Questões de Concurso Público Prefeitura de Vitória - ES 2024 para PEB III - História

Foram encontradas 4 questões

Q2465574 Pedagogia
Onde estavam os tupinambás, os aimarás, os quicongos, os iorubás, os xavantes, os quichuas, o povo de mina, na chamada Idade Antiga ou Idade Média? Teremos de fazer como certa vez me ensinou um jongueiro: ”meu filho, havemos de cismar com as coisas do mundo “. O desafio nos demanda outros movimentos, mirando uma virada linguística/epistemológica que seja implicada na luta por justiça cognitiva e pela pluriversalização do mundo. Devemos credibilizar gramáticas produzidas por outras presenças e enunciadas por outros movimentos para, então, praticarmos o que, inspirado em Exu e nas encruzilhadas, eu chamo de cruzo. (RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019. p. 14-15)
A proposta pedagógica do autor implica em romper com visões históricas fundadas na
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Q2465579 Pedagogia
O campo da filogenia digital traz diversas aproximações com o método histórico. Parte do método histórico se estabeleceu por meio da comparação entre diferentes manuscritos, de modo a apontar, mediante o exame minucioso de suas características particulares quais eram as famílias e linhagens documentais que haviam chegado até o presente. Além disso, com comparação entre manuscritos, buscava-se eliminar os equívocos ocasionados pela passagem do tempo para chegar à versão mais próxima às intenções originais do autor. (PEREIRA, Mateus Henrique de Faria; NICODEMO, Thiago Lima; ARAUJO, Valdei Lopes de. A indústria das fakenews como um problema historiográfico: atualismo e política em um presente agitado. In: IEGELSKI, Francine; MÜLLER, Angélica (orgs). História do Tempo presente: mutações e reflexões. Roi de Janeiro: FGV, 2022. p. 178)

O ensino de História vem sendo impactado pela presença da cultura digital. A filogenia digital oferece possibilidades de diálogos com as práticas historiadoras no âmbito da academia e do ensino básico, uma vez que
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Q2465583 Pedagogia
Documento 1: Um certo segmento do cinema brasileiro se instituiu como ”lugar de memória”, onde diretores, roteiristas, atores e produtores, bem como o próprio público que prestigiou os filmes se esforçaram em retomar e monumentalizar certos acontecimentos ou problemáticas da história do Brasil. (FERREIRA, Jorge; SOARES , Mariza. A História vai ao cinema. Rio de Janeiro: Record, 2012, p. 12).
Documento 2: Observe o cartaz alusivo ao filme Independência ou Morte, dirigido por Carlos Coimbra, e lançado em 1972, em plena vigência da ditadura civil-militar   Imagem associada para resolução da questão


Um professor de História seleciona os dois documentos para a elaboração de um plano de aula sobre a independência do Brasil. Na justificativa, o professor argumenta que pretende tratar o filme como
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Q2465588 Pedagogia
Há cerca de dois mil anos, indígenas viviam em cidades com estruturas complexas na região da bacia do Rio Upano, na Amazônia equatoriana. É o que mostra uma nova pesquisa que identificou construções soterradas na região. As estruturas foram capturadas em imagens 3D, por meio de um mapeamento que utilizou a tecnologia Lidar. Ela consiste em liberar pulsos de laser de um drone ou avião, capturando até mesmo construções no solo que estão cobertas por vegetação.
Stéphen Rostain, autor do estudo, já havia identificado estruturas na região há mais de duas décadas. “Eu não tinha certeza de como tudo se encaixava”, disse Rostain. Agora, no artigo publicado na revista Science, ele descreve o que parece ser a civilização amazônica complexa mais antiga.
Os assentamentos eram ocupados pelo povo Upano, entre 500 a.C. a 600 d.C. Dessa forma, essa civilização indígena existia no mesmo período que o Império Romano, na Europa.
Em geral, os pesquisadores encontraram estruturas cerimoniais, residências, estradas e também campos agrícolas com canais de drenagem. Mas elas não eram feitas de pedras, como aquelas de outras civilizações complexas – maias e astecas, por exemplo.
De acordo com especialistas, essa sociedade indígena construía com barro. Então, para erguer construções tão complexas, foi necessário um sistema de trabalho organizado. “Era um vale perdido de cidades. É incrível.”, disse Rostain.
Isso indica que na região havia uma ocupação muito densa e uma sociedade extremamente complexa. Embora seja difícil estimar a população, os cientistas acreditam que o local abrigava algo entre 10 mil e 30 mil pessoas – um número semelhante à quantidade de habitantes da cidade de Londres durante a era romana. Enquanto muitas pessoas pensam que a Amazônia abriga apenas grupos pequenos e isolados de pessoas, os resultados da nova pesquisa demonstram que a região também abrigava sociedades elaboradas.
“Sempre houve uma incrível diversidade de pessoas e assentamentos na Amazônia, não apenas uma maneira de viver. Estamos apenas aprendendo mais sobre eles”, disse Rostain.”
Imagem associada para resolução da questão


Ao propor usar a reportagem em uma turma de ensino fundamental II, o professor de história tem como objetivo
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Respostas
1: B
2: A
3: A
4: A