Questões de Concurso Público Prefeitura de São José dos Campos - SP 2023 para Professor II - História
Foram encontradas 17 questões
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344292
História
“A história, que por muito tempo foi considerada um gênero
literário, uma arte, embora devesse ter compromisso com a
verdade – nas palavras de Tucídides (em História da Guerra do
Peloponeso) ‘devesse ter a preocupação em contar como as coisas
se passaram, extraindo delas lições’ –, vai ser designada uma
ciência ainda no século XVIII, com os pensadores iluministas. Mas
será no início do século XIX que, em grande medida, a prática
historiográfica passa a obedecer a regras distintas daquelas as que
presidiram a escrita da história desde a Antiguidade Clássica, com
o deslizamento e alteração de sentido do topos da historia
magistra vitae”.
(Albuquerque Júnior, Durval Muniz de. Forma de escrever e ensinar a história hoje. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 23).
Considerando as novas regras que presidiram a escrita da história no século XIX, pode-se afirmar que os historiadores propuseram
(Albuquerque Júnior, Durval Muniz de. Forma de escrever e ensinar a história hoje. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 23).
Considerando as novas regras que presidiram a escrita da história no século XIX, pode-se afirmar que os historiadores propuseram
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344293
História
“Embora não ocupe em sua obra um maior destaque, uma vez que
as suas preocupações principais estavam em outros domínios,
como o da metafísica e da epistemologia, a moral e a estética, ou
mesmo da ciência e da matemática, Immanuel Kant (1724-1804)
publicou, em 1784, um ensaio com o curioso título de A Ideia de
Uma História Universal de Um Ponto de Vista Cosmopolita. Obra
cujas ideias vieram a influenciar outros pensadores, como o do
princípio teleológico que atraiu a Hegel, mas que também
ganharam adversários mordazes, como foi o caso de Herder.”
(ABREU, Gilberto. A deserção da História: pós-modernidade e neoliberalismo como armas ideológicas do capitalismo global. Curitiba: Appris, 2017. p. 81).
Na obra A Ideia de Uma História Universal de Um Ponto de Vista Cosmopolita, Immanuel Kant acompanha a tendência do pensamento europeu do século XVIII que se fundamentava em
(ABREU, Gilberto. A deserção da História: pós-modernidade e neoliberalismo como armas ideológicas do capitalismo global. Curitiba: Appris, 2017. p. 81).
Na obra A Ideia de Uma História Universal de Um Ponto de Vista Cosmopolita, Immanuel Kant acompanha a tendência do pensamento europeu do século XVIII que se fundamentava em
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344294
História
“A escrita da história implica, portanto, a produção de um discurso
no qual um narrador oculto ou explicito, o historiador, recompõe,
recria, produz fatos e processos a partir das fontes – documentos
definidos e classificados institucionalmente ou não -, de forma a
atribuir sentido aos processos objetos de análise, buscando
compreendê-los e explicá-los na perspectiva da sociedade ou dos
grupos que os vivenciaram. Mas a compreensão e a explicação são
aquelas de uma pessoa de seu tempo, com suas referências
culturais e também teóricas. O pensamento histórico que realiza
análise histórica, é do historiador que é um homem ou mulher de
uma comunidade profissional de seu tempo. Nesse contexto, o
anacronismo é inevitável?”
(MONTEIRO, Ana Maria. Tempo presente no ensino de História: o anacronismo em questão. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 194)
A pesquisa e a escrita historiográfica são plenas de questões que desafiam o historiador no exercício de seu ofício. A partir da interpretação do texto, é correto afirmar que
(MONTEIRO, Ana Maria. Tempo presente no ensino de História: o anacronismo em questão. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 194)
A pesquisa e a escrita historiográfica são plenas de questões que desafiam o historiador no exercício de seu ofício. A partir da interpretação do texto, é correto afirmar que
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344295
História
“No decorrer dos séculos, tanto na literatura quanto em registos
históricos, as narrativas generalizam a participação do originário
como “índio”, colaborando para afirmar a sua nãocontemporaneidade, como se fossem um todo homogêneo, iguais
entre si e fazendo parte apenas do passado. As abordagens, feitas
a partir desses materiais, levaram a concluir que os Povos
Originários não fazem parte da sociedade e que essas relações só
se efetivaram na época da chegada dos colonizadores ao Brasil.
Diante dessas realidades, atualmente, a voz originária ecoa forte e
lúcida. E sua escrita torna-se a possibilidade de legitimação de sua
narrativa ancestral.”
(Boacé Uchô: a História está na trilha. Narrativas e memórias do povo Puri da Serra da Mantiqueira. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020, p. 23)
Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que a escrita sobre os povos originários foi pautada por uma narrativa de
(Boacé Uchô: a História está na trilha. Narrativas e memórias do povo Puri da Serra da Mantiqueira. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020, p. 23)
Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que a escrita sobre os povos originários foi pautada por uma narrativa de
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344296
História
Elizabeth 2ª: a memória do passado colonial que gera
críticas ao legado da rainha Elizabeth 2ª na África
A morte da rainha Elizabeth 2ª gerou uma onda de pesar e de homenagens tocantes por parte de líderes mundiais e também do público em geral.
Muitos nas antigas colônias britânicas saudaram abertamente a memória da rainha, enquanto outros compartilharam fotos da monarca durante visitas aos seus respectivos países.
Mas a admiração não é unânime. Para alguns, sua morte reacendeu memórias da muitas vezes sangrenta história colonial britânica - atrocidades contra populações indígenas, roubo de estátuas e artefatos de nações do oeste da África, ouro e diamantes da África do Sul e da Índia, escravidão e opressão.
Enquanto o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, descreveu a rainha como uma figura pública extraordinária que deveria ser lembrada com carinho por muitos ao redor do mundo, o opositor partido Combatentes pela Liberdade Econômica (EFF, na sigla em inglês) disse que não estaria entre aqueles lamentando a morte.
“Durante seus 70 anos de reinado como rainha, ela nunca reconheceu crimes que o Reino Unido e sua família perpetraram pelo mundo, e era na verdade uma porta-bandeira orgulhosa dessas atrocidades", disse o partido, o terceiro maior do país, em um comunicado. "Para nós, sua morte é uma lembrança de um período muito trágico neste país e na história da África”, diz o comunicado. Nas redes sociais, as críticas foram muito além.
Artigo de Nomsa Maseko https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62871616
A partir da leitura do artigo jornalístico, podemos afirmar que o caso noticiado é representativo
A morte da rainha Elizabeth 2ª gerou uma onda de pesar e de homenagens tocantes por parte de líderes mundiais e também do público em geral.
Muitos nas antigas colônias britânicas saudaram abertamente a memória da rainha, enquanto outros compartilharam fotos da monarca durante visitas aos seus respectivos países.
Mas a admiração não é unânime. Para alguns, sua morte reacendeu memórias da muitas vezes sangrenta história colonial britânica - atrocidades contra populações indígenas, roubo de estátuas e artefatos de nações do oeste da África, ouro e diamantes da África do Sul e da Índia, escravidão e opressão.
Enquanto o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, descreveu a rainha como uma figura pública extraordinária que deveria ser lembrada com carinho por muitos ao redor do mundo, o opositor partido Combatentes pela Liberdade Econômica (EFF, na sigla em inglês) disse que não estaria entre aqueles lamentando a morte.
“Durante seus 70 anos de reinado como rainha, ela nunca reconheceu crimes que o Reino Unido e sua família perpetraram pelo mundo, e era na verdade uma porta-bandeira orgulhosa dessas atrocidades", disse o partido, o terceiro maior do país, em um comunicado. "Para nós, sua morte é uma lembrança de um período muito trágico neste país e na história da África”, diz o comunicado. Nas redes sociais, as críticas foram muito além.
Artigo de Nomsa Maseko https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62871616
A partir da leitura do artigo jornalístico, podemos afirmar que o caso noticiado é representativo