Questões de Concurso Comentadas sobre português para fcm

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Q2461170 Português

Leia a tirinha a seguir.



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Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2021/05/atividade-

portuguessinonimos-antonimos-anos-iniciais-com-tirinha.html. Acesso em 9 out. 2023.



O texto apresenta
Alternativas
Q2461164 Português

Leia o texto a seguir.



Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: http://parcimoniadna.blogspot.com/2012/05/acordo-ortografico-em-quadinhos-por.html. Acesso em 5 out. 2023.



Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre a história em quadrinhos acima.



( ) Há apenas linguagem verbal na história, não há linguagem não verbal.


( ) O personagem humano pretende substituir a ação pela reclamação.


( ) O livro que foi comprado não está de acordo com o novo acordo ortográfico.


( ) O animal da história faz críticas ao uso do gerúndio.



De acordo com as afirmações, a sequência correta é: 

Alternativas
Q2135398 Português
Soterrado pelas senhas

Ruy Castro*


Em 1878, Sherlock Holmes e o Dr. Watson se conheceram em Londres. Os dois se deram bem, decidiram dividir o aluguel de um apartamento na Baker Street, 221-B, e, com algumas semanas de convivência, Watson pôs no papel sua impressão sobre os conhecimentos do colega. Exemplos: "Literatura: zero. Filosofia: zero. Astronomia: zero. Política: escassos. Botânica: variáveis ‒ conhece a fundo a beladona, o ópio e os venenos em geral. Química: profundos. Literatura sensacionalista: imensos ‒ pode descrever em pormenores todos os horrores perpetrados neste século." Mas o choque de Watson foi descobrir que Holmes nunca ouvira falar em Copérnico e não sabia que a Terra girava em torno do Sol.

"E daí? Se girássemos em torno da Lua isso não faria a menor diferença para o meu trabalho", respondeu Holmes. "O cérebro de um homem é um sótão que ele deve mobiliar com o que precisa. Um tolo atulha -o com qualquer traste que encontre e, com isso, os conhecimentos úteis ficam soterrados. É fundamental não ter dados inúteis ocupando espaço e dificultando o acesso aos úteis." Confira em "Um Estudo em Vermelho", primeiro livro de Conan Doyle sobre Sherlock.

Digamos que Holmes estivesse certo. Caramba! O que fazer com a miríade de dados que hoje somos obrigados a reter sob pena de nos tornarmos inviáveis? Refiro-me às senhas que agora se exigem para tudo e sem as quais não se pode fazer mais nada. Outro dia, inclusive, uma amiga me listou as senhas que ela teve de decorar. 

As senhas, por exemplo, do Gmail, Wi-Fi, Facebook, Twitter, iCloud, Team Viewer e Apple Store. A senha para administrar seu site e a senha do seu canal no YouTube. As senhas dos cartões de crédito. As senhas de suas contas em bancos e dos respectivos aplicativos. As senhas do supermercado, do pet shop e da Brastemp. E (como ela não é de ferro) as senhas do Globoplay, Netflix, Mercado Livre, Magalu e L’Occitane. Haja sótão!

* Jornalista e escritor.
Folha de São Paulo, 18 dez. 2022. (Adaptado).
“Digamos que Holmes estivesse certo. Caramba! O que fazer com a miríade de dados que hoje somos obrigados a reter sob pena de nos tornarmos inviáveis? Refiro-me às senhas que agora se exigem para tudo e sem as quais não se pode fazer mais nada. Outro dia, inclusive, uma amiga me listou as senhas que ela teve de decorar.”
Considere apenas este trecho transcrito do texto e informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre os aspectos lexicais.

( ) Nos três primeiros períodos há mistura de registros: o autor tanto faz uso da linguagem formal quanto da linguagem informal.
( ) Na oração “...que agora se exigem para tudo...” o pronome relativo exemplifica um recurso coesivo cuja função é a de retomar um termo anterior.
( ) Na frase “Refiro-me às senhas...”, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a colocação do pronome posposto ao verbo é facultativa.
( ) Em “Outro dia, inclusive, uma amiga me listou as senhas que ela teve de decorar.”, o termo destacado constitui um marcador sequencial de recapitulação.
( ) Na sentença “...e sem as quais não se pode fazer mais nada.”, a conjunção “se” estabelece uma relação de condição entre as orações que formam o período.

De acordo com as afirmações, a sequência correta é:
Alternativas
Q2135209 Português
Uma língua de 'étes' e 'êtes'

Ruy Castro*


Outro dia, na televisão, alguém falou de uma pancadaria envolvendo pessoas munidas de cassetete. Como sói, o pau quebrou. Só que o apresentador pronunciou-o "cassetête", com o "e" fechado. Embatuquei: não se diz "cassetéte", com o "e" aberto? Fui ao Aurélio e li: "Cassetete [téte]. Cacete curto, de madeira ou de borracha, usado pela polícia". Como o Aurélio não falha, temos então que é "cassetéte", não "cassetête".


Acontece com frequência. Toda língua comporta essas discrepâncias, que se explicam pela origem ou índole de certas palavras. Certa vez, um amigo meu, o jornalista Fernando Pessoa Ferreira, disse que precisava passar na farmácia para comprar cotonete ‒ que ele pronunciou "cotonête". Corrigi-o: "É ‘cotonéte’, Fernando". Coerente com seu raciocínio, ele não deixou a bola cair: "E você também fala ‘sabonéte’?".


Se dois falantes da mesma língua se confundem com a pronúncia de certas palavras, como fica um pobre estrangeiro aprendendo a falar português? Como explicar-lhe que tapete se pronuncia "tapête", mas topete é "topéte"? E que canivete é "canivéte", mas estilete é "estilête"? E que sorvete é "sorvête", mas chiclete é "chicléte"?


É frete, mas é "bilhête", "pivéte" e "foguête", "vedéte" e "lembrête", "dezesséte" e "gabinête", "giléte" e "macête", "enquéte" e "balancête", "patinéte" e "alfinête", "trompéte" e "tamborête", "boféte" e "rabanête". E são "banquête", "paquête" e "joanête", não "banquéte", "paquéte" e "joanéte". Mas vá a gente dizer isso ao gringo.


Em estudante, tomei de cassetete da polícia nas violentas passeatas contra a ditadura aqui no Rio. Menos mal que era de borracha. Podia ser pior, se fosse "cassetête". 

*Jornalista e escritor.

Folha de São Paulo, Opinião, 15 jan. 2023, p. A2. Adaptado.
Considere os aspectos e os elementos linguísticos e avalie o que se afirma acerca das seguintes passagens transcritas do texto.

I – A alteração da grafia do vocábulo “mal” para “mau” na oração “Menos mal que era de borracha.” caracteriza desvio da norma culta da língua portuguesa.

II – A presença do termo destacado no trecho “Coerente com seu raciocínio, ele não deixou a bola cair...” está relacionada a uma exigência de regência nominal.

III – A forma se cumpre idêntico papel morfossintático na frase “Se dois falantes da mesma língua se confundem com a pronúncia de certas palavras...”

IV – A preposição de em “Outro dia, na televisão, alguém falou de uma pancadaria envolvendo pessoas...” é consequência da relação de regência estabelecida.

V – O período “É frete, mas é ‘bilhête’, ‘pivéte’ e ‘foguête’...” pode ser reescrito com a devida correção gramatical da seguinte maneira: “É frete, mais é ‘bilhête’, ‘pivéte’ e ‘foguête’...”.

Está correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Q2135208 Português
Uma língua de 'étes' e 'êtes'

Ruy Castro*


Outro dia, na televisão, alguém falou de uma pancadaria envolvendo pessoas munidas de cassetete. Como sói, o pau quebrou. Só que o apresentador pronunciou-o "cassetête", com o "e" fechado. Embatuquei: não se diz "cassetéte", com o "e" aberto? Fui ao Aurélio e li: "Cassetete [téte]. Cacete curto, de madeira ou de borracha, usado pela polícia". Como o Aurélio não falha, temos então que é "cassetéte", não "cassetête".


Acontece com frequência. Toda língua comporta essas discrepâncias, que se explicam pela origem ou índole de certas palavras. Certa vez, um amigo meu, o jornalista Fernando Pessoa Ferreira, disse que precisava passar na farmácia para comprar cotonete ‒ que ele pronunciou "cotonête". Corrigi-o: "É ‘cotonéte’, Fernando". Coerente com seu raciocínio, ele não deixou a bola cair: "E você também fala ‘sabonéte’?".


Se dois falantes da mesma língua se confundem com a pronúncia de certas palavras, como fica um pobre estrangeiro aprendendo a falar português? Como explicar-lhe que tapete se pronuncia "tapête", mas topete é "topéte"? E que canivete é "canivéte", mas estilete é "estilête"? E que sorvete é "sorvête", mas chiclete é "chicléte"?


É frete, mas é "bilhête", "pivéte" e "foguête", "vedéte" e "lembrête", "dezesséte" e "gabinête", "giléte" e "macête", "enquéte" e "balancête", "patinéte" e "alfinête", "trompéte" e "tamborête", "boféte" e "rabanête". E são "banquête", "paquête" e "joanête", não "banquéte", "paquéte" e "joanéte". Mas vá a gente dizer isso ao gringo.


Em estudante, tomei de cassetete da polícia nas violentas passeatas contra a ditadura aqui no Rio. Menos mal que era de borracha. Podia ser pior, se fosse "cassetête". 

*Jornalista e escritor.

Folha de São Paulo, Opinião, 15 jan. 2023, p. A2. Adaptado.
Segundo Cegalla (2010, p. 538), “Conforme sua posição junto ao verbo, os pronomes oblíquos podem ser proclíticos (antepostos ao verbo), mesoclíticos (intercalados no verbo), enclíticos (pospostos ao verbo)”.
Considere o conceito apresentado pelo gramático e o trecho transcrito do texto:  
“Como explicar-lhe que tapete se pronuncia ‘tapête’, mas topete é ‘topéte’”?

Em seguida, analise as asserções e a relação proposta entre elas.

I – A correção gramatical e a coerência textual estariam prejudicadas, caso a reescrita da expressão “explicar-lhe” fosse “lhe explicar”

PORQUE,

II – segundo a norma-padrão da língua portuguesa, a próclise é de rigor no referido período, pois a oração é iniciada por um termo interrogativo.

A respeito das asserções é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
1: D
2: D
3: B
4: A
5: B