“Tradicionalmente, os sistemas de saúde se organizam de
uma forma vertical (hierárquica), com uma diferença de
autoridade entre quem encaminha um caso e quem o recebe,
havendo uma transferência de responsabilidade ao
encaminhar. A comunicação entre os dois ou mais níveis
hierárquicos ocorre, muitas vezes, de forma precária e irregular, geralmente por meio de informes escritos, como
pedidos de parecer e formulários de contrarreferência que não
oferecem uma boa resolubilidade. A nova proposta integradora
visa transformar a lógica tradicional dos sistemas de saúde:
encaminhamentos, referências e contrarreferências,
protocolos e centros de regulação. Os efeitos burocráticos e
pouco dinâmicos dessa lógica tradicional podem vir a ser
atenuados por ações horizontais que integrem os
componentes e seus saberes nos diferentes níveis
assistenciais.” (CHIAVERINI; 2011)
Na horizontalização decorrente do processo de matriciamento,
o sistema de saúde se reestrutura em dois tipos de equipes: