Questões de Concurso Público UFU-MG 2019 para Administrador
Foram encontradas 40 questões
Q974430
Português
Texto associado
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou nesta sexta-feira
(8) que instaurou procedimento para investigar a estabilidade e a segurança do
maior complexo de barragens de rejeitos do país, localizado em Paracatu, no
Noroeste de Minas. Segundo os promotores, moradores da cidade e da região
questionam a segurança dessas barragens e estão preocupados com os riscos,
tanto para os distritos rurais das imediações quanto para a bacia hidrográfica do
São Francisco, que seriam afetados diretamente, assim como na tragédia de
Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, ocorrida em 25 de
janeiro, e que até o momento já deixou 157 mortos. Com licenças de instalação
e de funcionamento aprovadas pelo estado, o sistema integra as operações de
mineração de ouro sob a responsabilidade da Kinross Brasil Mineração.
A Justiça pretende verificar também as melhores tecnologias disponíveis
no mercado para a segurança hidráulica dessas barragens, uma vez que no
complexo é usado o modelo de alteamento a jusante, método onde a fundação
é no terreno natural, firme. Os promotores informaram que, mesmo com a
apresentação de laudos que atestem a estabilidade e a segurança do complexo
minerário, é preciso esclarecer a situação do empreendimento “inclusive em
relação à tecnologia de disposição de rejeitos, uma vez que a tragédia de
Brumadinho tem intrigado tanto a população quanto as autoridades brasileiras”.
[...]
Disponível em https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/ministério-público-vai-investigar-segurança-de-barragens-em-paracatu-1.692729. Acesso em 08.fev.2019.
De acordo com as informações veiculadas no texto, seu objetivo principal
é
Q974431
Português
Texto associado
Quando o YouTube foi lançado, em fevereiro de 2005, não havia quem
não achasse a ideia genial. Mas também não faltava quem dissesse que jamais
daria lucro. Quem, afinal, anunciaria em um site de vídeos pessoais, com
gracinhas de crianças e de cachorrinhos que só a família e os amigos vão ver?
O Google, que sabe das coisas, não pensou assim. Em outubro do ano seguinte,
arrematou o YouTube por nada menos que US$ 1,65 bilhão em ações. O resto
da história você já sabe. Dez anos depois, o site é repleto de anúncios de
empresas ávidas pela atenção de mais de 4 bilhões de visualizações diárias.
Para isso, investem US$ 4,28 bilhões por ano.
O bom é que uma parte dessa bolada pode até ser sua. Em outra inovação
no Google na publicidade, quem posta um vídeo de sucesso pode ficar com uma
porcentagem. E há quem já esteja ganhando muito, muito, mas muito dinheiro
mesmo. São os chamados youtubers – gente comum, que, do quarto ou do
quintal, não importa, é capaz de fazer um vídeo se tornar viral na internet e ser
visto por milhões e milhões de pessoas. De humor a histórias do cotidiano, como
escola e relacionamentos, de paródias musicais a críticas sociais, qualquer tema
pode ser sucesso. E dar dinheiro. [...] Com tanto dinheiro em jogo, você já deve
a esta altura ter imaginado que o que era diversão já deve ser profissão. E
acertou. De olho não só no lucro, mas também na satisfação com audiências
que superam a de vários canais de televisão, os youtubers mais bem-sucedidos
já trocaram faz tempo as webcams por estúdios com estrutura profissional, tal
qual um canal de televisão. E no fundo não deixam de ser.
O Google fornece a quem firma parceria com a empresa a ferramenta
YouTube Analytics, que troca a intuição pela ciência. Com ela, é possível
analisar a audiência em tempo real – melhores horários, origem, dispositivo
usado, sistema operacional, tempo no canal, compartilhamentos. E existem
cursos para aprender a usar bem o recurso. Sabendo interpretar essa montanha
de informações, o youtuber sabe o que está dando certo e o que está dando
errado. Mas, como em qualquer área da vida, não é fácil fazer sucesso – e
ganhar dinheiro. Os ganhos podem ser na casa dos milhões, mas a concorrência
se mede com o mesmo número de casas. Inspiração certamente ajuda, mas é
preciso muita transpiração.
Disponível em https://dialogando.com.br/profissao-youtuber/. Acesso em 05.fev.2019.
Considere o seguinte trecho recortado do texto acima. “Quem, afinal, anunciaria em um site de vídeos pessoais, com gracinhas
de crianças e de cachorrinhos que só a família e os amigos vão ver? O Google,
que sabe das coisas, não pensou assim.” Assinale a alternativa que apresenta o conectivo que pode ser acrescido
no início da oração em negrito, sem prejuízo de sentido do trecho como um todo.
Q974432
Português
Texto associado
Quando o YouTube foi lançado, em fevereiro de 2005, não havia quem
não achasse a ideia genial. Mas também não faltava quem dissesse que jamais
daria lucro. Quem, afinal, anunciaria em um site de vídeos pessoais, com
gracinhas de crianças e de cachorrinhos que só a família e os amigos vão ver?
O Google, que sabe das coisas, não pensou assim. Em outubro do ano seguinte,
arrematou o YouTube por nada menos que US$ 1,65 bilhão em ações. O resto
da história você já sabe. Dez anos depois, o site é repleto de anúncios de
empresas ávidas pela atenção de mais de 4 bilhões de visualizações diárias.
Para isso, investem US$ 4,28 bilhões por ano.
O bom é que uma parte dessa bolada pode até ser sua. Em outra inovação
no Google na publicidade, quem posta um vídeo de sucesso pode ficar com uma
porcentagem. E há quem já esteja ganhando muito, muito, mas muito dinheiro
mesmo. São os chamados youtubers – gente comum, que, do quarto ou do
quintal, não importa, é capaz de fazer um vídeo se tornar viral na internet e ser
visto por milhões e milhões de pessoas. De humor a histórias do cotidiano, como
escola e relacionamentos, de paródias musicais a críticas sociais, qualquer tema
pode ser sucesso. E dar dinheiro. [...] Com tanto dinheiro em jogo, você já deve
a esta altura ter imaginado que o que era diversão já deve ser profissão. E
acertou. De olho não só no lucro, mas também na satisfação com audiências
que superam a de vários canais de televisão, os youtubers mais bem-sucedidos
já trocaram faz tempo as webcams por estúdios com estrutura profissional, tal
qual um canal de televisão. E no fundo não deixam de ser.
O Google fornece a quem firma parceria com a empresa a ferramenta
YouTube Analytics, que troca a intuição pela ciência. Com ela, é possível
analisar a audiência em tempo real – melhores horários, origem, dispositivo
usado, sistema operacional, tempo no canal, compartilhamentos. E existem
cursos para aprender a usar bem o recurso. Sabendo interpretar essa montanha
de informações, o youtuber sabe o que está dando certo e o que está dando
errado. Mas, como em qualquer área da vida, não é fácil fazer sucesso – e
ganhar dinheiro. Os ganhos podem ser na casa dos milhões, mas a concorrência
se mede com o mesmo número de casas. Inspiração certamente ajuda, mas é
preciso muita transpiração.
Disponível em https://dialogando.com.br/profissao-youtuber/. Acesso em 05.fev.2019.
Assinale a alternativa que apresenta o trecho em que o autor relativiza a
alta lucratividade com a postagem de vídeos no YouTube.
Q974433
Português
Texto associado
Mais um dia cansativo. São seis horas da tarde e, após um dia estressante
no trabalho, a única coisa que você quer é chegar em casa e descansar. Mas,
conforme o ônibus avança, aparecem no caminho os bares da vida. O ônibus
para no sinal e, ao olhar para o lado, você vê todas aquelas pessoas com seus
copos nas mãos, sentadas, rindo. Mas eu já bebi ontem, você pensa. E hoje
ainda é terça-feira.
É difícil resistir. Desce tão gelada, refrescante. Só um copinho, você diz.
Ainda mais depois de um longo dia de trabalho, eu mereço. Toca a sineta e você
desce do ônibus pensando: um diazinho a mais que mal tem?
Essa é uma cena comum que repercute entre as milhares de pessoas que
utilizam o álcool como uma forma de desestressar. O problema está quando isso
se torna frequente, dia após dia. O consumo excessivo e inadequado pode
acarretar dependência química, conhecida como alcoolismo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de
álcool per capita no Brasil aumentou 43,5% em dez anos. Ainda de acordo com
a OMS, um total de 3,3 milhões de pessoas morrem todos os anos pelas
consequências do álcool, representando 5,9% de todas as mortes no mundo.
Em pessoas de 20 a 39 anos, 25% das mortes têm uma relação direta com o
álcool.
Para a OMS, os governos têm a responsabilidade de formular,
implementar, monitorar e avaliar políticas públicas para reduzir o uso excessivo
do álcool.
FERNANDES, Octávio Disponível em:
https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/blogs/opinião1363900/Alcool-o-prazer que-destroi-aos-poucos-1.686439. Acesso em 16.jan.2019. (Adaptado)
Para garantir a adesão à ideia de que o governo é responsável pelo
estabelecimento de políticas públicas que reduzam o consumo de álcool, o autor
apresenta
Q974434
Português
Texto associado
Mais um dia cansativo. São seis horas da tarde e, após um dia estressante
no trabalho, a única coisa que você quer é chegar em casa e descansar. Mas,
conforme o ônibus avança, aparecem no caminho os bares da vida. O ônibus
para no sinal e, ao olhar para o lado, você vê todas aquelas pessoas com seus
copos nas mãos, sentadas, rindo. Mas eu já bebi ontem, você pensa. E hoje
ainda é terça-feira.
É difícil resistir. Desce tão gelada, refrescante. Só um copinho, você diz.
Ainda mais depois de um longo dia de trabalho, eu mereço. Toca a sineta e você
desce do ônibus pensando: um diazinho a mais que mal tem?
Essa é uma cena comum que repercute entre as milhares de pessoas que
utilizam o álcool como uma forma de desestressar. O problema está quando isso
se torna frequente, dia após dia. O consumo excessivo e inadequado pode
acarretar dependência química, conhecida como alcoolismo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de
álcool per capita no Brasil aumentou 43,5% em dez anos. Ainda de acordo com
a OMS, um total de 3,3 milhões de pessoas morrem todos os anos pelas
consequências do álcool, representando 5,9% de todas as mortes no mundo.
Em pessoas de 20 a 39 anos, 25% das mortes têm uma relação direta com o
álcool.
Para a OMS, os governos têm a responsabilidade de formular,
implementar, monitorar e avaliar políticas públicas para reduzir o uso excessivo
do álcool.
FERNANDES, Octávio Disponível em:
https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/blogs/opinião1363900/Alcool-o-prazer que-destroi-aos-poucos-1.686439. Acesso em 16.jan.2019. (Adaptado)
Com base na leitura do texto, é correto afirmar que