Questões de Concurso Público Prefeitura de Peabiru - PR 2024 para Psicólogo

Os estudos das identidades das pessoas historicamente em posições de desigualdades e opressões sobressai às compreensões das subjetividades no projeto de civilização denominada ocidental.

Ocorre uma crítica à modernidade e ao eurocentrismo, como visão de mundo, de história e de ser humano contada como modelos vencedores e ideais, abrindo a perspectiva para falar a partir das pessoas em posições periféricas e historicamente de desigualdades sociais, econômicas, culturais, dentre outras.

 Observa-se uma lacuna num modo particular de fazer crítica em psicologia e o pensamento colonial tem buscado se contrapor a isso, ao tomar o psicológico como uma estratégia potente de análise política.

Relativiza os argumentos tradicionais sobre a concepção de modernidade e de sujeito a partir do confronto com o paradigma de análise que se refere àquele da alteridade, do outro não europeu, do outro não branco, não civilizado, sem ferir a Psicologia neutra, como verdade absoluta. 

A definição mais comumente aceita de saúde “estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”, é enraíza nas bases utópicas da concepção ontológica.

A Antropologia e a Sociologia já enfatizaram as diversas concepções de saúde, culturalmente difundidas, enquanto a Psicologia nunca se apropriou desse conceito, de fato. 

O que se fala contemporaneamente em saúde integral ou atenção integral à saúde se fundamenta na perspectiva ontológica, que questiona o ser em sua especificidade e mantém presente a discussão em torno do cuidado em saúde. 

Na concepção mecânica, a doença é considerada como resultante de certas causas subjetiva, quantificáveis, mas, atualmente, difíceis de serem objetiváveis.