Questões de Concurso Público FCEE-SC 2022 para Médico Psiquiatra

Em indivíduos insones há uma diminuição da atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), alteração que está associada à promoção de vigília.

Estudos com espectroscopia por ressonância magnética demonstraram um aumento dos níveis de GABA em indivíduos com insônia, quando comparados com indivíduos normais.

A adenosina, produto de metabolismo das células cerebrais que se acumula durante a vigília, age diretamente na VLPO (Área pré-óptica ventrolateral), predispondo ao sono.

Estudos com PET e RNM-funcional (ressonância nuclear magnética funcional) em insones têm demonstrado alterações regionais, com aumento do metabolismo, particularmente, envolvendo ínsula, amígdala e hipocampo.

Os indivíduos com insônia de duração maior que cinco anos apresentam níveis de melatonina maiores quando comparados com aqueles com evolução inferior a cinco anos.

O transtorno do espectro autista é diagnosticado quatro vezes mais frequentemente no sexo feminino do que no masculino.

Quando um transtorno do espectro autista está associado a uma mutação genética conhecida, há sempre penetrância completa.

Idade parental avançada, baixo peso ao nascer ou exposição fetal ao lítio podem contribuir para o risco de transtorno do espectro autista no bebê.

O indivíduo que apresenta prejuízo na comunicação social e nas interações sociais, mas não exibe comportamentos ou interesses restritos ou repetitivos, podem preencher critérios para transtorno da comunicação social (pragmática) em vez de transtorno do espectro autista.

O transtorno do espectro autista é um transtorno degenerativo, sendo comum que aprendizagem e compensação diminuam consideravelmente ao longo da vida.