Questões de Concurso Público CEMIG - MG 2023 para Analista Empresarial - Formação Direito
Foram encontradas 2 questões
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
CEMIG - MG
Provas:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - CEMIG - MG - Advogado - Formação Direito
|
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - CEMIG - MG - Analista Empresarial - Formação Direito |
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - CEMIG - MG - Analista Empresarial Nível 14 - Formação Tecnologia da Informação |
Q2305271
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.
TEXTO I
Varrer as redes sociais para debaixo
do tapete não é solução
O Brasil caminha para fechar o ano com mais de
171 milhões de usuários de redes sociais, de acordo
com o portal de estatísticas Statisa. Desse contingente,
fazem parte crianças e jovens que, mesmo sem idade
para oficialmente criarem contas e perfis nas plataformas,
têm algum tipo de contato com o conteúdo que transita
por elas. Diante desse fato, há dois caminhos possíveis:
proibir ou educar. A proibição, embora tentadora, significa
ignorar que pré-adolescentes e adolescentes já estão
expostos ao que as redes sociais têm de melhor e de
pior, sem que necessariamente estejam preparados para
fazer essa distinção. Educar é trabalhoso, mas talvez
seja a solução mais efetiva diante daquilo que parece
um caminho sem volta: a influência de novas tecnologias
digitais na maneira como nos comunicamos, interagimos
com o mundo e vivemos.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo
decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings
(como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais,
argumentando que a restrição visa “garantir um
ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos
considerados inapropriados e / ou excessivo de redes,
que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir
no andamento das atividades pedagógicas”.
Enxergar tais plataformas apenas como obstáculo é,
de certa forma, se eximir da responsabilidade de guiar
seu uso consciente e crítico. É privar os estudantes do
acesso a conteúdos que podem enriquecer as aulas
e torná-las mais conectadas com a realidade em que
vivem. É dificultar o exercício da autoexpressão, já que
jovens poderiam usar as redes de maneira positiva
para mobilizar e engajar a comunidade escolar na
resolução de problemas de sua região. Isso não significa
uma defesa incondicional das redes. Pelo contrário:
só poderemos participar da construção de um
ecossistema digital melhor se pudermos conhecê-lo,
entendendo a engrenagem por trás das plataformas, seu
modelo de negócios, o modus operandi dos algoritmos,
o papel dos influenciadores e tantos outros fenômenos
que, feliz ou infelizmente, já fazem parte de nossas
vidas. [...] Hoje, currículos são construídos levando em
consideração a relevância da internet em nossas vidas
e a necessidade de “desvendá-la”, de modo a minimizar
os riscos e ampliar as oportunidades de quem está
conectado. [...]
Educar para as redes proporcionará aos estudantes um
olhar mais crítico para consumir as informações que
por elas transitam e responsabilidade para produzir e
compartilhar conteúdos, entendendo o alcance que
sua voz pode ter. A construção de tais competências
é também pilar para que as crianças e jovens de
hoje se tornem adultos mais conscientes do poder da
comunicação, aptos a compreender que as redes sociais
podem ser usadas para propagar fake news e discurso
de ódio, mas também para o exercício da cidadania
e a diversidade de vozes numa sociedade cada vez
mais conectada.
Num país de tamanha desigualdade como o Brasil,
não se pode ignorar que uma parte dos estudantes
sequer conta com internet estável nas escolas.
Ainda assim, ignorar a existência das redes sociais não é
uma boa solução — e pode, inclusive, ampliar a distância
entre os jovens que têm a oportunidade de vivenciá-las
com criticidade e aqueles que simplesmente não têm a
chance de discuti-las em um ambiente mais seguro e
mediado por educadores. Nesse caso, educar é melhor
do que proibir.
MACHADO, Daniela. Disponível em: https://www1.folha.
uol.com.br/educacao/2023/03/varrer-as-redes-sociais-paradebaixo-do-tapete-nao-e-solucao.shtml.
Acesso em: 11 jun. 2023. [Fragmento adaptado]
Assinale a alternativa em que o termo ou expressão em
destaque, ao ser substituído(a) pelo termo ou expressão
entre parênteses, altera o sentido original do texto.
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
CEMIG - MG
Provas:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - CEMIG - MG - Advogado - Formação Direito
|
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - CEMIG - MG - Analista Empresarial - Formação Direito |
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - CEMIG - MG - Analista Empresarial Nível 14 - Formação Tecnologia da Informação |
Q2305278
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto II para responder à questão.
TEXTO II
Um dicionário descritivo tem como papel registrar a
existência e o significado das palavras de uma língua e
identificar devidamente suas conotações.
As palavras vulgares ou ofensivas estão nos nossos
dicionários porque também fazem parte do léxico de uma
língua. Nossos verbetes contêm etiquetas que refletem o
emprego vulgar ou ofensivo de tais palavras.
Acompanhamos a evolução da linguagem ofensiva
através dos tempos e integramos as mudanças
verificadas, de maneira a retratar uma língua tal
como ela é usada. As alterações que fazemos
fundamentam-se em observações empíricas coletadas
e analisadas pela nossa equipe de pesquisa linguística.
Ficamos sempre gratos quando nossos utilizadores
nos informam de casos que parecem não estar de
acordo com nossos rigorosos padrões de qualidade,
seja porque as sensibilidades culturais vão se alterando,
seja por outras razões.
Disponível em: https://languages.oup.com/google-dictionarypt/. Acesso em: 10 jun.2021
Leia este trecho.
“As alterações que fazemos fundamentam-se em observações empíricas coletadas e analisadas pela nossa equipe de pesquisa linguística.”
Em relação às classes de palavras, é correto afirmar que
“As alterações que fazemos fundamentam-se em observações empíricas coletadas e analisadas pela nossa equipe de pesquisa linguística.”
Em relação às classes de palavras, é correto afirmar que