Questões de Vestibular IF-TM 2011 para Vestibular, Prova 01
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1. Professor 2. Volta Seca 3. João Grande 4. Pirulito 5. Pedro Bala
( ) “É um caboclo forte (mistura de branco com índio), proveniente do sertão, tem em comum com ele a ânsia de vingança, originária de uma infância sem amor.”
( ) “Magro e muito alto, uma cara seca, meio amarelada, os olhos encovados e fundos, a boca rasgada e pouco risonha, é muito religioso e tem como sonho transformar-se num sacerdote.”
( ) “Era muito mais ativo, sabia planejar os trabalhos, sabia tratar com os outros, trazia nos olhos e na voz a autoridade de chefe.”
( ) “Aquele saber, aquela vocação para contar histórias, fizera-o respeitado entre os Capitães da areia, se bem fosse franzino, magro e triste.”
( ) “É valente, generoso, mas se diferencia de seu líder porque é mais forte e não tem o sentido da liderança.”
I- Pode-se dizer que o título dado ao romance de Jorge Amado possui sentido metafórico, visto que os capitães são da areia em que o quartel-general é em um trapiche.
II- O foco narrativo no romance é visto através de um narrador que se configura como um autêntico demiurgo que conhece todos os acontecimentos na sua trama profunda e todos os pormenores da trama.
III- A história é construída coletivamente tendo, como pano de fundo, o bando de menores abandonados à sorte nos orfanatos da cidade de Salvador.
IV- O tempo é cronológico, pois há nítida ordenação dos acontecimentos, numa sequência rigorosa de passado e presente. O narrador utiliza-se de um jogo entre o verbo no presente do indicativo e no pretérito perfeito para demarcar as dimensões temporais ocorridas na trama.
V- O livro é dividido em duas partes: “Sob a lua, num velho trapiche abandonado” e “Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos” intercalado por depoimentos e reportagens sobre os meninos abandonados.
A análise das afirmativas nos permite afirmar corretamente que:
E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, vê-la brotar como há pouco em nova vida explodida; mesmo quando é assim pequena a explosão, como a ocorrida; mesmo quando é uma explosão como a de há pouco, franzina; mesmo quando é a explosão de uma vida severina.
Tendo o contexto em que ocorre o Auto pernambucano, de João Cabral de Melo Neto, o significado da palavra severina utilizada no último verso é:
Morte e Vida Severina – Chico Buarque
Esta cova em que estás, com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho, nem largo, nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio
Não é cova grande, é cova medida
É a terra que querias ver dividida
É uma cova grande pra teu pouco defunto
Mas estarás mais ancho que estavas no mundo
É uma cova grande pra teu defunto parco
Porém mais que no mundo, te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas à terra dada não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
(É a terra que querias ver dividida)
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas à terra dada não se abre a boca
Comparando painel de Cândido Portinari e a música baseada no fragmento do livro de João Cabral de
Melo Neto, pode-se concluir que:
( ) O foco narrativo é em terceira pessoa e o narrador é um bêbado, fracassado e frustrado com sua condição de editor.
( ) Pode-se considerar a obra uma paródia da história da Mitologia Grega sobre Minotauro e Ariadne.
( ) A trama é repleta de metáforas formada a partir da trama de Teseu e Ariadne ao contrário.
( ) Na referida obra o pai de Ariadne conheceu o pintor De Chirico, que desenvolveu o tema Ariadne baseado na leitura de Nietzsche.
( ) Marcito, autor do livro “Astrologia e Amor”, foi o espião maior na obra para desvendar a história de Ariadne e salvá-la do labirinto em que se encontrava com seu Teseu.
A alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo, é: