Questões de Concurso Público FAPESC 2022 para Jornalista
Foram encontradas 4 questões
Q2049296
Jornalismo
Analise as afirmativas abaixo sobre a entrevista
jornalística.
1. Toda a entrevista jornalística deve ser pautada, planejada para mostrar profissionalismo.
2. Numa entrevista jornalística, as perguntas genéricas, que muitas vezes revelam falta de preparo do entrevistador, devem ser evitadas.
3. Apesar de pautada e planejada, muitas vezes o entrevistador mudará o rumo da entrevista diante de novas informações importantes.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. Toda a entrevista jornalística deve ser pautada, planejada para mostrar profissionalismo.
2. Numa entrevista jornalística, as perguntas genéricas, que muitas vezes revelam falta de preparo do entrevistador, devem ser evitadas.
3. Apesar de pautada e planejada, muitas vezes o entrevistador mudará o rumo da entrevista diante de novas informações importantes.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Q2049297
Jornalismo
Leia o texto abaixo:
“Apesar das fontes primeiras de inspiração virem de Portugal, Inglaterra e França, é do jornalismo americano, depois da Segunda Guerra Mundial, que o jornalismo brasileiro sofre maior influência. Consequência inevitável da evolução do capitalismo nacional e da maneira como ele se encaixa no sistema capitalista internacional, o gênero magazine chega fazendo moda e passa a conceder à entrevista a importância que ela possui hoje. (…)
Não custa lembrar que o conceito clássico de magazine é de extensão da imprensa diária. São publicações editadas com o objetivo de comentar e opinar sobre os assuntos mais variados e dar uma visão aprofundada dos temas da natureza humana.”
Muhlhaus, Carla – Por trás da entrevista – ed. Record, 2007, São Paulo, p.18-19.
Tendo como base o texto e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta em relação à entrevista jornalística.
“Apesar das fontes primeiras de inspiração virem de Portugal, Inglaterra e França, é do jornalismo americano, depois da Segunda Guerra Mundial, que o jornalismo brasileiro sofre maior influência. Consequência inevitável da evolução do capitalismo nacional e da maneira como ele se encaixa no sistema capitalista internacional, o gênero magazine chega fazendo moda e passa a conceder à entrevista a importância que ela possui hoje. (…)
Não custa lembrar que o conceito clássico de magazine é de extensão da imprensa diária. São publicações editadas com o objetivo de comentar e opinar sobre os assuntos mais variados e dar uma visão aprofundada dos temas da natureza humana.”
Muhlhaus, Carla – Por trás da entrevista – ed. Record, 2007, São Paulo, p.18-19.
Tendo como base o texto e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta em relação à entrevista jornalística.
Q2049311
Jornalismo
“O Jornalismo viu nascer, nos últimos tempos, um novo
tipo de profissional, um elemento diferente dos demais.
Nas entrevistas se tornou comum a presença desse
personagem que tem preocupações que o individualizam dos seus companheiros. Além disso, faz perguntas
extremamente objetivas e sempre necessita realizar
seu trabalho antes dos outros. Muitos profissionais da
imprensa escrita acham-no, inclusive, inconveniente e
até desrespeitoso, pela maneira agitada e apressada de
atuar. Esse novo profissional, o repórter de telejornal,
nunca está só, como é o caso da imprensa escrita.”
SQUIRRA, Sebastião – Aprender Telejornalismo, produção é técnica – ed. Brasiliense, 2ª ed. 1993, São Paulo, p.75.
Analise as afirmativas abaixo partindo do texto e dos seus conhecimentos sobre o trabalho prático do repórter de televisão.
1. Na busca pela objetividade, o entrevistador de televisão deve deixar sempre o entrevistado à vontade, sem interrompê-lo, para que ele consiga terminar o raciocínio.
2. Uma das funções do repórter de televisão é a produção de contraplanos (regra dos 180°): o repórter refaz as perguntas ao entrevistado com o objetivo de auxiliar a edição.
3. Umas das funções práticas do repórter de televisão é deixar o microfone com o entrevistado, com o objetivo de deixá-lo ainda mais à vontade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
SQUIRRA, Sebastião – Aprender Telejornalismo, produção é técnica – ed. Brasiliense, 2ª ed. 1993, São Paulo, p.75.
Analise as afirmativas abaixo partindo do texto e dos seus conhecimentos sobre o trabalho prático do repórter de televisão.
1. Na busca pela objetividade, o entrevistador de televisão deve deixar sempre o entrevistado à vontade, sem interrompê-lo, para que ele consiga terminar o raciocínio.
2. Uma das funções do repórter de televisão é a produção de contraplanos (regra dos 180°): o repórter refaz as perguntas ao entrevistado com o objetivo de auxiliar a edição.
3. Umas das funções práticas do repórter de televisão é deixar o microfone com o entrevistado, com o objetivo de deixá-lo ainda mais à vontade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Q2049319
Jornalismo
Texto associado
Leia o trecho da entrevista abaixo:
O samba cura
Em recuperação, Beth Carvalho
prepara repertório que viajará o País
30 de agosto de 2013 - Roberta Pennafort / RIO
- O Estado de S.Paulo
A primeira aparição pública de Beth Carvalho, superado o período de internação, foi no dia 10. Era o show
comemorativo dos 30 anos de carreira de Zeca Pagodinho, o afilhado mais bem-sucedido da madrinha do
samba. Beth fez um dueto com ele de Camarão Que
Dorme a Onda Leva, o embrião da transformação do
ex-feirante, camelô, contínuo e anotador de jogo do
bicho no sambista mais adorado pelos brasileiros. A
cantora gravou o hoje clássico de Zeca, Beto Sem Braço
e Arlindo Cruz no disco Suor no Rosto, de 1983, fazendo
daquele ano o marco inicial oficial da carreira do amigo.
O Citibank Hall, no Rio, vibrou. Beth não foi até o
palco: cantou do camarote, e a sua imagem foi transmitida pelo telão. O acesso era muito tortuoso para
quem ainda precisa de um andador e de uma cadeira
de rodas.
A dificuldade para se deslocar não a põe para baixo.
Apelidou o andador de “Beth Esqui”, por ter guidons, e
a cadeira, de “Beth Móvel”. Faz fisioterapia duas vezes
por semana, tem enfermeira, toma os seus remédios.
Aos 20 minutos de entrevista ao Estado, sentada entre
o banjo e as almofadas em diferentes tons de verde e
rosa, ela avisa que não quer mais papo de doença. “A
gente está falando muito de hospital, não?”
As referências à escola de samba querida, a Mangueira,
colorem a sala, ornada com cartazes de shows, fotos
com Cartola, Nelson Cavaquinho e outros compositores das quais é porta-estandarte. São dezenas de marcos de uma trajetória desde os anos 1960 pontuada
pela descoberta de autores talentosos, por prêmios e
expressivas vendagens de discos.
“Uma animadíssima festa musical”, nas palavras do
jornalista Sergio Cabral, que escreveu o texto de divulgação de Nosso Samba Tá Na Rua, o CD é o 33.º de
uma lista de trabalhos que remonta a 1969, o ano do
LP inaugural, Andança.
Filha de uma casa musical - o pai era amigo de medalhões da velha guarda da MPB, como Elizeth Cardoso,
Silvio Caldas e Aracy de Almeida; a avó tocava banjo e
violão -, Elizabeth Santos Leal de Carvalho já dedilhava
cordas quando criança. Adolescente, adorava bossa
nova, ia a festinhas e dava aulas de violão. Em 1965, gravou um compacto com a música Por Quem Morreu
de Amor, de uma das duplas símbolos da bossa nova,
Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. No ano seguinte,
encharcada de samba, participaria de shows com
Nelson Sargento e Noca da Portela.
Os festivais seriam seu chão - Andança, terceiro lugar
no Festival Internacional da Canção de 1968, é até
hoje um dos momentos-karaokê nos shows. Com a
música de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho
Tapajós, Beth iria se tornar conhecida por todo o País.
Desde os anos 1970 popular, gravou um LP por ano,
sempre com inéditas garimpadas entre compositores
só conhecidos por seus pares. Foi assim até meados
dos anos 1990, com a entrada em cena do CD, ela se
recorda. (…)
Assinale a alternativa correta a respeito da classificação da entrevista.