Questões de Vestibular URCA 2021 para Prova II - História / Geografia / Português / Inglês
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“(...) a Primeira Guerra Mundial foi seguida por um tipo de colapso verdadeiramente mundial, sentido pelo menos em todos os lugares em que homens e mulheres se envolviam ou faziam uso de transações impessoais de mercado” (Hobsbawm, Eric. Era dos extremos: o breve século 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995 pag. 91)
O contexto da Primeira Guerra Mundial também coincidiu com o acirramento dos conflitos sociais e ideológicos no mundo todo, e o Brasil não ficou imune. (...) a política brasileira via nascer atores influentes e ideologias; o parque industrial crescera; crescera também a classe operária e suas organizações sindicais e políticas. (Napolitano, Marcos. História do Brasil república: da queda da Monarquia ao fim do Estado Novo. São Paulo: Contexto, 2018. Pag. 38).
Os dois fragmentos textuais sinalizam aspectos
históricos da Primeira Guerra Mundial numa escala mundial e brasileira, assinale
respectivamente os enunciados correspondentes.
No que diz respeito ao Apartheid quais eram as suas bases filosóficas?
Sobre a história do padre Cícero é correto afirmar:
I) Logo após o fenômeno denominado “o milagre da hóstia”, ocorrido em finais do século XIX, a Igreja Católica, juntamente com os fiéis iniciaram uma devoção não oficial, consolidando-o ao longo do século XX. II) Apesar de alguns estudos afirmarem que padre Cícero teve atuação política significativa em Juazeiro do Norte, este nunca se candidatou a nenhum cargo público. III) Sobre o padre Cícero, o Juazeiro, as romarias e tudo mais que o envolve, existe um conjunto de trabalhos acadêmicos, publicações em revistas, jornais, cordéis, entre outros.
Entre estas afirmações estão corretas:
O Cólera estava na ordem do dia do Brasil de meados de 1800. Tendo em vista a profusão de relatos sobre seus dramáticos feitos na Europa e na Ásia, o desembarque dessa peste em terras brasileiras foi seguido de uma forte apreensão por parte das autoridades públicas, médicos e população em geral, a mais vitimada na ocasião. (ALEXANDRE, Jucieldo Ferreira. Quando o “anjo do extermínio” se aproxima de nós: representações sobre o cólera no semanário cratense O Araripe (1855-1864) p.128- Dissertação de mestrado apresentado ao programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de João Pessoa – UFPB, 2010).
Sobre a epidemia de Cólera na região do Cariri
cearense é errôneo afirmar:
“Dentre todos os espaços organizados por José Lourenço, o de maior visibilidade perante “contemporâneos” e “remanescentes” é o Caldeirão. O Caldeirão foi uma “comunidade” camponesa, que existiu durante 10 anos, onde habitaram aproximadamente 1.700 pessoas. No início, era um pequeno grupo sob a liderança do Beato, em torno da devoção à Santa Cruz. Possuía um sistema de produção e distribuição de bens básicos (víveres, instrumentos, oportunidades de trabalho, moradia e “alimento para o espírito”) com características de autogestão: “tudo era de todos”, e, pressupõe-se, de acordo com entrevistas realizadas com “remanescentes”, que não havia distinção entre dirigentes e executantes do processo de produção”. (CORDEIRO, Domingos Sávio de Almeida. Um Beato líder: Narrativas memoráveis do Caldeirão. P. 43. Imprensa Universitária- UFC, Fortaleza, 2004).
O trecho acima aborda sobre um período da história do Cariri que deixou marcas profundas:
I) José Lourenço Gomes da Silva veio ao Juazeiro em busca do padre Cícero com o intuito de resolver seus problemas, com o passar do tempo estes se tornaram discípulo e mestre, respectivamente.
II) A comunidade do Caldeirão foi destruída por forças militares estaduais em setembro de 1936, sendo uma parte da população presa.
III) No Sítio Baixa Dantas o beato José Lourenço instaurou o culto ao “boi mansinho”, o que levou autoridades políticas e policiais da época à intervir e destruir a comunidade.
IV) O Caldeirão foi a mais importante
“comunidade” organizada e liderada pelo beato
José Lourenço.
Entre essas afirmativas estão incorretas: