Questões de Concurso Público UniRV - GO 2023 para Técnico em Laboratórios/Ciências
Foram encontradas 29 questões
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
UniRV - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - UniRV - GO - Técnico em Laboratórios/Ciências |
Q2465458
Português
Texto associado
TEXTO 1
Tudo aconteceu muito depressa. No dia em que saí do castigo, a sinhá mandou me chamar e disse
que era para eu subir com a minha trouxa. A Esméria não soube explicar o motivo e fiquei com medo de
ser mandada de volta a fazenda, pois a Antônia disse que tinha acabado de chegar um homem com ares de
capataz ou algo assim. A sinhá Ana Felipa me esperava na sala, com o Banjokô no colo, e informou que eu
tinha sido alugada, que podia me despedir do meu filho, pois ele ficaria muito bem com ela, e que estava
fazendo aquilo porque não poderia se arriscar me mantendo por perto depois do que eu tinha feito. Acho
que, na verdade, ela tinha um grande medo de que eu fugisse levando o menino, coisa que, confesso, tinha
passado muitas vezes pelos meus pensamentos, mas que eu não tinha coragem de fazer. Não por mim, que
poderia arrumar maneiras de me cuidar, mas ele ainda era muito pequeno e precisava de cuidados, não
podia dormir em qualquer lugar ou ficar sem ter o que comer, pois meu leite já tinha começado a diminuir
e poderia acabar de vez se eu não me alimentasse bem. Nos primeiros dias do castigo, o peito ficava tão
cheio que chegava a doer, mas a Antônia tinha me instruído a tirar um pouco todas as manhãs e antes de
dormir, e a cada dia eu precisava tirar menos que no dia anterior. […]
E foi assim que saí da casa da sinhá Ana Felipa e entrei na casa da família Clegg, agarrada pelo
braço por um escravo deles e equilibrando na cabeça uma trouxa com duas mudas de roupa, depois de ter
dado um único beijo no rosto do meu filho e tê-lo deixado chorando nos braços de sua protetora. A sinhá
disse que eu poderia vê-lo aos domingos, com ela por perto, e que aquilo não era uma venda, ela estava
apenas me alugando e, dependendo de como eu me comportasse, poderia desfazer o negócio. Não tive
tempo de me despedir dos outros, apenas um rápido olhar para a Esméria e a Antônia, e o choro do Banjokô
me acompanhou até o portão. (GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Record,
2006).
Sobre o texto 1, assinale a alternativa correta:
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
UniRV - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - UniRV - GO - Técnico em Laboratórios/Ciências |
Q2465459
Português
Texto associado
TEXTO 1
Tudo aconteceu muito depressa. No dia em que saí do castigo, a sinhá mandou me chamar e disse
que era para eu subir com a minha trouxa. A Esméria não soube explicar o motivo e fiquei com medo de
ser mandada de volta a fazenda, pois a Antônia disse que tinha acabado de chegar um homem com ares de
capataz ou algo assim. A sinhá Ana Felipa me esperava na sala, com o Banjokô no colo, e informou que eu
tinha sido alugada, que podia me despedir do meu filho, pois ele ficaria muito bem com ela, e que estava
fazendo aquilo porque não poderia se arriscar me mantendo por perto depois do que eu tinha feito. Acho
que, na verdade, ela tinha um grande medo de que eu fugisse levando o menino, coisa que, confesso, tinha
passado muitas vezes pelos meus pensamentos, mas que eu não tinha coragem de fazer. Não por mim, que
poderia arrumar maneiras de me cuidar, mas ele ainda era muito pequeno e precisava de cuidados, não
podia dormir em qualquer lugar ou ficar sem ter o que comer, pois meu leite já tinha começado a diminuir
e poderia acabar de vez se eu não me alimentasse bem. Nos primeiros dias do castigo, o peito ficava tão
cheio que chegava a doer, mas a Antônia tinha me instruído a tirar um pouco todas as manhãs e antes de
dormir, e a cada dia eu precisava tirar menos que no dia anterior. […]
E foi assim que saí da casa da sinhá Ana Felipa e entrei na casa da família Clegg, agarrada pelo
braço por um escravo deles e equilibrando na cabeça uma trouxa com duas mudas de roupa, depois de ter
dado um único beijo no rosto do meu filho e tê-lo deixado chorando nos braços de sua protetora. A sinhá
disse que eu poderia vê-lo aos domingos, com ela por perto, e que aquilo não era uma venda, ela estava
apenas me alugando e, dependendo de como eu me comportasse, poderia desfazer o negócio. Não tive
tempo de me despedir dos outros, apenas um rápido olhar para a Esméria e a Antônia, e o choro do Banjokô
me acompanhou até o portão. (GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Record,
2006).
Ainda sobre o texto 1, é incorreto afirmar que:
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
UniRV - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - UniRV - GO - Técnico em Laboratórios/Ciências |
Q2465461
Português
Texto associado
TEXTO 1
Tudo aconteceu muito depressa. No dia em que saí do castigo, a sinhá mandou me chamar e disse
que era para eu subir com a minha trouxa. A Esméria não soube explicar o motivo e fiquei com medo de
ser mandada de volta a fazenda, pois a Antônia disse que tinha acabado de chegar um homem com ares de
capataz ou algo assim. A sinhá Ana Felipa me esperava na sala, com o Banjokô no colo, e informou que eu
tinha sido alugada, que podia me despedir do meu filho, pois ele ficaria muito bem com ela, e que estava
fazendo aquilo porque não poderia se arriscar me mantendo por perto depois do que eu tinha feito. Acho
que, na verdade, ela tinha um grande medo de que eu fugisse levando o menino, coisa que, confesso, tinha
passado muitas vezes pelos meus pensamentos, mas que eu não tinha coragem de fazer. Não por mim, que
poderia arrumar maneiras de me cuidar, mas ele ainda era muito pequeno e precisava de cuidados, não
podia dormir em qualquer lugar ou ficar sem ter o que comer, pois meu leite já tinha começado a diminuir
e poderia acabar de vez se eu não me alimentasse bem. Nos primeiros dias do castigo, o peito ficava tão
cheio que chegava a doer, mas a Antônia tinha me instruído a tirar um pouco todas as manhãs e antes de
dormir, e a cada dia eu precisava tirar menos que no dia anterior. […]
E foi assim que saí da casa da sinhá Ana Felipa e entrei na casa da família Clegg, agarrada pelo
braço por um escravo deles e equilibrando na cabeça uma trouxa com duas mudas de roupa, depois de ter
dado um único beijo no rosto do meu filho e tê-lo deixado chorando nos braços de sua protetora. A sinhá
disse que eu poderia vê-lo aos domingos, com ela por perto, e que aquilo não era uma venda, ela estava
apenas me alugando e, dependendo de como eu me comportasse, poderia desfazer o negócio. Não tive
tempo de me despedir dos outros, apenas um rápido olhar para a Esméria e a Antônia, e o choro do Banjokô
me acompanhou até o portão. (GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Record,
2006).
Assinale a alternativa em que a(s) vírgula(s) está(ão) sendo usada(s) para isolar uma expressão adverbial
deslocada:
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
UniRV - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - UniRV - GO - Técnico em Laboratórios/Ciências |
Q2465462
Português
Texto associado
TEXTO 2
Localizada no município de Jijoca de Jericoacoara, a Lagoa do Paraíso, que é considerada uma das melhores praias do Brasil - é uma das principais atrações da região. É uma lagoa de águas cristalinas, com tons de azul e verde. […]
Os estabelecimentos que ficam na lagoa colocam redes na água para os visitantes aproveitarem – assim você curte a lagoa e descansa ao mesmo tempo, uma delícia! Para quem quer curtir a lagoa de verdade, recomendo passar todo o dia todo no local, que dependendo do seu gosto, pode ser tão bom quanto passar o dia na praia (ou ainda melhor).
Geralmente as pessoas visitam a lagoa durante o passeio pelo litoral leste, mas o tempo acaba sendo restrito. No centrinho da vila você encontra transportes que levam pessoas para passar o dia na lagoa e depois retornam para buscá-las. [...] Para saber antes de ir:
– Leve roupas leves na mala, faz calor o ano todo em Jeri. Roupa de frio, apenas leve, para se proteger do vento.
– Use e abuse do filtro solar e redobre o cuidado ao visitar a região. Como venta muito em Jericoacoara e adjacências, muitas vezes as pessoas não sentem o sol queimando. Camisas com proteção solar também são uma boa ideia, principalmente para fazer os passeios de buggy ou exercícios ao ar livre. […]
Disponível em: www.melhoresdestinos.com.br/o-que-fazer-em-jericoacoara.html
Sobre o texto 2, é correto afirmar que:
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
UniRV - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - UniRV - GO - Técnico em Laboratórios/Ciências |
Q2465463
Português
Texto associado
TEXTO 2
Localizada no município de Jijoca de Jericoacoara, a Lagoa do Paraíso, que é considerada uma das melhores praias do Brasil - é uma das principais atrações da região. É uma lagoa de águas cristalinas, com tons de azul e verde. […]
Os estabelecimentos que ficam na lagoa colocam redes na água para os visitantes aproveitarem – assim você curte a lagoa e descansa ao mesmo tempo, uma delícia! Para quem quer curtir a lagoa de verdade, recomendo passar todo o dia todo no local, que dependendo do seu gosto, pode ser tão bom quanto passar o dia na praia (ou ainda melhor).
Geralmente as pessoas visitam a lagoa durante o passeio pelo litoral leste, mas o tempo acaba sendo restrito. No centrinho da vila você encontra transportes que levam pessoas para passar o dia na lagoa e depois retornam para buscá-las. [...] Para saber antes de ir:
– Leve roupas leves na mala, faz calor o ano todo em Jeri. Roupa de frio, apenas leve, para se proteger do vento.
– Use e abuse do filtro solar e redobre o cuidado ao visitar a região. Como venta muito em Jericoacoara e adjacências, muitas vezes as pessoas não sentem o sol queimando. Camisas com proteção solar também são uma boa ideia, principalmente para fazer os passeios de buggy ou exercícios ao ar livre. […]
Disponível em: www.melhoresdestinos.com.br/o-que-fazer-em-jericoacoara.html
Sobre o texto 2, marque a alternativa incorreta: