Questões de Concurso Comentadas sobre história para historiador
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Q2211256
História
“Técnicas quantificadoras são aquelas que aspiram a
medir relações, ou a descobrir novas relações por
meio da estatística. Quantificar as variáveis que
intervêm em um fenómeno histórico e expressar
suas relações através de medidas, de equações,
através da linguagem matemática de nível mais ou
menos elevado, não é nunca o "objetivo" de uma
pesquisa, mas, como sempre, um instrumento de
preparação dos dados”.
AROSTEGUI, J. A pesquisa histórica. Bauru, SP: EDUSC, 2006, p.
538
Sobre a compreensão da quantificação estatística, suas características e possibilidades, é incorreto afirmar que:
Sobre a compreensão da quantificação estatística, suas características e possibilidades, é incorreto afirmar que:
Q2211255
História
Com relação aos usos da História Oral, analise as
proposições abaixo e assinale a alternativa
adequada.
I- O testemunho oral representa o núcleo da investigação, nunca sua parte acessória; isso obriga o historiador a levar em conta perspectivas nem sempre presentes em outros trabalhos históricos, como, por exemplo, as relações entre escrita e oralidade, memória e história ou tradição oral e história.
II- O uso sistemático do testemunho oral possibilita à história oral esclarecer trajetórias individuais, eventos ou processos que, às vezes, não têm como ser entendidos ou elucidados de outra forma: são depoimentos de analfabetos, rebeldes, mulheres, crianças, miseráveis, prisioneiros, loucos ... São histórias de movimentos sociais populares, de lutas cotidianas encobertas ou esquecidas, de versões menosprezadas; essa característica permitiu, inclusive, que uma vertente da história oral se tenha constituído ligada à história dos excluídos.
III-A história do tempo presente, perspectiva temporal por excelência da história oral, é legitimada como objeto da pesquisa e da reflexão históricas.
IV Na história oral, o objeto de estudo do historiador é recuperado e recriado por intermédio da memória dos informantes; a instância da memória passa, necessariamente, a nortear as reflexões históricas.
I- O testemunho oral representa o núcleo da investigação, nunca sua parte acessória; isso obriga o historiador a levar em conta perspectivas nem sempre presentes em outros trabalhos históricos, como, por exemplo, as relações entre escrita e oralidade, memória e história ou tradição oral e história.
II- O uso sistemático do testemunho oral possibilita à história oral esclarecer trajetórias individuais, eventos ou processos que, às vezes, não têm como ser entendidos ou elucidados de outra forma: são depoimentos de analfabetos, rebeldes, mulheres, crianças, miseráveis, prisioneiros, loucos ... São histórias de movimentos sociais populares, de lutas cotidianas encobertas ou esquecidas, de versões menosprezadas; essa característica permitiu, inclusive, que uma vertente da história oral se tenha constituído ligada à história dos excluídos.
III-A história do tempo presente, perspectiva temporal por excelência da história oral, é legitimada como objeto da pesquisa e da reflexão históricas.
IV Na história oral, o objeto de estudo do historiador é recuperado e recriado por intermédio da memória dos informantes; a instância da memória passa, necessariamente, a nortear as reflexões históricas.
Q2211253
História
“Cabe-nos tratar das bases epistemológicas em
que repousa a concepção pós-moderna da
história, também conhecida como “nova história”,
embora não no sentido em que esta última expressão
se aplicava, por exemplo – bem mais legitimamente,
aliás –, aos Annales nas décadas que vão de Marc
Bloch e Lucien Febvre a Fernand Braudel.
Igualmente falsa é a afirmação de que não haverá
mais ideologias totalizadoras com capacidade de
consenso e desmobilização. Vivemos, sem dúvida, os
efeitos intelectuais de sérias derrotas políticas das
posições de esquerda em todo o mundo. Mesmo
agora, porém, percebem-se elementos que poderão
confluir em novas teorias globais do social (e,
portanto, da história), bem como tentativas − mais
ou menos sérias conforme os casos, além de dotadas
de ideologias distintas – de efetivamente construir
teorias assim”
CARDOSO, C. F. Epistemologia pós-moderna, texto e conhecimento: a visão de um historiador. Diálogos, 3(1), 1 - 28, 2017.
Com relação às bases epistemológicas em que repousam a concepção pós-moderna da História, assinale a alternativa que melhor representa os principais temas pós-modernos.
CARDOSO, C. F. Epistemologia pós-moderna, texto e conhecimento: a visão de um historiador. Diálogos, 3(1), 1 - 28, 2017.
Com relação às bases epistemológicas em que repousam a concepção pós-moderna da História, assinale a alternativa que melhor representa os principais temas pós-modernos.
Q2211252
História
“Há muito tempo, com efeito, nossos grandes
precursores, Michelet, Fustel de Coulanges, nos
ensinaram a reconhecer: o objeto da história é, por
natureza, o homem. Digamos melhor: os homens.
Mais que o singular, favorável à abstração, o plural,
que é o modo gramatical da relatividade, convém a
uma ciência da diversidade. Por trás dos grandes
vestígios sensíveis da paisagem, [os artefatos ou as
máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais
insípidos e as instituições aparentemente mais
desligadas daqueles que as criaram, são os homens
que a história quer capturar. Quem não conseguir
isso será apenas, no máximo, um serviçal da
erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro
da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está
a sua caça”
BLOCH, Marc. Apologia da história, ou o ofício do historiador.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 51.
Com relação às concepções de Marc Bloch a respeito da legitimidade e utilidade do conhecimento histórico, assinale a alternativa correta.
I – O conhecimento histórico age tão profundamente sobre os fundamentos mesmos da “estrutura mental ocidental” e pertence a ela tão intrinsecamente que se tornou inconsciente.
II- O conhecimento histórico deve ser experienciado como uma forma de prazer, o prazer do conhecimento do outro, e pela curiosidade de conhecer situações vividas, sentimentos, formas de vida, sobrevivência e morte.
III-O conhecimento histórico interessa ao homo sapiens, que tem a intenção de conhecer-se e se reconhecer e quer conhecer o que o rodeia e a ele mesmo, donde advém parte significativa de sua legitimidade intelectual.
IV-Na medida em que coloca em contato homens do presente e do passado, o conhecimento histórico tem legitimidade social.
Com relação às concepções de Marc Bloch a respeito da legitimidade e utilidade do conhecimento histórico, assinale a alternativa correta.
I – O conhecimento histórico age tão profundamente sobre os fundamentos mesmos da “estrutura mental ocidental” e pertence a ela tão intrinsecamente que se tornou inconsciente.
II- O conhecimento histórico deve ser experienciado como uma forma de prazer, o prazer do conhecimento do outro, e pela curiosidade de conhecer situações vividas, sentimentos, formas de vida, sobrevivência e morte.
III-O conhecimento histórico interessa ao homo sapiens, que tem a intenção de conhecer-se e se reconhecer e quer conhecer o que o rodeia e a ele mesmo, donde advém parte significativa de sua legitimidade intelectual.
IV-Na medida em que coloca em contato homens do presente e do passado, o conhecimento histórico tem legitimidade social.
Q2211251
História
Vejamos uma estrofe significativa da invocação
mágica entre os Songhai:
“Não é da minha boca É da boca de A Que o deu a B Que o deu a C Que o deu a D Que o deu a E Que o deu a F Que o deu a mim Que o meu esteja melhor na minha boca Que na dos ancestrais.” HAMA, B.; KI-ZERBO, J. Lugar da História na sociedade africana. In.: KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010.
Assinale a alternativa que melhor corresponde à concepção de tempo histórico ilustrada pela estrofe de invocação mágica praticada entre os Songhai.
“Não é da minha boca É da boca de A Que o deu a B Que o deu a C Que o deu a D Que o deu a E Que o deu a F Que o deu a mim Que o meu esteja melhor na minha boca Que na dos ancestrais.” HAMA, B.; KI-ZERBO, J. Lugar da História na sociedade africana. In.: KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010.
Assinale a alternativa que melhor corresponde à concepção de tempo histórico ilustrada pela estrofe de invocação mágica praticada entre os Songhai.