Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de formiga - mg

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Q2425307 Português

Texto para responder às questões de 41 a 43.


[...] Os brasileiros vão estudar inglês e aprendem que nessa língua a morfologia verbal é simplíssima. No presente, a única forma diferente das outras é a da 3ª pessoa do singular, que ganha um –s (he lives), enquanto as outras permanecem idênticas (I, you, we, they live). No passado, tudo fica exatamente igual (I, you, he, she, it, we, you, they lived). Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso, e muitos até acham bom que seja assim, porque é mais fácil de aprender do que nas línguas (como o português, o alemão, etc.) que têm uma morfologia verbal bem mais diversificada.

Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros quando topam com algo do tipo eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, vocês morava, eles morava? O riso, o deboche ou, no melhor dos casos, a compaixão pelos “infelizes caipiras” que “não sabem falar direito”, como se fossem menos inteligentes ou até menos humanos que os demais falantes. Ora, do ponto de vista exclusivamente estrutural, não há nada de melhor em I / you / he / she / it / we / you / they lived nem nada de pior em eu / tu / você / ele / ela / nós / a gente / vocês / eles / elas morava... O fenômeno linguístico é o mesmo, a recepção sociocultural do fenômeno – e só ela – é que é diferente. E é aí que a porca torce o rabo!



BAGNO,Marcos.QuemridoquêFragmento.Disponívelem:http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/textos-carosamigos.htm.)

Imagem associada para resolução da questão



Após ler o texto de Marcos Bagno, um professor de Português do 6º ano do ensino fundamental elaborou uma proposta de atividade para a sua turma em que apresentou a tirinha anterior e, com o objetivo de promover o estudo das variedades linguísticas, deu o seguinte comando: “Após a leitura da tirinha, vocês deverão corrigir as falas dos personagens”. Diante de tal ação, selecione o comentário correto de acordo com os parâmetros atuais para o ensino da língua.

Alternativas
Q2425300 Português

Imagem associada para resolução da questão

(GONSALES, Fernando. Botando os bofes para fora. São Paulo: Devir, 2002.)


Acerca do diálogo estabelecido entre os personagens da tirinha, analise as considerações a seguir e indique a correta.

Alternativas
Q2425280 Geografia

São diversos os tipos de indústrias; a preponderância desse ou daquele fator na alocação industrial irá depender do tipo de indústria. Relacione adequadamente os tipos de indústrias ao seu respectivo exemplo.


1. Indústria de base.

2. Indústria de bens de capital.

3. Indústria de bens de consumo durável.

4. Indústria de bens de consumo não durável.


( ) Alimentos.

( ) Aparelhos eletrônicos.

( ) Siderúrgica.

( ) Máquinas.


A sequência está correta em

Alternativas
Q2425234 Português

Texto para responder às questões de 01 a 06.


Juiz concede liberdade provisória a mulher presa por injúria racial contra taxista em BH


O magistrado estipulou uma fiança de R$ 10 mil que deve ser paga pela mulher antes de ser liberada.


A Justiça concedeu liberdade provisória a Natália Burza Gomes Dupin, de 36 anos, presa depois de ofender um taxista negro no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul da cidade. Em audiência de custódia, realizada na manhã deste sábado no Fórum Lafayette, o Juiz determinou o pagamento de fiança de R$ 10 mil para liberar a ré. Os advogados de defesa informaram que vão se posicionar sobre o caso ainda nesta tarde.

As audiências de custódia consistem na apresentação do preso em flagrante a um juiz no prazo de 24 horas. Após a audiência, o magistrado decide se o custodiado deve responder ao processo preso ou em liberdade, podendo ainda decidir pela anulação da prisão em caso de ilegalidade.

A mulher foi autuada em flagrante por injúria racial, desacato, desobediência e resistência após dizer ao motorista que “não andava com negros” e de se confessar racista. Ela foi levada para uma unidade do sistema prisional, mas poderá ser solta. Segundo o registro policial, o taxista Luis Carlos Alves Fernandes, há 16 anos na profissão, estava parado na Avenida Álvares Cabral, em frente ao prédio da Justiça Federal.

Ele teria presenciado a mulher, identificada como Natália Gomes, se aproximando com um idoso e aparentemente procurando um táxi. Segundo o motorista, ele se dirigiu à mulher para perguntar se precisava do serviço. Segundo relato da vítima que consta do boletim de ocorrência, no momento ele foi interrompido pela mulher, que teria dito: “Precisando de um táxi estou mesmo, mas não ando com negros”.

O taxista disse que questionou se a mulher sabia que estava cometendo um crime. Nesse momento ela respondeu, segundo o relato do condutor: “Não gosto de negro mesmo. Sou racista”. E cuspiu no seu pé, contou ele. Ela chegou a entrar em um dos táxis, mas foi impedida de seguir com a corrida. A vítima narrou que todos ficaram muito revoltados e tentaram agredi-la. Entretanto, a polícia chegou muito rápido. “Até então, ela estava muito calma. Ela se exaltou ao chegar à delegacia, onde precisou ser algemada”, completou.

De acordo com a PM, quando os militares chegaram ao local, a mulher os ignorou. Acabou sendo conduzida para a Delegacia Adjunta ao Juizado Especial Criminal (Deajec). Mesmo detida, segundo o boletim de ocorrência, a mulher continuou exaltada. De acordo com a PM, uma sargento pediu para ela se sentar na delegacia. Como resposta, foi chamada de “sapata”.

O taxista conta que exerce a profissão há 16 anos como taxista e nunca havia sofrido nenhum tipo de preconceito, mas agora está revoltado. Segundo a vítima, desde o primeiro momento, a mulher foi muito arrogante e tinha certeza da impunidade. “Ela achou que diria o que disse e sairia impune. Disse que o pai é delegado e repetia ‘você não sabe com quem está falando’”. Luis Carlos ainda disse que é importante ficar atento: “O racismo não está só nas palavras usadas pela mulher. Pode ser muito sutil, mas precisamos denunciar”, disse o homem, que espera que o caso seja classificado como racismo.


(João Henrique do Vale; postado em 07/12/2019. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/12/07/interna_gerais,1106594/juiz-concede-liberdade-provisoria-mulher-presa-injuria-racial-taxista.shtml.)

A foto a seguir retrata uma determinada época e o contexto em que os três personagens se inserem: o preconceito racial nos Estados Unidos.


Imagem associada para resolução da questão


(Cartier-Bresson, Henri & Delpire, Robert. Photographer. London, Thames and Hudson, 1986.)


Acerca das possíveis relações estabelecidas entre o texto e a imagem anterior, considera-se correto o que se afirma em:

Alternativas
Q2425220 História

Brasil – População Economicamente Ativa (PEA) por Setor de Atividade – 1950-1980



1950

1980

Primário

59,90%

29,28%

Secundário

14,18%

24,92%

Terciário

21,97%

36,64%

Governamental

2,99%

3,98%

Outros

0,96%

5,18%

Fonte: Wanderley Guilherme dos Santos (coor.), Que Brasil É Este? Pp. 31 e 34 in. Fausto.


Brasil – Contribuição Setorial para o Produto Interno Bruto – 1950-1985



1950

1985

Primário

24,28%

9,81%

Secundário

24,14%

34,43%

Terciário

51,58%

55,76%

Fonte: Wanderley Guilherme dos Santos (Coor.), Que Brasil É Este? Pp. 36 in. Fausto.

Analisando as duas tabelas, é possível afirmar que:

Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: D
4: D
5: A