Questões de Vestibular FGV 2016 para Vestibular - Matemática, Biologia, História e Geografia
Foram encontradas 75 questões
Ano: 2016
Banca:
FGV
Órgão:
FGV
Provas:
FGV - 2016 - FGV - Vestibular - Matemática, Biologia, História e Geografia
|
FGV - 2016 - FGV - Vestibular - Inglês, Física, Química e Língua Portuguesa |
Q1077757
História
Leia o excerto de uma peça teatral, de 1973.
Nassau
Como Governador-Geral do Pernambuco, a minha maior preocupação é fazer felizes os seus moradores. Mesmo porque eles são mais da metade da população do Brasil, e esta região, com a concentração dos seus quase 350 engenhos de açúcar, domina a produção mundial de açúcar. Além do mais, nessa disputa entre a Holanda, Portugal e Espanha, quero provar que a colonização holandesa é a mais benéfica. Minha intenção é fazê-los felizes… sejam portugueses, holandeses ou os da terra, ricos ou pobres, protestantes ou católicos romanos e até mesmo judeus. Senhores, a Companhia das Índias Ocidentais, que financiou a campanha das Américas, fecha agora o balanço dos últimos quinze anos com um saldo devedor aos seus acionistas da ordem de dezoito milhões de florins.
Moradores Viva! Já ganhou! (...) Viva ele! Viva!
(Chico Buarque de Holanda e Ruy Guerra. Calabar: o elogio da traição, 1976. Adaptado)
Sobre o fato histórico ao qual a obra teatral faz referência, é correto afirmar que
Nassau
Como Governador-Geral do Pernambuco, a minha maior preocupação é fazer felizes os seus moradores. Mesmo porque eles são mais da metade da população do Brasil, e esta região, com a concentração dos seus quase 350 engenhos de açúcar, domina a produção mundial de açúcar. Além do mais, nessa disputa entre a Holanda, Portugal e Espanha, quero provar que a colonização holandesa é a mais benéfica. Minha intenção é fazê-los felizes… sejam portugueses, holandeses ou os da terra, ricos ou pobres, protestantes ou católicos romanos e até mesmo judeus. Senhores, a Companhia das Índias Ocidentais, que financiou a campanha das Américas, fecha agora o balanço dos últimos quinze anos com um saldo devedor aos seus acionistas da ordem de dezoito milhões de florins.
Moradores Viva! Já ganhou! (...) Viva ele! Viva!
(Chico Buarque de Holanda e Ruy Guerra. Calabar: o elogio da traição, 1976. Adaptado)
Sobre o fato histórico ao qual a obra teatral faz referência, é correto afirmar que
Ano: 2016
Banca:
FGV
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Q1077758
História
O que queremos destacar com isso é que o tráfico atlântico
tendia a reforçar a natureza mercantil da sociedade colonial:
apesar das intenções aristocráticas da nobreza da terra, as
fortunas senhoriais podiam ser feitas e desfeitas facilmente.
Ao mesmo tempo, observa-se a ascensão dos grandes negociantes coloniais, fornecedores de créditos e escravos à agricultura de exportação e às demais atividades econômicas.
Na Bahia, desde o final do século XVII, e no Rio de Janeiro,
desde pelo menos o início do século XVIII, o tráfico atlântico
de escravos passou a ser controlado pelas comunidades
mercantis locais (...).
(João Fragoso et alli. A economia colonial brasileira
(séculos XVI-XIX), 1998)
O texto permite inferir que
O texto permite inferir que
Ano: 2016
Banca:
FGV
Órgão:
FGV
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Q1077759
História
Sobre a regência do paulista Diogo Antônio Feijó, entre 1835
e 1837, é correto afirmar que
Ano: 2016
Banca:
FGV
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Q1077760
História
A Comuna é, assim, um órgão executivo e legislativo ao
mesmo tempo, onde os poderes não estão “divididos”, mas
sim “descentralizados”. (...) nasce como prefeitura e age
como tal. Mas acima dela nada existe. (...) A Comuna toma
funções próprias do Estado centralizador e, ao projetá-lo
em uma dimensão municipal, converte-se, de fato, em uma
reformulação fundamental da relação entre o poder e a
sociedade. (...) seria o “governo dos produtores”, a “república
do trabalho”.
(Horácio González. A Comuna de Paris, 1982)
A partir do excerto e do que se sabe sobre a Comuna, é correto afirmar que
(Horácio González. A Comuna de Paris, 1982)
A partir do excerto e do que se sabe sobre a Comuna, é correto afirmar que
Ano: 2016
Banca:
FGV
Órgão:
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Q1077761
História
Empreiteiro da Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II, o
imigrante norte-americano David Sompson decidiu dar fim à
própria vida na noite de 29 de outubro de 1869, em Sapucaia,
província do Rio de Janeiro. Por ser protestante e suicida,
Sompson foi enterrado do lado de fora dos muros do cemitério. O diretor da companhia chegou a solicitar a realização
de um sepultamento digno para seu funcionário, mas foi em
vão: sob a justificativa de impedir a “profanação das almas”,
o vigário-geral não autorizou o enterro no mesmo espaço
sagrado dos católicos – “Tenho a honra de declarar que as leis
da Igreja Católica proíbem o enterrar-se em sagrado aos que
se suicidam, uma vez que antes de morrer não tenham dado
sinais de arrependimento, acrescendo a circunstância no
presente caso de ser o falecido protestante”.
Em 20 de abril de 1870, o imperador D. Pedro II tomou
conhecimento do parecer e concordou com a opinião dos
membros do Conselho de Estado: “Recomende-se aos
Reverendos Bispos que mandem proceder às solenidades da
Igreja nos cemitérios públicos, para que neles haja espaço
em que possam enterrar-se aqueles a quem a mesma Igreja
não concede sepultura em sagrado. E aos Presidentes de
Província que providenciem para que os cemitérios que de
agora em diante se estabelecerem se reserve sempre para o
mesmo fim o espaço necessário”.
(Sérgio Augusto Vicente. Segregação dos mortos, 1.2.2015. In Revista de História da Biblioteca Nacional, no 113, fevereiro de 2015. Adaptado)
A partir do fato apresentado e do contexto do Segundo Reinado, é correto afirmar que a segregação dos mortos
(Sérgio Augusto Vicente. Segregação dos mortos, 1.2.2015. In Revista de História da Biblioteca Nacional, no 113, fevereiro de 2015. Adaptado)
A partir do fato apresentado e do contexto do Segundo Reinado, é correto afirmar que a segregação dos mortos