Questões de Concurso Público Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT 2024 para Técnico Administrativo Educacional - Área: Monitoria
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2024
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT
Prova:
SELECON - 2024 - Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT - Técnico Administrativo Educacional - Área: Monitoria |
Q2484532
Português
Texto associado
Texto I
Pedagogia do caracol
Há muitas pessoas de imaginação sensível que amam as
crianças. Encontrei na revista pedagógica Cem Modialitá, que
se publica na Itália (Via Piamarta 9 – 25121 – Brescia – Itália),
um artigo com um título curioso: “A pedagogia do caracol”. O
autor, Gianfranco Zavalloni (www.scuolacreativa.it) conta da
mãe de uma menina que o procurou e lhe relatou o seguinte:
“Outro dia minha filha me disse: mamãe, os professores dizem
sempre: ‘Força, crianças! Não podemos perder tempo porque
devemos andar para frente!’. Mas, mamãe, para onde devemos
ir? Para frente, onde?’”. Essas perguntas da menina o levaram
questionar o ritmo de pressa que as escolas impõem às crianças.
No seu lugar, ele propõe a pedagogia do caracol. Os caracóis
não sabem o que é pressa. E ele fala de um curso de formação
de professores do Gruppo Educhiamoci alla Pace di Bari sobre o
tema “Na companhia do ócio, da lentidão e da poesia”. Sugere
que no cotidiano dos professores com as crianças deveria haver
tempo para simplesmente jogar conversa fora, conversa que
não quer ensinar coisa alguma. Simplesmente ouvir as crianças
é coisa muito preciosa. Elas aprendem que são importantes e
que é importante ouvir as outras. Caminhar, passear, andar a pé,
observando as coisas ao redor. Contemplar as nuvens. Escrever
cartas e cartões a lápis ou caneta; não usar os e-mails. Plantar
uma horta. Plantando uma horta, as crianças aprendem sobre os
ritmos da natureza. Quem observa os ritmos da natureza acaba
por ganhar equilíbrio pessoal. Plantar uma horta talvez seja uma
terapia mais poderosa que a dos consultórios. A velocidade é o
ritmo das máquinas. Mas nós não somos máquinas. Somos seres
da natureza como os animais e as plantas. E a natureza é sempre
vagarosa. É perigoso introduzir a pressa num corpo que tem suas
raízes na lentidão da natureza.
Adaptado de: Alves, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta
do Brasil, 2008, p. 114-5.
A partir da leitura do texto, é possível inferir o entendimento
do autor sobre o ritmo do ensino nas escolas. A ideia global do
texto se aproxima do seguinte ditado popular:
Ano: 2024
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT
Prova:
SELECON - 2024 - Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT - Técnico Administrativo Educacional - Área: Monitoria |
Q2484533
Português
Texto associado
Texto I
Pedagogia do caracol
Há muitas pessoas de imaginação sensível que amam as
crianças. Encontrei na revista pedagógica Cem Modialitá, que
se publica na Itália (Via Piamarta 9 – 25121 – Brescia – Itália),
um artigo com um título curioso: “A pedagogia do caracol”. O
autor, Gianfranco Zavalloni (www.scuolacreativa.it) conta da
mãe de uma menina que o procurou e lhe relatou o seguinte:
“Outro dia minha filha me disse: mamãe, os professores dizem
sempre: ‘Força, crianças! Não podemos perder tempo porque
devemos andar para frente!’. Mas, mamãe, para onde devemos
ir? Para frente, onde?’”. Essas perguntas da menina o levaram
questionar o ritmo de pressa que as escolas impõem às crianças.
No seu lugar, ele propõe a pedagogia do caracol. Os caracóis
não sabem o que é pressa. E ele fala de um curso de formação
de professores do Gruppo Educhiamoci alla Pace di Bari sobre o
tema “Na companhia do ócio, da lentidão e da poesia”. Sugere
que no cotidiano dos professores com as crianças deveria haver
tempo para simplesmente jogar conversa fora, conversa que
não quer ensinar coisa alguma. Simplesmente ouvir as crianças
é coisa muito preciosa. Elas aprendem que são importantes e
que é importante ouvir as outras. Caminhar, passear, andar a pé,
observando as coisas ao redor. Contemplar as nuvens. Escrever
cartas e cartões a lápis ou caneta; não usar os e-mails. Plantar
uma horta. Plantando uma horta, as crianças aprendem sobre os
ritmos da natureza. Quem observa os ritmos da natureza acaba
por ganhar equilíbrio pessoal. Plantar uma horta talvez seja uma
terapia mais poderosa que a dos consultórios. A velocidade é o
ritmo das máquinas. Mas nós não somos máquinas. Somos seres
da natureza como os animais e as plantas. E a natureza é sempre
vagarosa. É perigoso introduzir a pressa num corpo que tem suas
raízes na lentidão da natureza.
Adaptado de: Alves, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta
do Brasil, 2008, p. 114-5.
Em “Somos seres da natureza como os animais e as plantas”,
o autor estabelece uma relação de semelhança entre seres vivos
por meio de uma:
Ano: 2024
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT
Prova:
SELECON - 2024 - Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT - Técnico Administrativo Educacional - Área: Monitoria |
Q2484534
Português
Texto associado
Texto I
Pedagogia do caracol
Há muitas pessoas de imaginação sensível que amam as
crianças. Encontrei na revista pedagógica Cem Modialitá, que
se publica na Itália (Via Piamarta 9 – 25121 – Brescia – Itália),
um artigo com um título curioso: “A pedagogia do caracol”. O
autor, Gianfranco Zavalloni (www.scuolacreativa.it) conta da
mãe de uma menina que o procurou e lhe relatou o seguinte:
“Outro dia minha filha me disse: mamãe, os professores dizem
sempre: ‘Força, crianças! Não podemos perder tempo porque
devemos andar para frente!’. Mas, mamãe, para onde devemos
ir? Para frente, onde?’”. Essas perguntas da menina o levaram
questionar o ritmo de pressa que as escolas impõem às crianças.
No seu lugar, ele propõe a pedagogia do caracol. Os caracóis
não sabem o que é pressa. E ele fala de um curso de formação
de professores do Gruppo Educhiamoci alla Pace di Bari sobre o
tema “Na companhia do ócio, da lentidão e da poesia”. Sugere
que no cotidiano dos professores com as crianças deveria haver
tempo para simplesmente jogar conversa fora, conversa que
não quer ensinar coisa alguma. Simplesmente ouvir as crianças
é coisa muito preciosa. Elas aprendem que são importantes e
que é importante ouvir as outras. Caminhar, passear, andar a pé,
observando as coisas ao redor. Contemplar as nuvens. Escrever
cartas e cartões a lápis ou caneta; não usar os e-mails. Plantar
uma horta. Plantando uma horta, as crianças aprendem sobre os
ritmos da natureza. Quem observa os ritmos da natureza acaba
por ganhar equilíbrio pessoal. Plantar uma horta talvez seja uma
terapia mais poderosa que a dos consultórios. A velocidade é o
ritmo das máquinas. Mas nós não somos máquinas. Somos seres
da natureza como os animais e as plantas. E a natureza é sempre
vagarosa. É perigoso introduzir a pressa num corpo que tem suas
raízes na lentidão da natureza.
Adaptado de: Alves, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta
do Brasil, 2008, p. 114-5.
Em “No seu lugar, ele propõe a pedagogia do caracol”, o
pronome destacado é utilizado para se referir a:
Ano: 2024
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT
Prova:
SELECON - 2024 - Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT - Técnico Administrativo Educacional - Área: Monitoria |
Q2484535
Português
Texto associado
Texto I
Pedagogia do caracol
Há muitas pessoas de imaginação sensível que amam as
crianças. Encontrei na revista pedagógica Cem Modialitá, que
se publica na Itália (Via Piamarta 9 – 25121 – Brescia – Itália),
um artigo com um título curioso: “A pedagogia do caracol”. O
autor, Gianfranco Zavalloni (www.scuolacreativa.it) conta da
mãe de uma menina que o procurou e lhe relatou o seguinte:
“Outro dia minha filha me disse: mamãe, os professores dizem
sempre: ‘Força, crianças! Não podemos perder tempo porque
devemos andar para frente!’. Mas, mamãe, para onde devemos
ir? Para frente, onde?’”. Essas perguntas da menina o levaram
questionar o ritmo de pressa que as escolas impõem às crianças.
No seu lugar, ele propõe a pedagogia do caracol. Os caracóis
não sabem o que é pressa. E ele fala de um curso de formação
de professores do Gruppo Educhiamoci alla Pace di Bari sobre o
tema “Na companhia do ócio, da lentidão e da poesia”. Sugere
que no cotidiano dos professores com as crianças deveria haver
tempo para simplesmente jogar conversa fora, conversa que
não quer ensinar coisa alguma. Simplesmente ouvir as crianças
é coisa muito preciosa. Elas aprendem que são importantes e
que é importante ouvir as outras. Caminhar, passear, andar a pé,
observando as coisas ao redor. Contemplar as nuvens. Escrever
cartas e cartões a lápis ou caneta; não usar os e-mails. Plantar
uma horta. Plantando uma horta, as crianças aprendem sobre os
ritmos da natureza. Quem observa os ritmos da natureza acaba
por ganhar equilíbrio pessoal. Plantar uma horta talvez seja uma
terapia mais poderosa que a dos consultórios. A velocidade é o
ritmo das máquinas. Mas nós não somos máquinas. Somos seres
da natureza como os animais e as plantas. E a natureza é sempre
vagarosa. É perigoso introduzir a pressa num corpo que tem suas
raízes na lentidão da natureza.
Adaptado de: Alves, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta
do Brasil, 2008, p. 114-5.
Observe o trecho a seguir:
“Outro dia minha filha me disse: mamãe, os professores dizem sempre: ‘Força, crianças! Não podemos perder tempo porque devemos andar para frente!’. Mas, mamãe, para onde devemos ir? Para frente, onde?’”.
O uso das aspas tem o propósito de:
“Outro dia minha filha me disse: mamãe, os professores dizem sempre: ‘Força, crianças! Não podemos perder tempo porque devemos andar para frente!’. Mas, mamãe, para onde devemos ir? Para frente, onde?’”.
O uso das aspas tem o propósito de:
Ano: 2024
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT
Prova:
SELECON - 2024 - Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT - Técnico Administrativo Educacional - Área: Monitoria |
Q2484536
Português
Texto associado
Texto I
Pedagogia do caracol
Há muitas pessoas de imaginação sensível que amam as
crianças. Encontrei na revista pedagógica Cem Modialitá, que
se publica na Itália (Via Piamarta 9 – 25121 – Brescia – Itália),
um artigo com um título curioso: “A pedagogia do caracol”. O
autor, Gianfranco Zavalloni (www.scuolacreativa.it) conta da
mãe de uma menina que o procurou e lhe relatou o seguinte:
“Outro dia minha filha me disse: mamãe, os professores dizem
sempre: ‘Força, crianças! Não podemos perder tempo porque
devemos andar para frente!’. Mas, mamãe, para onde devemos
ir? Para frente, onde?’”. Essas perguntas da menina o levaram
questionar o ritmo de pressa que as escolas impõem às crianças.
No seu lugar, ele propõe a pedagogia do caracol. Os caracóis
não sabem o que é pressa. E ele fala de um curso de formação
de professores do Gruppo Educhiamoci alla Pace di Bari sobre o
tema “Na companhia do ócio, da lentidão e da poesia”. Sugere
que no cotidiano dos professores com as crianças deveria haver
tempo para simplesmente jogar conversa fora, conversa que
não quer ensinar coisa alguma. Simplesmente ouvir as crianças
é coisa muito preciosa. Elas aprendem que são importantes e
que é importante ouvir as outras. Caminhar, passear, andar a pé,
observando as coisas ao redor. Contemplar as nuvens. Escrever
cartas e cartões a lápis ou caneta; não usar os e-mails. Plantar
uma horta. Plantando uma horta, as crianças aprendem sobre os
ritmos da natureza. Quem observa os ritmos da natureza acaba
por ganhar equilíbrio pessoal. Plantar uma horta talvez seja uma
terapia mais poderosa que a dos consultórios. A velocidade é o
ritmo das máquinas. Mas nós não somos máquinas. Somos seres
da natureza como os animais e as plantas. E a natureza é sempre
vagarosa. É perigoso introduzir a pressa num corpo que tem suas
raízes na lentidão da natureza.
Adaptado de: Alves, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta
do Brasil, 2008, p. 114-5.
A coesão é um recurso utilizado para conectar elementos
presentes no texto. No trecho “Sugere que no cotidiano
dos professores com as crianças deveria haver tempo para
simplesmente jogar conversa fora...”, ocorre coesão por meio de: