Questões de Vestibular FAG 2014 para Vestibular, Segundo Semestre - Medicina
Foram encontradas 47 questões
Ano: 2014
Banca:
FAG
Órgão:
FAG
Provas:
FAG - 2014 - FAG - Vestibular - Segundo Semestre
|
FAG - 2014 - FAG - Vestibular - Segundo Semestre - Medicina |
Q1355745
Português
Texto associado
Leia, atentamente, o texto para responder à questão.
Sem esforço e sem exemplo
Não creio que a gente ande tão ruim de português por causa das redes sociais, dos torpedos no celular. Essa
reclamação tem cheiro de mofo.
O interessante é que, embora digam que se lê pouco, as editoras vendem mais que nunca, bienais e feiras
ficam lotadas, e mesmo assim não conseguimos nos expressar direito, nem oralmente e nem por escrito. Se lemos
mais, por que escrevemos e falamos mal?
Penso que, coisas verificadas há trinta anos em meus tempos de professora universitária, andamos com
problemas de raciocínio. Não aprendemos a pensar, observar, argumenta (qualquer esforço maior foi banido de
muitas escolas), portanto não sabemos organizar nosso pensamento, muito menos expressá-lo por escrito ou
mesmo falando. "Eu sei, mas não sei dizer", "Eu sei, mas não consigo escrever isso” são frases ouvidas há muito
tempo, tempo demais.
A exigência aos alunos baixou de nível assustadoramente, e com isso o ensino entrou em questão
vertiginosa. Tudo deve parecer brincadeira. Na infância, ensinam a chamar as professoras de tias, coisa com o que,
pouco simpática, sempre impliquei: tias são parentes. Professoras, ou os carinhosos profes, ou pros, são pessoas
que estão ali para cuidar, sim, mas também para educar os bem pequenos. Modos à mesa, civilidade, dividir
brinquedos, não morder nem bater, socializar-se enfim da maneira menos selvagem possível.
Depois, sim, devem educar e ensinar. Sala de aula é para trabalhar; pátio é para brincar. Não precisa ser
sacrifício, mas dar uma sensação de coisa séria, produtiva e boa.
Por alguma razão, lá pela década de 60 inventamos, melhor: importamos a de que ensinar é antipático e
aprender, ou estudar é crueldade infligida pelos adultos. Tabuada, nem pensar. Ortografia, longe de nós. Notas
abolidas: agora só os vagos conceitos. Reprovação seria o anátema (a condenação). É preciso esforçar-se, e
caprichar, para ser reprovado.
Resultado: alunos saindo do ensino médio para a faculdade sem saber redigir uma página ou parágrafo
coerente e em boa ortografia em seu próprio idioma!
O acesso à universidade, devido a esse baixo nível do ensino médio, reduziu-se a um facilitarismo
assustador. Hordas de jovens entram na universidade sem o menor preparo. São os futuros bacharéis que não vão
passar no exame da Ordem. Outras providências desse tipo virão depois. Em vez de elevarmos o nível do ensino
básico, vamos adotar o método da não reprovação. Em lugar de exigirmos mais no ensino médio, vamos deixar
todos à vontade, pois com tantas cotas e outros recursos vão ingressar na universidade de qualquer jeito.
Além do ensino e do aprendizado, facilitamos incrivelmente as coisas no nível da educação, isto é,
comportamento, compostura, postura, respeito, civilidade.
Alunos comem, jogam no celular, conversam, riem na sala de aula, na presença do professor que tenta
exercer sua dura profissão, como se estivessem no bar. Tente o professor impor autoridade, e possivelmente ele,
não o aluno malcriado, será chamado pela diretoria e admoestado. Caso tenha sido mais severo, quem sabe será
processado pelos pais.
Não estou inventando: nesta coluna não escreve a ficcionista, mas a observadora da realidade.
A continuar esse processo antieducação, e nos altos escalões o desfile de péssimos exemplos, impunidades,
negociatas e deboches, além do desastroso resultado do julgamento do mensalão, apesar de firulas jurídicas,
teremos problemas bem interessantes nos próximos anos em matéria de dignidade e honradez. Pois tudo isso
contamina o sentimento do povo, e pior: desanima os jovens que precisam de liderança positiva.
Resta buscar ânimo em outras pastagens, para não desistir de ser um cidadão produtivo e decente.
Lya Luft. Revista Veja, 06 de outubro de 2013.
O que motivou a locutora a escrever o texto foi:
Ano: 2014
Banca:
FAG
Órgão:
FAG
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Q1355751
Português
Identifique a frase em que há erro de acentuação:
Ano: 2014
Banca:
FAG
Órgão:
FAG
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FAG - 2014 - FAG - Vestibular - Segundo Semestre
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Q1355756
Literatura
Assinale a alternativa que não se refere ao Arcadismo:
Ano: 2014
Banca:
FAG
Órgão:
FAG
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Q1355758
Inglês
Texto associado
Texto 1
Most people would agree that learning a second language in a natural acquisition contexto or “on the street” is not the
same as learning it in the classroom. Many believe that learning “on the street” is more effective.The traditional
instruction environment is one where the language is being taught to a group of second or foreign language learners. In
this case, the focus is on the language itself, rather than on information which is carried by the language. The teacher´s
goal is to see to it that the students learn the vocabulary and grammatical rules of the target language. The goal of
learners in such courses is often to pass an examination rather than to use the language for daily communicative
interaction. Communicative instruction environments also involve learners whose goal is learning the language itself,
but the style of instruction places an emphasis on interaction, conversation, and language use, rather than on learning
about the language. The topics which are discussed in the communicative instruction environment are often topics of
general interest to the learner. In these classes, the focus is not selected on the basis of teaching a specific feature of
the language, but on teaching learners to use the language in a variety of contexts. Students´ success in these courses
is measured in terms of their ability to “get things done” in the second language, rather than on their accuracy in using
certain grammatical features.
(How Languages Are Learned, Oxford University Press, 1998)
According to the text, lessons taught in communicative instruction environments focus on:
Ano: 2014
Banca:
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FAG
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Q1355760
Matemática
Uma progressão aritmética e uma geométrica têm o número 2 como primeiro termo. Seus quintos termos
também coincidem e a razão da PG é 2. Sendo assim, a razão da PA é: