser corretamente substituído, mantendo-se o sentido da frase, por:
Q2258672
Português
Texto associado
O caso Amina Lawal
A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia
sido condenada à morte por apedrejamento pela acusação de
adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da
comunidade internacional. Ela está longe, entretanto, de significar uma melhora da situação das mulheres no país. Na
verdade, a "solução" encontrada pelos juízes da corte islâmica
de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal
foi absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime" (sexo fora
do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da
pena foram postos em questão. A sentença, porém, aliviou a
pressão internacional sobre o governo nigeriano.
O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi sentenciada
em primeira instância, em março de 2002, no Estado de
Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a Anistia Internacional,
a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser
casada. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da
criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais
com Amina e nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki
de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a
corrente dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova
bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora
confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
A absolvição representa um alívio para o governo do
presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o apedrejamento
fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um
tribunal laico, uma eventual liberação de Lawal – vista por
observadores como certa – poderia desencadear uma guerra
civil entre os muçulmanos do norte do país e os cristãos do
sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a
questão dos direitos humanos está longe de equacionada. No
mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana
noticiava a condenação ao apedrejamento de um acusado de
sodomia.
(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)
Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da
criança apenas negou que tivesse mantido relações
sexuais com Amina e nem foi a juízo.
Na frase acima, o sentido algo irônico de curiosamente liga-se ao fato de que
Na frase acima, o sentido algo irônico de curiosamente liga-se ao fato de que
Q2258686
Português
Os funcionários que se recusam a seguir as orientações
desta chefia sofrerão sanções. Em vista da ampla divulgação dessas orientações, não se aceitará a justificativa de
que não se conhecia a matéria.
Há grande economia verbal na correta substituição dos elementos sublinhados no trecho acima por estas palavras que, respectivamente, correspondem a eles:
Há grande economia verbal na correta substituição dos elementos sublinhados no trecho acima por estas palavras que, respectivamente, correspondem a eles: