Questões de Concurso Público Prefeitura de Astolfo Dutra - MG 2023 para Fisioterapeuta

Ao escolher o ultrassom, os parâmetros recomendados para pacientes com DTM são: modo contínuo; potência de 1,5w/cm³; e, frequência de 5 MHz.

Recurso comum e eficaz, o TENS deve ser aplicado de forma breve e intensa; frequência alta (abaixo de 100 Hz); duração de 20 microssegundos (largo); e, amplitude forte ao nível de tolerância.

Utilizado em intensidade mais alta, o laser é a amplificação de luz por emissão de radiação; possibilita melhorias desde o processo inflamatório, desfazendo edemas até uma analgesia. Está contraindicado na região ocular, ferimentos contaminados, gestantes, marcapassos e carcinomas; o protocolo sugerido para analgesia varia de 0,5 a 1.

Por meio Estimulação Elétrica de Alta Voltagem (EEAV), é possível realizar inúmeros tratamentos, uma vez que possui onda bifásica e, dessa forma, pode ser efetiva no controle da dor. A EEAV catódica tem como efeito a promoção da desnaturação de proteínas, redução dos mastócitos em feridas e estimulação do crescimento de novos capilares. É mais indicada no tratamento de DTM; os parâmetros na EEAV adequados são: frequência de 100 Hz; largura de pulso fixada pelo aparelho com dois pulsos gêmeos de 200 µs cada um, com intervalo de 10 µs entre eles; voltagem acima de 100 volts, atingindo o limiar motor (contração muscular visível).

As fibras posteriores do glúteo médio também exercem a função de rotação lateral do quadril, o que auxilia na redução da rotação medial excessiva e no possível valgismo dinâmico de joelho.

Os abdutores primários do quadril são: glúteo médio, glúteo máximo e tensor da fáscia lata; o glúteo médio é o principal e maior, representando, aproximadamente, 60% da área transversa deste grupo muscular.

O desalinhamento pode ser minimizado com o bom funcionamento de alguns grupos musculares como, por exemplo, a ação excêntrica dos músculos abdutores do quadril, responsável por controlar a adução excessiva de quadril em cadeia cinética aberta. 

Estudos mostram que para manter a estabilização pélvica e uma boa cinemática do joelho é necessária uma ação adequada do tensor da fáscia lata e dos adutores. A fraqueza do iliopsoas gera uma excessiva queda pélvica do membro inferior contralateral, adução e rotação medial do quadril ipsilateral, durante o suporte dos membros inferiores (MMII).