Guia de Estudos USP - 2022 - Vestibular

(Apenas para usuários Premium)
Com Base no Edital de 2021
Banca FUVEST
Prova 12/12/21

O que estudar para USP - 2022 - Vestibular?

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Tenha um guia completo com os assuntos que você precisa estudar!

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Biologia
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I.BIOLOGIA CELULAR I.1. Estrutura e fisiologia da célula .O candidato deve: (a) reconhecer a célula como unidade da vida, como um sistema organizado em que ocorrem as reações químicas vitais, catalisadas por enzimas; (b) reconhecer que esse sistema está em constante interação com o ambiente, realizando trocas controladas pela membrana celular, transformando materiais e incorporando- -os como seus principais constituintes (proteínas, glicídios, lipídios, ácidos nucleicos, vitaminas e água); (c) distinguir os dois tipos fundamentais de célula (procariótica e eucariótica), reconhecendo a existência de organelas celulares com funções específicas; (d) reconhecer a existência de processos de manutenção/ reprodução da célula, compreendendo como o material genético controla o funcionamento celular; (e) reconhecer a mitose como um processo fundamental para a correta distribuição do material genético para as células-filhas e a importância do citoesqueleto e da organização cromossômica nesse processo. Tópicos -Estrutura e função das principais substâncias orgânicas e inorgânicas que compõem as células vivas: proteínas, glicídios, lipídios, ácidos nucleicos, vitaminas, água e nutrientes minerais essenciais. -Organização básica de células procarióticas e eucarióticas. -Fisiologia celular: transporte através da membrana plasmática e endocitose; funções das organelas celulares; citoesqueleto e movimento celular; núcleo e seu papel no controle das atividades celulares. -Ciclo de vida das células: interfase e mitose. -A hipótese da origem endossimbiótica de mitocôndrias e plastos. II. A CONTINUIDADE DA VIDA NA TERRA II.1. Hereditariedade e natureza do material hereditário O candidato deve: (a) compreender as relações entre DNA, gene e cromossomo, reconhecendo que genes são segmentos discretos de moléculas de DNA com informações genéticas codificadas em sua sequência de bases nitrogenadas; (b) relacionar a segregação e a segregação independente com os eventos cromossômicos que ocorrem na meiose; (c) compreender como as informações genéticas codificadas no DNA fornecem instruções para a fabricação de proteínas e como estas, ao definirem a estrutura e o funcionamento das células, determinam as características dos organismos; (d) conhecer o princípio básico de duplicação do DNA e que este pode estar sujeito a erros - mutações - que originam novas versões (alelos) do gene afetado; (e) compreender que mutações ocorridas em células germinativas podem ser passadas para as gerações futuras; (f) conhecer o emprego tecnológico da transferência de genes, reconhecendo que a manipulação laboratorial do DNA permite a identificação de indivíduos, o estabelecimento de relações de parentesco entre eles e a transferência de genes entre organismos de espécies diversas, originando os chamados transgênicos; (g) saber avaliar as vantagens e desvantagens dos avanços das técnicas de clonagem, de manipulação do DNA e dos “Projetos Genoma”, considerando valores éticos, morais, religiosos, ecológicos e econômicos. Tópicos -As bases moleculares da hereditariedade: estrutura do DNA; código genético e síntese de proteínas; mutação gênica e a origem de novos alelos. -Fundamentos da Genética Clássica: conceito de gene e de alelo; as leis da segregação e da segregação independente; relação entre genes e cromossomos; meiose e sua relação com a segregação e com a segregação independente; conceito de genes ligados; padrão de herança de genes ligados ao cromossomo sexual. -Manipulação genética e clonagem: aspectos éticos, ecológicos e econômicos. II.2. Processos de evolução orgânica O candidato deve: (a) reconhecer a evolução como teoria unificadora dos conhecimentos biológicos, compreendendo a mutação como a fonte primária de variabilidade genética e a seleção natural como principal força direcionadora da evolução; (b) compreender a evolução como um processo relativo à população e não a indivíduos, compreendendo o papel do isolamento reprodutivo na especiação; (c) conhecer os eventos marcantes da história da vida na Terra em sua dimensão espaço-temporal: origem da vida, evolução dos processos de obtenção de energia, surgimento da condição eucariótica e da multicelularidade, diversificação dos seres vivos no ambiente aquático e conquista do ambiente de terra firme, reconhecendo os fósseis como evidência da evolução; (d) reconhecer a espécie humana como resultado do processo evolutivo. Tópicos -Ideias fixista, lamarkista e darwinista como tentativas científicas para explicar a diversidade de seres vivos, influenciadas por fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos. -Teoria sintética da evolução: mutação e recombinação como fontes de variabilidade genética; seleção natural. -Isolamento reprodutivo e formação de novas espécies. -Grandes linhas da evolução: conceito de tempo geológico; documentário fóssil; origem da vida; origem e evolução dos grandes grupos de seres vivos; origem e evolução da espécie humana. III. A DIVERSIDADE DA VIDA NA TERRA III.1. Vírus, bactérias, protistas e fungos O candidato deve: (a) reconhecer os vírus como parasitas intracelulares dependentes do metabolismo da célula hospedeira para se reproduzir; (b) compreender a etiologia, os modos de transmissão e a importância da prevenção de doenças causadas por vírus (gripe, poliomielite, sarampo, varíola, febre amarela, dengue); (c) conhecer a importância econômica e ecológica das bactérias; (d) conhecer os modos de transmissão e prevenção de doenças causadas por bactérias e os princípios de tratamentos por antibióticos; (e) caracterizar algas como organismos autotróficos fotossintetizantes e compreender sua importância ecológica; (f) conhecer os ciclos de vida dos protozoários parasitas do ser humano para propor medidas profiláticas adequadas; (g) conhecer o papel ecológico desempenhado pelos fungos e sua importância econômica na alimentação e na indústria. Tópicos -Características gerais e aspectos básicos da reprodução dos vírus, bactérias, protistas e fungos. -Importância ecológica e econômica desses organismos. -Prevenção das principais doenças humanas causadas por esses seres. III.2. Plantas O candidato deve: (a) conhecer as adaptações morfológicas e os ciclos de vida dos principais grupos de plantas, sem se deter na memorização dos detalhes de cada um, e relacionar a evolução dos processos reprodutivos com a adaptação das plantas ao ambiente terrestre; (b) conhecer a organização básica do corpo de uma angiosperma, considerando a morfologia externa da raiz, do caule e da folha, sem detalhes histológicos da morfologia interna, compreendendo o significado evolutivo do surgimento da flor, do fruto e da semente; (c) conhecer os aspectos fundamentais do desenvolvimento das angiospermas e compreender como elas obtêm água e sais minerais, realizam fotossíntese, transportam e armazenam nutrientes, relacionando os principais fatores ambientais e hormonais que interferem nesses processos. Tópicos -Características gerais de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. -Evolução das plantas e adaptações morfológicas e reprodutivas ao ambiente terrestre. -Angiospermas: organização morfológica básica, crescimento e desenvolvimento; nutrição e transporte; reprodução. III.3. Animais O candidato deve: (a) reconhecer que todos os animais estão sujeitos aos mesmos problemas para sua sobrevivência, tais como, recepção de estímulos do meio, integração e resposta, obtenção, transformação e distribuição de alimento, trocas gasosas, equilíbrio de água e sais em seus corpos, remoção de produtos finais do metabolismo de proteínas e perpetuação da espécie; (b) conhecer os ciclos de vida dos principais animais parasitas do ser humano de modo a compreender as medidas profiláticas para se evitarem essas parasitoses. Tópicos -Comparação dos principais grupos de animais (poríferos, cnidários, platelmintes, nemátodas, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) quanto à alimentação, locomoção, respiração, circulação, excreção, osmorregulação e reprodução, relacionando essas características aos respectivos hábitats. -Ciclos de vida dos principais animais parasitas do ser humano e medidas profiláticas. III.4. A espécie humana O candidato deve: (a) reconhecer o organismo humano como um sistema organizado e integrado ao ambiente, sujeito aos mesmos problemas básicos de sobrevivência que os outros animais; (b) compreender os princípios básicos que regem a digestão, a absorção e o transporte de nutrientes, a função cardíaca e a circulação do sangue e da linfa, as funções do sangue e da linfa, a imunidade, a função renal e a regulação de água e sais, a ventilação pulmonar, as trocas gasosas e o transporte de gases, a interação músculo-esqueleto na estruturação do corpo e na realização de movimentos, e o mecanismo da contração muscular; (c) compreender os sistemas nervoso, sensorial e hormonal como os responsáveis pelo controle das funções vitais: organização funcional do sistema nervoso, impulso nervoso e transmissão sináptica, receptores sensoriais (audição, visão, olfação, gustação) e receptores mecânicos, principais glândulas endócrinas, seus hormônios e suas funções; (d) conhecer os sistemas genitais masculino e feminino, compreender o controle hormonal dos eventos ovarianos e uterinos no ciclo menstrual, os modos de ação e as vantagens e desvantagens dos métodos contraceptivos, assim como as principais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), os modos de transmissão e a importância da prevenção; (e) compreender a saúde humana como bem-estar físico, social e psicológico, reconhecendo a importância de procedimentos individuais, coletivos e institucionais na preservação da saúde individual e coletiva. Tópicos -Estrutura básica e fisiologia dos sistemas: tegumentar, muscular, esquelético, respiratório, digestório, cardiovascular, imunitário, urinário, endócrino, nervoso, sensorial e genital. -Nutrição: requisitos nutricionais fundamentais e desnutrição. -Reprodução: gametogênese, concepção, contracepção, gravidez e parto; regulação neuroendócrina da reprodução; doenças sexualmente transmissíveis. -Saúde: conceito e indicadores (expectativa de vida e índice de mortalidade infantil); determinantes sociais do processo saúde-doença; endemias e epidemias (aspectos conceituais); a importância do controle ambiental, do saneamento básico, da vigilância sanitária e epidemiológica e dos serviços de assistência à saúde; consumo de drogas e saúde. IV. OS SERES VIVOS E O AMBIENTE IV.1. Populações, comunidades e ecossistemas O candidato deve: (a) compreender a complexa inter-relação dos organismos nas cadeias e teias alimentares, reconhecendo a importância da fotossíntese na manutenção da vida na Terra; (b) compreender a dimensão espaço-temporal do estabelecimento dos ecossistemas e as relações entre as diferentes espécies de uma comunidade; (c) reconhecer os grandes biomas terrestres: tundra, taiga, campos e desertos e os principais ecossistemas brasileiros: florestas, cerrados, caatingas, campos, manguezais e complexo pantaneiro. Tópicos -O fluxo de energia e os ciclos da matéria nos ecossistemas. -Dinâmica das populações e das comunidades biológicas: crescimento, interações, equilíbrio e sucessão. -Características gerais dos principais biomas terrestres e dos ecossistemas brasileiros. IV.2. Ecologia humana O candidato deve: (a) analisar o crescimento populacional humano e avaliar as perspectivas futuras, considerando a produção de alimentos, o uso do solo, a disponibilidade de água potável, o problema do esgoto, do lixo e da poluição; (b) reconhecer a necessidade de manejo adequado dos recursos naturais. Tópicos -O crescimento da população humana e a utilização dos recursos naturais, sob aspectos históricos e perspectivas. -Alterações provocadas nos ecossistemas pela atividade humana: erosão e desmatamento; poluição do ar, da água e do solo; perda de hábitats e extinção de espécies biológicas. -O problema do lixo, armazenamento e reciclagem; o problema do esgoto e o tratamento da água.
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Física
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Mecânica I. Movimento, Forças e Equilíbrio 1. Movimento: deslocamento, velocidade e aceleração (escalar e vetorial). 2. Forças modificando movimentos: variação da quantidade de movimento, impulso de uma força, relação entre força e aceleração. 3. Inércia e sua relação com sistemas de referência. 4. Conservação da quantidade de movimento (escalar e vetorial). Forças de ação e reação. 5. Força peso, força de atrito, força elástica, força centrípeta. 6. Composição de forças, momento de força e máquinas simples. 7. Condições de equilíbrio, centro de massa. 8. Descrição de movimentos: movimento linear uniforme e uniformemente variado; movimento bidimensional (composição de movimentos); movimento circular uniforme. II. Energia Mecânica e sua Conservação 1. Trabalho de uma força. Potência. 2. Energia cinética. Trabalho e variação de energia cinética. 3. Sistemas conservativos: energia potencial, conservação de energia mecânica. 4. Sistemas dissipativos: conservação da energia total. III. O Sistema Solar e o Universo 1. O Sistema Solar: evolução histórica de seus modelos. 2. Lei da Gravitação Universal. 3. Movimento dos corpos celestes, satélites e naves no espaço. 4. Campo gravitacional. Significado de g. 5. O surgimento do Universo e sua evolução. IV. Fluidos 1. Pressão em líquidos e sua transmissão nesses fluidos. 2. Pressão em gases. Pressão atmosférica. 3. Empuxo e condições de equilíbrio em fluidos. 4. Vazão e continuidade em regimes de fluxo constante. Termodinâmica V. Propriedades e Processos Térmicos 1. Calor, temperatura e equilíbrio térmico. 2. Propriedades térmicas dos materiais: calor específico (sensível), dilatação térmica, condutividade térmica, calor latente (mudanças de fase). 3. Processos de transferência de calor. 4. Propriedades dos Gases Ideais. 5. Interpretação cinética da temperatura e escala absoluta de temperatura. VI. Calor e Trabalho 1. Conservação da energia: equivalente mecânico do calor, energia interna. 2. Máquinas térmicas e seu rendimento. 3. Irreversibilidade e limitações em processos de conversão calor/trabalho. Ondas, Som e Luz VII. Fenômenos Ondulatórios 1. Ondas e suas características. 2. Ondas mecânicas: propagação, superposição e outras características. 3. Som: propagação e outras características. 4. Luz: propagação, trajetória e outras características. 5. Reflexão, refração, difração e interferência de ondas. 6. Luz: natureza eletromagnética, cor, dispersão. VIII. Instrumentos Óticos 1. Imagens obtidas por lentes e espelhos: reflexão e refração. 2. Instrumentos óticos simples (incluindo o olho humano e lentes corretivas). Eletromagnetismo IX. Cargas e Campos Eletrostáticos 1. Carga elétrica: quantização e conservação. 2. Campo e potencial elétrico. 3. Interação entre cargas: força e energia potencial elétrica. 4. Eletrização; indução eletrostática. X. Corrente Elétrica 1. Corrente Elétrica: abordagem macroscópica e modelo microscópico. 2. Propriedades elétricas dos materiais: condutividade e resistividade; condutores e isolantes. 3. Relação entre corrente e diferença de potencial (materiais ôhmicos e não ôhmicos). Circuitos simples. 4. Dissipação de energia em resistores. Potência elétrica. XI. Eletromagnetismo 1. Campos magnéticos e ímãs. Campo magnético terrestre. 2. Correntes gerando campos magnéticos (fios e bobinas). 3. Ação de campos magnéticos: força sobre cargas e correntes. 4. Modelo microscópico para ímãs e propriedades magnéticas dos materiais. 5. Indução eletromagnética. Princípio de funcionamento de eletroímãs, transformadores e motores. Noção de corrente alternada. 6. Fontes de energia elétrica: pilhas, baterias, geradores. XII. Ondas Eletromagnéticas 1. Ondas eletromagnéticas: fontes, características e usos das diversas faixas do espectro eletromagnético. 2. Modelo qualitativo para transmissão e recepção de ondas eletromagnéticas. 3. Descrição qualitativa do funcionamento de comunicadores (rádios, televisores, telefones). XIII. Interações, Matéria e Energia 1. Interações fundamentais da natureza: identificação, comparação de intensidades e alcances. 2. Estrutura da matéria. Modelo atômico: sua utilização na explicação da interação da luz com diferentes meios. Conceito de fóton. Fontes de luz. 3. Estrutura nuclear: constituição dos núcleos, sua estabilidade e vida média. Radioatividade, fissão e fusão. Energia nuclear. 4. Riscos, benefícios e procedimentos adequados para o uso de radiações. 5. Fontes de energia, seus usos sociais e eventuais impactos ambientais.
O QC cobre toda matéria do concurso
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História
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I - História do Brasil 1. A pré-história e as origens do homem americano. 2. Populações indígenas do Brasil: experiências antes da conquista, resistências e acomodações à colonização. 3. O sistema colonial: organização política e administrativa. 4. A economia colonial: extrativismo, agricultura, pecuária, mineração e comércio. 5. A interiorização e a formação das fronteiras. 6. Escravos e homens livres na Colônia. 7. Religião, cultura e educação na Colônia. 8. Os negros no Brasil: culturas e confrontos. 9. Rebeliões e tentativas de emancipação. 10. O período joanino e a Independência. 11. Primeiro Reinado e Regência: organização do Estado e lutas políticas. 12. Segundo Reinado: economia, política e manifestações culturais. 13. Escravidão, indígenas e homens livres no século XIX. 14. Imigração e abolição. 15. A crise do Império e o advento da República. 16. Confrontos e aproximações entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (séculos XIX, XX e XXI). 17. Movimentos sociais no campo e nas cidades no período republicano. 18. Política e Cultura no Brasil República. 19. As transformações da condição feminina depois da 2a Guerra Mundial. 20. O sistema político atual. II - História da América 1. Culturas indígenas: maias, astecas e incas. 2. A conquista da América espanhola: dominação e resistência. 3. As colonizações espanhola e inglesa: aproximações e diferenças. 4. Formas de trabalho compulsório nas Américas no período colonial. 5. Ideias e movimentos pela independência política nas Américas. 6. A formação dos Estados nacionais (América Latina e Estados Unidos). 7. EUA: expansão para o Oeste e Guerra de Secessão. 8. Modernização, urbanização e industrialização na América Latina no século XX. 9. Revoluções na América Latina (México e Cuba). 10. Crise de 1929, New Deal e a hegemonia dos EUA no pós-guerra. 11. Estado e reforma política: Lázaro Cárdenas e Juan Domingo Perón. 12. Militarismo, democracia e ditadura na América Latina nos séculos XX e XXI. 13. Manifestações culturais na América nos séculos XX e XXI. 14. Questões políticas da atualidade. III - História Antiga 1. Culturas e Estados no Antigo Oriente Próximo. 2. O mundo grego. 3. O mundo romano. IV - História Medieval 1. O cristianismo, a Igreja Católica e os reinos bárbaros. 2. Os mundos do Islão e de Bizâncio. 3. Economia, sociedade e política no feudalismo. 4. O desenvolvimento do comércio, o crescimento urbano e a vida cultural. 5. A crise do século XIV. V- História Moderna 1. O Renascimento. 2. As reformas religiosas e a Inquisição. 3. O Estado moderno e o Absolutismo monárquico. 4. Antigo Regime e Ilustração. 5. As Revoluções inglesas do século XVII e a Revolução francesa de 1789. 6. Revolução industrial e capitalismo. VI - História Contemporânea 1. A Europa em guerra e em equilíbrio (1789 -1830): Napoleão, Congresso de Viena e Restauração. 2. A Europa em transformação (1830 -1871): as revoluções liberais, nacionalistas e socialistas. 3. A Europa em competição (1871-1914): imperialismo, neocolonialismo e belle époque. 4. O capitalismo nos séculos XIX e XX. 5. Classes e interesses sociais em conflito nos séculos XIX e XX. 6. Arte e cultura nos séculos XIX e XX: do eurocentrismo ao multiculturalismo. 7. As duas grandes guerras mundiais (1914 -1945). 8. As revoluções socialistas: Rússia e China. 9. As décadas de 20 e 30: crises, conflitos e experiências totalitárias. 10. Bipolarização do mundo e Guerra Fria. 11. Descolonização e principais movimentos de libertação nacional na Ásia e África. 12. Os conflitos no mundo árabe e a criação do Estado de Israel. 13. A queda do muro de Berlim, o fim do socialismo real e a desintegração da URSS. 14. Expansão/crescimento do mundo urbano, as novas tecnologias e os novos agentes sociais e políticos. 15. Conflitos étnico-religiosos nos séculos XX e XXI.
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Química
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1. TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS A existência de relações de massa fixas entre reagentes e produtos, permitindo os cálculos estequiométricos, deve ser reconhecida como consequência da descontinuidade da matéria, isto é, da presença de átomos e moléculas em sua constituição. O balanceamento de reações, inclusive de oxirredução, constitui requisito importante para a realização de cálculos estequiométricos. Para este fim, também o conhecimento das leis dos gases é fundamental, uma vez que muitas reações envolvem substâncias nesse estado físico. 1.1. Reconhecimento das transformações químicas: mudança de cor, formação/desaparecimento de sólidos numa solução, absorção/liberação de energia, desprendimento de gases. 1.2. Interpretação das transformações químicas: 1.2.1. Evolução do modelo atômico: do modelo corpuscular de Dalton ao modelo de Rutherford-Bohr. 1.2.2. Átomos e moléculas: número atômico, número de massa, isótopos, massa molar e constante de Avogadro. 1.2.3. Reações químicas. 1.3. Representação das transformações químicas: 1.3.1. Representação simbólica dos elementos e substâncias. 1.3.2. Equação química, balanceamento, número de oxidação. 1.4. Aspectos quantitativos das transformações químicas: 1.4.1. Leis de Lavoisier, Proust e Gay-Lussac. 1.4.2. Leis dos gases, equação de estado do gás ideal. 1.4.3. Cálculos estequiométricos: massa, volume, mol, massa molar, volume molar dos gases. 2. PROPRIEDADES E UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS Espera-se o conhecimento de algumas substâncias importantes na economia do País, em termos da ocorrência das matérias-primas, da produção industrial, das propriedades, da utilização e do descarte dessas substâncias. Conhecer as ligações químicas nos elementos e nos compostos que constituem tais substâncias é essencial. Interações intermoleculares precisam ser reconhecidas como determinantes de propriedades físicas de substâncias, tais como temperatura de ebulição e solubilidade. 2.1. Elementos e suas substâncias 2.1.1. A tabela periódica: reatividade dos metais alcalinos, metais alcalinoterrosos e halogênios. 2.1.2. Estados físicos da matéria – mudanças de estado. 2.1.3. Separação de componentes de mistura: filtração, decantação, destilação simples e fracionada, cristalização e cromatografia em papel. 2.2. Metais 2.2.1. Alumínio, cobre e ferro: ocorrência, obtenção industrial, propriedades e utilização. 2.2.2. Ligas: latão, bronze e aço. 2.2.3. Ligação metálica. 2.3. Substâncias iônicas 2.3.1. Principais compostos dos grupos: cloreto, carbonato, sulfato, nitrato e fosfato e suas aplicações. 2.3.2. Ligação iônica. 2.4. Substâncias moleculares 2.4.1. Hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, cloro, amônia: propriedades e usos. 2.4.2. Ligação covalente. 2.4.3. Polaridade das ligações. 2.4.4. Interações intermoleculares: van der Waals e ligação de hidrogênio. 2.5. A indústria química 2.5.1. Obtenção e aplicações industriais de hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, cloro, hidróxido de sódio, amônia, óxido de cálcio, ácido clorídrico, ácido sulfúrico e ácido nítrico. 2.5.2. Implicações ambientais da produção e da utilização desses produtos industriais. 2.6. Ciclos de dióxido de carbono, enxofre e nitrogênio na natureza. Implicações ambientais. 3. A ÁGUA NA NATUREZA É imprescindível notar que, apesar de a água ser abundante na Terra, sua disponibilidade na forma de água potável, ou mesmo para uso industrial, é extremamente limitada. O adensamento populacional e a expansão da atividade industrial vêm, de um lado, aumentando a demanda por água e, de outro, reduzindo sua oferta, este último fator ocorrendo em virtude da crescente poluição da água. Um tratamento mais sofisticado da água torna-se necessário e o tratamento de esgotos, imperativo. As propriedades da água, tais como sua capacidade de dissolver substâncias, seu calor de vaporização e seu calor específico, devem servir de base para o entendimento de sua importância na Terra e das medidas que podem ser tomadas para aumentar sua disponibilidade. As propriedades de ácidos e bases precisam ser conhecidas para permitir distinguir essas substâncias entre si e de outras. A ação de ácidos, inclusive de ácidos oxidantes, sobre alguns metais, é de grande importância. 3.1. Estrutura da água, propriedades, importância para a vida e seu ciclo na natureza. 3.2. Interações da água com outras substâncias 3.2.1. Processo de dissolução, curvas de solubilidade. 3.2.2. Concentrações (percentagem, ppm, g/L, mol/L). 3.2.3. Aspectos qualitativos dos efeitos do soluto nas seguintes propriedades da água: pressão de vapor, temperatura de congelamento, temperatura de ebulição e pressão osmótica. 3.3. Estado coloidal 3.3.1. Caracterização e propriedades. 3.3.2. Aplicações práticas. 3.4. Ácidos, bases, sais e óxidos 3.4.1. Ácidos e bases (conceito de Arrhenius). 3.4.2. Principais propriedades dos ácidos e bases: indicadores, condutibilidade elétrica, reação com metais, reação de neutralização. 3.4.3. Usos de ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, amônia e hidróxido de sódio. 3.4.4. Óxidos de carbono, nitrogênio, enxofre, metais alcalinos, metais alcalinoterrosos; interação com água; poluição atmosférica. 3.5. Poluição e tratamento da água. 4. DINÂMICA DAS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS É importante reconhecer os fatores que influem na velocidade das reações químicas e ter familiaridade com gráficos de concentração de reagentes e produtos em função do tempo. É fundamental a caracterização de equilíbrios químicos, tanto em fase gasosa, quanto em solução, incluindo-se a dissociação de ácidos e a hidrólise de sais de ácidos fracos e bases fracas. O conhecimento da perturbação de equilíbrios e dos fatores que a desencadeiam é considerado essencial. Espera-se do candidato a capacidade de realização de cálculos simples envolvendo constantes de equilíbrio. 4.1. Velocidade das transformações químicas 4.1.1. Fatores que influenciam a velocidade da reação. 4.1.2. Colisões moleculares. Energia de ativação. 4.2. Equilíbrio em transformações químicas 4.2.1. Caracterização macroscópica e microscópica (dinâmica) do estado de equilíbrio. 4.2.2. Constante de equilíbrio. 4.2.3. Perturbação do equilíbrio. 4.2.4. Produto iônico da água, pH. 4.2.5. Equilíbrios em solução envolvendo ácidos, bases e sais. 5. ENERGIA NAS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS A compreensão das manifestações de calor que acompanham transformações químicas, incluindo-se a fusão, a vaporização e a dissolução, é essencial. Assim, é importante saber calcular a variação de entalpia numa transformação química a partir de entalpias de formação, entalpias de combustão ou de variações de entalpia em outras reações, bem como a partir de energias de ligação. Espera-se do candidato o reconhecimento dos componentes de pilhas e cubas eletrolíticas e a compreensão dos fenômenos que ocorrem nesses processos. Os potenciais padrão de redução devem ser entendidos como uma quantificação da série eletroquímica. 5.1. Transformações químicas e energia térmica 5.1.1. Calor nas transformações químicas. Entalpia. 5.1.2. Princípio da conservação da energia, energia de ligação. 5.2. Transformações químicas e energia elétrica 5.2.1. Produção de energia elétrica: pilha. 5.2.2. Consumo de energia elétrica: eletrólise. 5.2.3. Representação das transformações que ocorrem na pilha e no processo de eletrólise por meio de equações químicas balanceadas. 5.2.4. Interpretação e aplicação de potenciais padrão de redução. 6. TRANSFORMAÇÕES NUCLEARES NATURAIS E ARTIFICIAIS Neste item são importantes o conhecimento das propriedades e da origem de raios alfa, beta e gama, a representação de reações nucleares e o conceito de meia-vida e sua aplicação. 6.1. Conceitos fundamentais da radioatividade: emissões alfa, beta e gama; propriedades. 6.2. Reações nucleares: fissão e fusão nucleares. 6.3. Radioisótopos e meia-vida. 6.4. Usos da energia nuclear e implicações ambientais. 7. COMPOSTOS ORGÂNICOS Os compostos orgânicos ocupam posição privilegiada na Química, não só pelo fato de constituírem a maioria dos compostos conhecidos, mas também por sua importância para a vida e presença em nosso cotidiano, na forma de uma variedade de materiais com que temos contato. Assim sendo, o conhecimento das principais funções orgânicas é essencial, bem como de alguns compostos mais comuns, sendo, nesse caso, desejável conhecer nomes oficiais e usuais e fórmulas estruturais. Noções sobre alguns tipos de compostos, tais como gorduras, detergentes e polímeros são necessárias, devido à presença marcante deles em nosso dia a dia. 7.1. Características gerais 7.1.1. Fórmulas estruturais; reconhecimento das principais classes de compostos (hidrocarbonetos, álcoois, éteres, haletos de alquila, aminas, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres e amidas). Isomeria. 7.1.2. Propriedades físicas dos compostos orgânicos. 7.1.3. Fórmulas estruturais e nomes oficiais de compostos orgânicos simples contendo apenas um grupo funcional. Nomes usuais: etileno, acetileno, álcool metílico, álcool etílico, formaldeído, acetona, ácido acético, tolueno. 7.2. Reações em química orgânica: Principais tipos de reação: substituição, adição, eliminação, oxidação, redução, esterificação e hidrólise ácida e básica. 7.3. Química orgânica no cotidiano 7.3.1. Hidrocarbonetos. Petróleo e gás natural: origem, ocorrência e composição; destilação do petróleo (principais frações: propriedades e usos); combustão; implicações ambientais. Etileno, acetileno, benzeno, tolueno e naftaleno; propriedades e usos. 7.3.2. Álcoois: produção de etanol: fermentação alcoólica; álcoois como combustíveis: metanol e etanol; implicações ambientais. 7.3.3. Triglicerídeos (gorduras e óleos), sabões e detergentes. Obtenção, propriedades e usos. 7.3.4. Macromoléculas. Polímeros naturais: carboidratos e proteínas; estrutura e propriedades. Polímeros sintéticos: polímeros de adição (polietileno, poliestireno, PVC e teflon) e polímeros de condensação (poliéster e poliamida); estrutura, propriedades, produção e uso, reciclagem e implicações ambientais.
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Matemática
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1. CONCEITOS E RELAÇÕES NUMÉRICAS BÁSICAS E APLICAÇÕES Conhecer os problemas nodais que impulsionaram a necessidade de ampliação dos campos numéricos e dominar os conceitos básicos que deles surgiram proporciona, ao indivíduo, uma inserção mais completa na cultura universal desenvolvida por homens e mulheres ao longo da História. O cidadão frequentemente necessita lidar com dívidas ou crediários, interpretar descontos, entender reajustes salariais, escolher aplicações financeiras, etc. Daí a importância da Matemática Financeira com suas aplicações práticas. Sistemas lineares e matrizes são instrumentos da linguagem matemática na modelação de situações-problema, além de representarem técnicas de grande utilidade para outros domínios da matemática de nível superior. TÓPICOS 1.1. Números inteiros: compreensão dos algoritmos das quatro operações fundamentais no sistema decimal de numeração, divisibilidade e a decomposição em fatores primos. 1.2. Insuficiência dos números inteiros para a comparação de grandezas e para medir partes de um todo: razões e proporções; os números racionais; operações e a relação de ordem entre números racionais; representação decimal dos números racionais e sua relação com PG. 1.3. Insuficiência dos números racionais para medir segmentos a partir de uma unidade fixada; o conceito de número irracional e a representação decimal dos números reais. 1.4. Insuficiência dos números reais para a resolução de equações algébricas de 2o e 3o graus; o conceito de número complexo e suas representações - geométrica, algébrica e trigonométrica; interpretação algébrica e geométrica das operações e das raízes de números complexos – raízes da unidade. 1.5. Matemática financeira como instrumento para a resolução de problemas: os conceitos de porcentagem, juro simples e juro composto e sua relação com PA e PG, respectivamente. 1.6. Sistemas lineares e matrizes como organização e sistematização de informações; discussão e resolução de sistemas lineares (de até 4 equações e até 4 incógnitas) por escalonamento ou por substituição de variáveis. 2. GEOMETRIA A utilização de conhecimentos geométricos para leitura, compreensão e ação sobre a realidade tem longa tradição na história da humanidade. É inegável a importância de saber caracterizar as diferentes formas geométricas e espaciais, presentes na natureza ou imaginadas, através de seus elementos e propriedades, bem como de poder representá-las por meio de desenho geométrico. Na resolução de diferentes situações-problema, seguramente se faz necessária uma boa capacidade de visão geométrico-espacial, o domínio das ideias de proporcionalidade e semelhança, a compreensão dos conceitos de comprimento, área e volume, bem como saber calculá-los. Deve-se salientar que a semelhança de triângulos permitiu o desenvolvimento da trigonometria do triângulo retângulo, criada para solucionar problemas práticos de cálculo de distâncias inacessíveis. Por outro lado, as noções de semelhança e congruência nos remetem também aos fundamentos da própria Geometria. Saber utilizar as coordenadas cartesianas de pontos no espaço possibilita a descrição de objetos geométricos numa linguagem algébrica, ampliando consideravelmente os horizontes da modelagem e da resolução de problemas geométricos, por meio da interação entre essas duas áreas da matemática. TÓPICOS 2.1. Características, elementos e propriedades geométricas (tais que: vértices, arestas, lados, alturas, ângulos, focos, diretrizes, convexidade, número de diagonais,...) das seguintes figuras planas e espaciais: polígonos, círculos, setores circulares, elipses, parábolas, hipérboles, prismas, pirâmides, esfera, cilindros, cones e troncos. 2.2. Congruência e Semelhança de figuras planas e espaciais. Razões entre comprimentos, áreas e volumes de figuras semelhantes. Teorema de Tales e aplicações: problemas envolvendo semelhança, somas dos ângulos internos e externos de polígonos. Casos de semelhança e congruência de triângulos e aplicações. Trigonometria do triângulo retângulo como instrumento para a resolução de problemas: seno, cosseno e tangente de ângulos agudos como razão de semelhança nos triângulos retângulos. 2.3. Eixos e planos de simetrias de figuras planas ou espaciais. Reconhecimento das seções planas de cones e as definições de elipse, parábola e hipérbole como lugar geométrico. Aplicações. 2.4. Relações métricas nas figuras geométricas planas e espaciais. O teorema de Pitágoras: lei dos senos e cossenos, aplicações em problemas bi e tridimensionais tais que: cálculo de diagonais, alturas, raios, etc. Comprimentos (ou perímetros), áreas (ou superfícies de sólidos) e volumes. 2.5. Construções com régua e compasso no plano: retas perpendiculares e paralelas; mediatriz de segmento; divisão de segmentos em partes proporcionais; bisseção de ângulos; polígonos regulares (inscritos e circunscritos); triângulos quaisquer (com a determinação de seus elementos). Problemas de tangência, envolvendo circunferências. 2.6. Geometria Analítica: coordenadas cartesianas de pontos no plano e no espaço. Distância entre pontos no plano e no espaço e problemas bi e tridimensionais simples envolvendo esses conceitos. Equações de retas no plano: significado dos coeficientes na equação normal, paralelismo e perpendicularismo; distância de ponto a reta. Equações de circunferências no plano: reconhecimento do centro, raio, retas secantes e tangentes. Aplicações. Equações e inequações a duas incógnitas como representação algébrica de Lugares Geométricos no plano. 3. FUNÇÕES Mais recentes na História da Matemática do que os Números, a Geometria ou a Álgebra, as funções têm um papel de grande destaque no interior daquela disciplina por serem instrumentos eficazes na modelagem de problemas reais ou imaginados e por fornecerem formas eficientes de estudá-los. Assim, por exemplo, é importante entender que fenômenos periódicos são descritos principalmente com funções trigonométricas; que certas situações de crescimento ou decrescimento rápido podem ser representadas por funções exponenciais; que distâncias podem ser expressas utilizando a função módulo e que a função logaritmo surgiu para permitir simplificações no cálculo de produtos ou potências dos números com muitos dígitos que astrônomos ou navegadores necessitavam manipular, no século XVI. A linguagem gráfica, sob várias apresentações, por sua comunicação direta e global, ganha cada vez mais destaque na era da comunicação. Ganham, assim, relevância especial não só a capacidade de leitura e interpretação de gráficos funcionais, conferindo significado às variações das grandezas envolvidas, mas também a competência de saber analisá-los para estimar resultados e fazer previsões. Por outro lado, no que tange à interação entre diferentes áreas da própria Matemática, os gráficos funcionais são ferramentas importantes para tornar mais significativas as resoluções de equações e inequações algébricas. TÓPICOS 3.1. A noção de função como instrumento para lidar com variação de grandezas. Os conceitos de domínio e imagem. Caracterizações e representações gráficas e algébricas das seguintes funções: funções módulo, polinomiais de 1o e 2o graus, raiz quadrada, f(x)=xn, f(x)=1/x, f(x)=1/x², funções exponenciais e logarítmicas (cálculo de valores aproximados em casos de expoentes irracionais) e as funções seno, cosseno e tangente (definições geométricas no ciclo trigonométrico e valores nos arcos notáveis) e suas transladadas. Aplicações. 3.2. Reconhecimento e interpretação de gráficos de funções: domínio, imagem, valores destacados no gráfico (máximos, mínimos, zeros), biunivocidade, periodicidade, simetrias, intervalos de crescimento e decrescimento, análise da variação da função. Aplicações em situações problema de contexto variado, incluindo estimativas ou previsões de valores. 3.3. Equações e inequações envolvendo funções: resoluções gráficas e algébricas. Identidades funcionais importantes: princípio de identidade polinomial, produtos notáveis e fatoração de polinômios, principais identidades trigonométricas, propriedades básicas de logaritmos e exponenciais. Desigualdade triangular para módulos. Aplicações em situações-problema. 4. COMBINATÓRIA, PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA O desenvolvimento do espírito crítico, da capacidade de analisar e de tomar decisões, diante de vários tipos de situações da vida em sociedade, exige do cidadão que seja bem informado. Estatísticas e probabilidades estão cada vez mais presentes nos meios de comunicação como forma de apresentação de informações. Pesquisas de opinião, pesquisas sobre preços, sobre epidemias e outros temas de interesse social, ambiental ou econômico são noticiadas frequentemente, sempre permeadas de porcentagens ou outros indicadores, de gráficos, tabelas e, não raro, inferindo consequências prováveis e forjando opiniões. Para poder interpretar de forma autônoma e crítica tais informações, o indivíduo deve ser capaz de compreender bem a linguagem pictográfica, compreender a importância da amostra para as conclusões de uma pesquisa e ter claro que a atribuição de probabilidades é, sobretudo, uma forma de quantificar a incerteza quanto ao resultado a ser obtido. Em diferentes áreas e atividades profissionais, são de grande utilidade as capacidades de reconhecer o caráter aleatório de fenômenos, utilizar processos de contagem em situações-problema, representar frequências relativas, construir espaços amostrais e calcular probabilidades. Ressaltamos que, na resolução de problemas de contagem, o importante é a habilidade de raciocínio combinatório. É fundamental valorizar o desenvolvimento da capacidade de formular estratégias para a organização dos dados em agrupamentos que possam ser contados corretamente, tendo em vista que a mera aplicação de fórmulas não nos permite resolver a maior parte dos problemas de contagem. TÓPICOS 4.1. Problemas de contagem: o princípio fundamental da contagem, o princípio aditivo, a divisão como um processo de redução de agrupamentos repetidos. Resolver problemas envolvendo a contagem de diferentes tipos de agrupamentos. Binômio de Newton. 4.2. Probabilidade de um evento num espaço equiprovável: construção de espaços amostrais finitos e representação através de frequências relativas. Probabilidade da união e da interseção de eventos. Eventos disjuntos. O conceito de independência de eventos. Probabilidade condicional. Aplicação de probabilidade em situações-problema. 4.3. População e amostra. Estatística descritiva: tratamento da informação obtida com a organização e interpretação de dados em tabelas e gráficos. Significado e aplicação de medidas de tendência central (média, mediana e moda) e de dispersão (desvio-médio, desvio-padrão e variância).
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Geografia
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I - O espaço mundial. Desigualdades socioespaciais das atividades econômicas, população, trabalho e tempo livre, centros de poder e conflitos atuais. 1 - A distribuição territorial das atividades econômicas. A natureza como recurso para o desenvolvimento das atividades econômicas: extrativismo, coleta e produção agropecuária. A utilização dos recursos naturais e os impactos ambientais. 1.1 - Os processos de industrialização, urbanização e metropolização e o desenvolvimento desigual dos países. 1.1.1 - Os grandes centros econômicos e sua organização territorial: Estados Unidos, Japão e Europa Ocidental. 1.1.2 - Diversidade geográfica e socioeconômica da América Latina, África, Ásia e Oceania. 1.2 - A integração dos países pelas redes materiais e imateriais. As redes de transporte e a circulação de mercadorias e as redes imateriais: fluxos de informação, de comunicação e de capital financeiro. 2 - A população mundial: estrutura, dinâmica e mobilidade geográfica. 2.1 - Estrutura e dinâmica populacional, desemprego e exclusão social. 2.2 - Mobilidade populacional: migração de trabalhadores, fluxo de turistas e de refugiados políticos. 3 - Tempo livre: diferenças geográficas e sociais. 3.1 - O lazer e o entretenimento na sociedade atual: direito ao lazer e sua mercantilização. 3.2 - O turismo como atividade econômica e suas diversas formas. 3.3 - Os impactos socioambientais da atividade turística. 3.4 - O esporte. A indústria cultural. 4 - Do mundo bipolar ao mundo multipolar. 4.1 - Surgimento e crise do mundo bipolar: as potências coloniais, a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, as superpotências, o movimento dos países não alinhados, a corrida armamentista e a Guerra Fria. 4.2 - Implicações geopolíticas da desestruturação da União Soviética: crise e desagregação da URSS e a reestruturação política do leste europeu. 4.3 - O mundo multipolar: a hegemonia mundial dos Estados Unidos e os novos polos do poder mundial: Alemanha, França, Reino Unido, Japão, China e Rússia. As potências regionais: África do Sul, Brasil e Índia. 4.4 - A organização do poder econômico e político mundial: os principais organismos internacionais, os blocos econômicos regionais, os grandes grupos econômicos internacionais e as organizações não governamentais. 4.5 - A emergência de conflitos regionais e a questão das identidades socioculturais: étnicas, tribais e religiosas. II - O espaço geográfico brasileiro. A formação do território, a distribuição territorial das atividades econômicas, população e participação do Brasil na ordem mundial. 1 - A formação do território brasileiro e a gênese das desigualdades socioespaciais contemporâneas. A produção de espaços vinculados ao comércio colonial exportador. 1.1 - Os espaços geográficos complementares à economia colonial exportadora. 1.2 - As fronteiras territoriais. 2 - A distribuição territorial das atividades econômicas. 2.1 - A natureza como recurso para o desenvolvimento das atividades econômicas. 2.1.1 - A exploração vegetal e a pesca. 2.1.2 - Os recursos minerais, as fontes de energia e os impactos ambientais. 2.1.2.1 - O modelo energético brasileiro. 2.2 - A diversidade regional da agricultura e da pecuária brasileira. Da subsistência à modernização agropastoril. A questão da propriedade territorial, das relações de produção e de trabalho. 2.2.1 - O complexo agroindustrial. A política agrícola e os mecanismos de financiamento das atividades no campo. 2.2.2 - A reforma agrária e os movimentos sociais no campo. 2.2.3 - A agricultura e os impactos ambientais. 2.3 - O processo de industrialização brasileiro. 2.3.1 - Gênese da indústria: a cafeicultura e a concentração de riqueza em São Paulo. 2.3.2 - O processo de industrialização, a concentração da atividade industrial no Brasil e a recente desconcentração espacial da indústria. 2.3.3 - A industrialização restringida, a substituição de importações e o desenvolvimento de polos industriais e tecnológicos. 2.3.4 - O processo de industrialização e o desenvolvimento desigual das regiões brasileiras. 2.4 - O processo de urbanização e a constituição da rede urbana brasileira. 2.4.1 - O desenvolvimento metropolitano e as atividades de serviços. 2.4.2 - A produção científica e tecnológica no Brasil: as instituições de pesquisa. 2.4.3 - A urbanização e os impactos ambientais. 2.4.4 - Os movimentos sociais urbanos. 2.5 - As regiões brasileiras e o Estado de São Paulo. 3 - A população brasileira: estrutura, dinâmica e mobilidade geográfica. 3.1 - A formação da população brasileira. A questão indígena e as sequelas da escravidão africana. A imigração europeia e asiática. 3.2 - Estrutura e dinâmica da população brasileira, emprego, distribuição da renda e exclusão social. Os indicadores de qualidade de vida. 3.3 - A distribuição espacial da população, migrações internas e externas. Migração de trabalhadores, fluxo de turistas e de refugiados políticos. 4 - O Brasil na nova ordem mundial. 4.1 - Participação do Brasil nos organismos internacionais, sua relação com os centros hegemônicos mundiais e com blocos econômicos regionais. 4.1.1 - O Brasil e os Estados Unidos. 4.1.2 - O Brasil e a América Latina. A relação com os países amazônicos. A formação e o desenvolvimento do Mercosul. 4.1.3 - O Brasil e seus demais parceiros internacionais. III - O planeta Terra: os climas e os ecossistemas terrestres, o relevo e a água na superfície terrestre. 1 - O planeta Terra. 1.1 - Origem do Universo e do planeta Terra: hipóteses explicativas. 1.1.1 - Movimentos principais da Terra e suas consequências. 1.2 - Estrutura interna da Terra. 1.2.1 - Os sismos e o conhecimento das camadas internas. A crosta terrestre e sua composição. Origem e evolução dos continentes e a deriva continental. 1.2.2 - A tectônica de placas: distribuição das placas na superfície terrestre e seus movimentos. Bordas de placas, atividade vulcânica e formação de montanhas. 1.3 - Natureza e origem das rochas. 1.3.1 - Minerais constituintes e tipos de rochas. O ciclo das rochas. 1.3.2 - As rochas, os fósseis e a escala do tempo geológico. A idade da Terra. 1.3.3 - Recursos minerais e sua distribuição. Origem e evolução dos depósitos de combustíveis fósseis. 1.3.4 - Recursos minerais no Brasil. 2 – Os climas e os ecossistemas terrestres. 2.1 - O clima. 2.1.1 - A atmosfera: composição química. 2.1.2 - Temperaturas e circulação atmosférica. As mudanças de temperatura e os fatores geográficos. As precipitações. 2.1.3 - Tempo e clima. Zonalidade climática. 2.1.4 - O efeito estufa natural. As mudanças climáticas. 2.2 - A biosfera. Conservação, uso, manejo e estado atual dos ecossistemas. 2.2.1 - Distribuição geográfica dos climas e a distribuição da vegetação. 2.2.2 - Ecossistemas das zonas polares, temperadas frias, temperadas, áridas e de altitude. 2.2.3 - Os ecossistemas intertropicais e sua diversidade. 3 - O relevo terrestre. 3.1 - Fatores endógenos. 3.1.1 - Escudos e bacias sedimentares antigos e modernos e cadeias dobradas. Tipos de relevo associados. 3.1.2 - A formação das montanhas: falhas e dobras. Tipos de relevo associados. 3.1.3 - Vulcões e relevo vulcânico. 3.1.4 - Escala de unidades geomorfológicas: magnitude, tamanho e permanência. 3.1.5 - Origem e evolução da plataforma brasileira. Os tipos de relevo. 3. 2 - Fatores exógenos. 3.2.1 - Os ambientes terrestres e o modelado do relevo. Intemperismo e pedogênese. 3.2.2 - Morfogênese: formas e depósitos associados nos ambientes polares, temperados frios, temperados, intertropicais, áridos e de altitude. 3.2.3 - O modelado antrópico. 3.2.4 - O modelado do relevo brasileiro. 4 - A água na superfície terrestre. 4.1 - Oceanos e mares. 4.1.1 - A água em movimento: correntes marinhas, ondas e marés. 4.1.2 - O relevo e os ambientes submarinos. 4.1.3 - A temperatura e a salinidade como fatores de distribuição das espécies. 4.1.4 - A plataforma e as bacias oceânicas brasileiras: biodiversidade, recursos minerais e impactos ambientais. 4.1.5 - Formas resultantes da dinâmica marinha, dos fatores tectônicos e dos seres vivos na interface continente-oceano. 4.1.6 - O litoral brasileiro: os tipos de costa e sua evolução. Os ecossistemas costeiros: conservação, uso, manejo e estado atual. 4.2 - Os ambientes de água doce. 4.2.1 - A bacia hidrográfica como unidade de análise. A rede hidrográfica. 4.2.2 - Os sistemas fluviais: formas e depósitos. Os rios meandrantes e os deltas. 4.2.3 - A vida no ambiente fluvial. 4.2.4 - As bacias fluviais brasileiras: conservação, uso, manejo e estado atual. 4.2.5 - A água nos ambientes áridos e semiáridos: rios anastomosados e leques aluviais. 4.2.6 - Lagos e águas subterrâneas. Tipos de lagos. A vida nos ambientes lacustres. 4.2.7 - Geleiras: formas e depósitos associados. A vida no ambiente glacial. IV - A questão ambiental: Os ciclos globais, a agenda ambiental internacional e as políticas ambientais no Brasil. 1 - Os ciclos globais e o ambiente terrestre nas questões internacionais. 1.1 - Escala temporal das flutuações climáticas. 1.2 - O sistema climático tropical e o fenômeno ENSO (El Niño/Oscilação Sul). 1.2.1 - Episódios ENSO e o clima global: secas na África, desertificação, variabilidade das monções, atividade ciclônica no Atlântico e oscilações de temperatura na zona extratropical. 1.3 - Os resultados físicos das mudanças químicas: a intervenção antrópica. A Convenção sobre Mudanças Climáticas Globais. 1.3.1 - A intensificação do efeito estufa e o aquecimento global. O buraco na camada de ozônio. O Protocolo de Montreal. 1.3.2 - O uso intensivo do solo e a desertificação. A Convenção sobre Desertificação. 1.4 - Os países de megadiversidade biológica. A Convenção sobre Diversidade Biológica. 2 - A agenda internacional ambiental e o movimento ambientalista. 2.1 - A questão ambiental na ONU e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. 2.2 - As Conferências internacionais sobre o ambiente. 2.2.1 - A participação do Brasil nas reuniões internacionais sobre o ambiente. 2.3 - A participação das organizações não governamentais ambientalistas em organismos internacionais. 2.3.1 - As diferentes visões do ambientalismo. 3 - Políticas públicas ambientais e o ambientalismo no Brasil. 3.1 - A institucionalização da temática ambiental no Brasil. 3.1.1 - A legislação ambiental brasileira. 3.1.2 - Os Conselhos sobre o meio ambiente e a participação da sociedade civil. 3.2 - Políticas de gestão dos recursos hídricos. 3.2.1 - Os Comitês de Bacia. 3.2.2 - O uso dos aquíferos. 3.3 - Políticas de conservação da diversidade biológica brasileira. 3.3.1 - As unidades de conservação no Brasil. 3.3.2 - O acesso aos recursos genéticos do Brasil e o conhecimento desses recursos pelas comunidades locais. 3.4 - O ambientalismo no Brasil. V - Representações do espaço geográfico 1.1 - Representações gráficas e cartográficas: confecção e utilização. Tabelas, gráficos, cartas, mapas, perfis, blocos-diagramas e maquetes: possibilidades de leituras, correlações e interpretações. 1.2 - Sistemas referenciais para localização espacial. O sistema de coordenadas terrestres. 1.3 - Cartografia. 1.3.1 - Hemisférios, fusos e zonas terrestres. 1.3.2 - Representação da superfície terrestre: projeções cartográficas, distorções e escalas. Tipos de mapeamentos temáticos. 1.3.3 - Cartografia como linguagem e sistematização de conhecimento estratégico. 1.3.4 - Cartografia e o uso de novas tecnologias: GPS, Produtos de sensoriamento remoto e SIGs.
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Língua Portuguesa
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I. Língua Portuguesa 1. Níveis de significação do texto: significação explícita e significação implícita, denotação e conotação. 2. Distinção entre variedades do português. 3. Norma ortográfica. 4. Morfossintaxe das classes de palavras: 4.1. flexão nominal; 4.2. flexão verbal: expressão de tempo, modo, aspecto e voz; correlação de tempos e modos; 4.3. elementos estruturais e processos de formação das palavras; 4.4. concordância nominal e verbal; 4.5. regência nominal e verbal; 4.6. pronomes; 4.7. advérbios; 4.8. conectivos: função sintática e valores lógico-semânticos. 5. Processos de organização da frase: 5.1. coordenação e subordinação; 5.2. reorganização de orações e períodos. 6. Citação de discursos: direto, indireto e indireto livre. 7. Organização do texto: 7.1. dissertação: fato e demonstração; argumento e inferência / relações lógicas; 7.2. narração: sequenciação de eventos; temporalidade; causalidade; 7.3. descrição: simultaneidade / espacialidade na ordenação dos elementos descritores. 8. Estratégias de articulação do texto: 8.1. coesão lexical, referencial e articulação de enunciados de qualquer extensão; 8.2. paragrafação. 9. Recursos expressivos: 9.1. ritmo e sonoridade; 9.2. recursos morfológicos, léxicos e sintáticos. 10. Intertextualidade. No que se refere aos textos literários, espera-se o conhecimento das obras representativas dos diferentes períodos das literaturas brasileira e portuguesa. O conhecimento desse repertório implica a capacidade de analisar e interpretar os textos, reconhecendo seus diferentes gêneros e modalidades, bem como seus elementos de composição, tanto aqueles próprios da prosa quanto os da poesia. Implica também a capacidade de relacionar o texto com o conjunto da obra em que se insere, com outros textos e com seu contexto histórico e cultural. Esse repertório de leituras inclui, entre outras, as abaixo discriminadas: II. Literatura Brasileira a) Barroco: Gregório de Matos (Poesia satírica e poesia lírico-amorosa). b) Arcadismo: Cláudio Manuel da Costa (Sonetos); Tomás Antônio Gonzaga (Marília de Dirceu). c) Romantismo: Gonçalves Dias (Poesias); Álvares de Azevedo (Noite na taverna, Lira dos vinte anos); Castro Alves (Espumas flutuantes, Os escravos); José de Alencar (Iracema, O guarani, Til, Senhora); Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um sargento de milícias). d) Realismo – Naturalismo: Machado de Assis (Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, Memorial de Aires - Papéis avulsos, Histórias sem data, Várias histórias); Aluísio Azevedo (O cortiço); Raul Pompeia (O Ateneu). e) Parnasianismo – Simbolismo: Raimundo Correia (Sinfonias); Cruz e Souza (Broquéis, Últimos sonetos). f) Pré-modernismo e Modernismo: Lima Barreto (Triste fim de Policarpo Quaresma); Mário de Andrade (Lira paulistana, Amar, verbo intransitivo, Macunaíma, Contos novos); Oswald de Andrade (Poesias reunidas, Memórias sentimentais de João Miramar); Alcântara Machado (Brás, Bexiga e Barra Funda); Manuel Bandeira (Estrela da vida inteira). g) Tendências contemporâneas: 1- Prosa: José Lins do Rego (Fogo morto); Graciliano Ramos (São Bernardo, Vidas secas); João Guimarães Rosa (Sagarana, Primeiras estórias, Manuelzão e Miguilim); Jorge Amado (Capitães da Areia); Helena Morley (Minha vida de menina); Clarice Lispector (Perto do coração selvagem, A legião estrangeira, A hora da estrela); Pedro Nava (Balão cativo); Rubem Braga (Crônicas - Contos); Dalton Trevisan (Cemitério de elefantes); Rubem Fonseca (Feliz ano novo). 2- Poesia: Carlos Drummond de Andrade (Alguma poesia, Sentimento do mundo, A rosa do povo, Claro enigma); João Cabral de Melo Neto (Morte e vida severina, A educação pela pedra); Ferreira Gullar (Toda poesia). III. Literatura Portuguesa a) Trovadorismo: (Cantigas de amigo e Cantigas de amor). b) Humanismo: Gil Vicente (Farsa de Inês Pereira, Auto da barca do inferno). c) Classicismo: Camões (Poesia lírica: sonetos; poesia épica: episódios do Concílio dos deuses (I, 20-41), de Inês de Castro (III, 118-135), do Velho do Restelo (IV, 90-104) e do Gigante Adamastor (V, 37-60), de Os Lusíadas). d) Barroco: Padre Antônio Vieira (Sermão da sexagésima, Sermão da quarta-feira de cinzas). e) Arcadismo: Bocage (Sonetos). f) Romantismo: Almeida Garrett (Viagens na minha terra); Alexandre Herculano (Eurico, o presbítero); Camilo Castelo Branco (Amor de perdição). g) Realismo: Eça de Queirós (A cidade e as serras, O primo Basílio, A ilustre casa de Ramires, Os Maias, A relíquia). h) Simbolismo: Camilo Pessanha (Clepsidra). i) Orpheu: Mário de Sá Carneiro (poesia: Dispersão e Indícios de Oiro); Fernando Pessoa (Poesia ortônima e heterônima). j) Modernismo: Miguel Torga (Os contos da montanha); Vergílio Ferreira (Aparição); José Saramago (Memorial do convento); Agustina Bessa-Luís (A Sibila). IV. Literaturas Africanas em Língua Portuguesa a) Pepetela (Mayombe); b) José Luandino Vieira (Luuanda)
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Inglês
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O exame tem por objetivo avaliar a capacidade de compreensão de textos autênticos em língua inglesa, cujo grau de dificuldade seja compatível com o Ensino Fundamental e Médio. Os textos abordarão temas variados da realidade política, econômica e cultural do mundo contemporâneo. Poderão ser utilizados textos literários, científicos, de divulgação, jornalísticos ou publicitários. As questões terão como meta principal medir a capacidade do candidato em inferir, estabelecer referências e promover relações entre textos e contextos, orações e frases. Nesse particular, serão prioritariamente tratados os aspectos gerais pertinentes ao tema, estrutura e propriedade dos textos. Poderão, ainda, ser avaliados os elementos linguísticos relevantes à compreensão global e/ou parcial dos textos. Nesse sentido, poderão ser formuladas questões a partir de expressões e frases que sejam relevantes para a compreensão do texto. Na medida de sua importância, para a compreensão dos textos, será exigido também o reconhecimento do vocabulário e de elementos gramaticais básicos.

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