Questões de Vestibular IF-TO 2017 para Vestibular - Primeiro Semestre
Foram encontradas 8 questões
Q1268568
Português
Texto associado
Texto 1
Leia a notícia abaixo e responda à questão que se
segue:
Brasil é o país mais perigoso do mundo para
ambientalistas
País aparece no topo de ranking internacional pelo
quinto ano consecutivo (Revista Caros Amigos, 13/7/2017)
Nunca tantas pessoas foram assassinadas no
mundo em defesa do meio ambiente como em 2016.
A liderança do ranking que mapeia esse tipo de
violência, mais uma vez, é do Brasil: foram 49 mortes
no ano passado, divulgou a organização Global
Witness nesta quinta-feira 13.
"Não foi uma surpresa. O Brasil é o país mais
perigoso do mundo para quem luta pelos direitos
ligados à terra e à proteção do meio ambiente", afirma
Billy Kyte, da organização inglesa. Em todo o mundo,
200 assassinatos de ativistas ambientais foram
mapeados pela organização.
"Isso é só a ponta do iceberg. Acreditamos que
o número de mortes seja maior, mas nem sempre elas
chegam ao conhecimento público, ou suas reais
causas são relatadas", comenta Kyte.
A Global Witness reúne as informações desde
2002, e há cinco anos o Brasil apareceu pela primeira
vez no topo da lista. Desde então, o país nunca mais
perdeu a posição de "liderança".
Amazônia: território violento
Rondônia, Maranhão e Pará – todos parte da
Amazônia Legal – foram os estados mais violentos
em 2016. Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT),
criada em 1975 e inicialmente ligada à Igreja
Católica, o avanço da fronteira agrícola está por trás
desse cenário.
"A causa está na expansão do agronegócio,
construção de grandes obras de infraestrutura como
barragens e hidrelétricas, ferrovias", diz Thiago
Valentin, da secretaria nacional da CPT. "É um
problema histórico: a exploração de quem vem de fora sobre as pessoas que moram na região",
acrescenta.
Assim como a Global Winess, a CPT
contabiliza assassinatos de lideranças comunitárias,
indígenas, sem-terras, posseiros, trabalhadores
rurais e quilombolas. Em 2016, o órgão contabilizou
ainda mais mortes que a ONG: 61 vítimas.
"Essas pessoas são muito muito mais que
defensores ambientais. Estão lutando por direitos,
por território, por terra, por água. Vai muito além da
questão ambiental", reforça Valentin.
Lobby do agronegócio
O pesquisador Carlos Alberto Feliciano, da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicou
uma série de artigos sobre a violência no campo.
Ele calcula que, desde o ano 2000, cerca de 1
milhão de famílias já sofreram ameaças em
decorrência de conflitos. "Vão desde despejo,
destruição da colheita e da casa e ameaças físicas",
detalha Feliciano.
A tendência é negativa, alerta o pesquisador.
"O agronegócio precisa, até 2026, segundo dados
divulgados pelo próprio setor, de 15 milhões de
hectares. Para se expandir assim, haverá avanço
sobre as terras de alguém. Então, a tendência é que
essa violência aumente."
"O lobby do agronegócio no Brasil é muito
forte. E agora vemos um governo que está voltando
atrás na proteção de leis ambientais, o que provoca
mais mortes", critica Kyte.
Como frear a violência
Em todo o mundo, a luta pelos direitos da
terra e pelos recursos naturais motivaram os 200
assassinatos registrados em 2016. "A imposição de
projetos de mineração, hidrelétricas, exploração de
madeira e agropecuária sobre o território ocupado
por comunidades tradicionais, e sem o
consentimento delas, impulsionam as mortes",
avalia a Global Witness.
Na Colômbia, onde o processo de paz foi
negociado, o ano passado foi o mais letal da história
para ativistas. Áreas até então ocupadas pelo
movimento armado estão, agora, na mira de
empresas extrativistas. E as comunidades que
retornam para seus antigos territórios têm sido
vítimas de ataques, segundo a organização.
A Global Witness responsabiliza governos,
empresas, investidores e parcerias bilaterais pelo cenário que leva às mortes. "Eles precisam atacar as
causas do aumento da violência, não autorizar ou
participar dos projetos. E mais: os assassinos
precisam ser responsabilizados e presos", argumenta
Kyte.
No Brasil, o Programa de Proteção aos
Defensores dos Direitos Humanos, criado em 2004,
atende sete estados do país, mas não cobre os três
com maior número de mortes em 2016 – Maranhão,
Pará e Rondônia.
Assinale a alternativa cujo trecho
destacado exemplifica uma recorrência da linguagem
denotativa.
Q1268569
Português
Texto associado
Texto 1
Leia a notícia abaixo e responda à questão que se
segue:
Brasil é o país mais perigoso do mundo para
ambientalistas
País aparece no topo de ranking internacional pelo
quinto ano consecutivo (Revista Caros Amigos, 13/7/2017)
Nunca tantas pessoas foram assassinadas no
mundo em defesa do meio ambiente como em 2016.
A liderança do ranking que mapeia esse tipo de
violência, mais uma vez, é do Brasil: foram 49 mortes
no ano passado, divulgou a organização Global
Witness nesta quinta-feira 13.
"Não foi uma surpresa. O Brasil é o país mais
perigoso do mundo para quem luta pelos direitos
ligados à terra e à proteção do meio ambiente", afirma
Billy Kyte, da organização inglesa. Em todo o mundo,
200 assassinatos de ativistas ambientais foram
mapeados pela organização.
"Isso é só a ponta do iceberg. Acreditamos que
o número de mortes seja maior, mas nem sempre elas
chegam ao conhecimento público, ou suas reais
causas são relatadas", comenta Kyte.
A Global Witness reúne as informações desde
2002, e há cinco anos o Brasil apareceu pela primeira
vez no topo da lista. Desde então, o país nunca mais
perdeu a posição de "liderança".
Amazônia: território violento
Rondônia, Maranhão e Pará – todos parte da
Amazônia Legal – foram os estados mais violentos
em 2016. Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT),
criada em 1975 e inicialmente ligada à Igreja
Católica, o avanço da fronteira agrícola está por trás
desse cenário.
"A causa está na expansão do agronegócio,
construção de grandes obras de infraestrutura como
barragens e hidrelétricas, ferrovias", diz Thiago
Valentin, da secretaria nacional da CPT. "É um
problema histórico: a exploração de quem vem de fora sobre as pessoas que moram na região",
acrescenta.
Assim como a Global Winess, a CPT
contabiliza assassinatos de lideranças comunitárias,
indígenas, sem-terras, posseiros, trabalhadores
rurais e quilombolas. Em 2016, o órgão contabilizou
ainda mais mortes que a ONG: 61 vítimas.
"Essas pessoas são muito muito mais que
defensores ambientais. Estão lutando por direitos,
por território, por terra, por água. Vai muito além da
questão ambiental", reforça Valentin.
Lobby do agronegócio
O pesquisador Carlos Alberto Feliciano, da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicou
uma série de artigos sobre a violência no campo.
Ele calcula que, desde o ano 2000, cerca de 1
milhão de famílias já sofreram ameaças em
decorrência de conflitos. "Vão desde despejo,
destruição da colheita e da casa e ameaças físicas",
detalha Feliciano.
A tendência é negativa, alerta o pesquisador.
"O agronegócio precisa, até 2026, segundo dados
divulgados pelo próprio setor, de 15 milhões de
hectares. Para se expandir assim, haverá avanço
sobre as terras de alguém. Então, a tendência é que
essa violência aumente."
"O lobby do agronegócio no Brasil é muito
forte. E agora vemos um governo que está voltando
atrás na proteção de leis ambientais, o que provoca
mais mortes", critica Kyte.
Como frear a violência
Em todo o mundo, a luta pelos direitos da
terra e pelos recursos naturais motivaram os 200
assassinatos registrados em 2016. "A imposição de
projetos de mineração, hidrelétricas, exploração de
madeira e agropecuária sobre o território ocupado
por comunidades tradicionais, e sem o
consentimento delas, impulsionam as mortes",
avalia a Global Witness.
Na Colômbia, onde o processo de paz foi
negociado, o ano passado foi o mais letal da história
para ativistas. Áreas até então ocupadas pelo
movimento armado estão, agora, na mira de
empresas extrativistas. E as comunidades que
retornam para seus antigos territórios têm sido
vítimas de ataques, segundo a organização.
A Global Witness responsabiliza governos,
empresas, investidores e parcerias bilaterais pelo cenário que leva às mortes. "Eles precisam atacar as
causas do aumento da violência, não autorizar ou
participar dos projetos. E mais: os assassinos
precisam ser responsabilizados e presos", argumenta
Kyte.
No Brasil, o Programa de Proteção aos
Defensores dos Direitos Humanos, criado em 2004,
atende sete estados do país, mas não cobre os três
com maior número de mortes em 2016 – Maranhão,
Pará e Rondônia.
Em todas as alternativas a seguir, a
classificação morfossintática das palavras destacadas
está correta, exceto em:
Q1268570
Português
Texto associado
Texto 1
Leia a notícia abaixo e responda à questão que se
segue:
Brasil é o país mais perigoso do mundo para
ambientalistas
País aparece no topo de ranking internacional pelo
quinto ano consecutivo (Revista Caros Amigos, 13/7/2017)
Nunca tantas pessoas foram assassinadas no
mundo em defesa do meio ambiente como em 2016.
A liderança do ranking que mapeia esse tipo de
violência, mais uma vez, é do Brasil: foram 49 mortes
no ano passado, divulgou a organização Global
Witness nesta quinta-feira 13.
"Não foi uma surpresa. O Brasil é o país mais
perigoso do mundo para quem luta pelos direitos
ligados à terra e à proteção do meio ambiente", afirma
Billy Kyte, da organização inglesa. Em todo o mundo,
200 assassinatos de ativistas ambientais foram
mapeados pela organização.
"Isso é só a ponta do iceberg. Acreditamos que
o número de mortes seja maior, mas nem sempre elas
chegam ao conhecimento público, ou suas reais
causas são relatadas", comenta Kyte.
A Global Witness reúne as informações desde
2002, e há cinco anos o Brasil apareceu pela primeira
vez no topo da lista. Desde então, o país nunca mais
perdeu a posição de "liderança".
Amazônia: território violento
Rondônia, Maranhão e Pará – todos parte da
Amazônia Legal – foram os estados mais violentos
em 2016. Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT),
criada em 1975 e inicialmente ligada à Igreja
Católica, o avanço da fronteira agrícola está por trás
desse cenário.
"A causa está na expansão do agronegócio,
construção de grandes obras de infraestrutura como
barragens e hidrelétricas, ferrovias", diz Thiago
Valentin, da secretaria nacional da CPT. "É um
problema histórico: a exploração de quem vem de fora sobre as pessoas que moram na região",
acrescenta.
Assim como a Global Winess, a CPT
contabiliza assassinatos de lideranças comunitárias,
indígenas, sem-terras, posseiros, trabalhadores
rurais e quilombolas. Em 2016, o órgão contabilizou
ainda mais mortes que a ONG: 61 vítimas.
"Essas pessoas são muito muito mais que
defensores ambientais. Estão lutando por direitos,
por território, por terra, por água. Vai muito além da
questão ambiental", reforça Valentin.
Lobby do agronegócio
O pesquisador Carlos Alberto Feliciano, da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicou
uma série de artigos sobre a violência no campo.
Ele calcula que, desde o ano 2000, cerca de 1
milhão de famílias já sofreram ameaças em
decorrência de conflitos. "Vão desde despejo,
destruição da colheita e da casa e ameaças físicas",
detalha Feliciano.
A tendência é negativa, alerta o pesquisador.
"O agronegócio precisa, até 2026, segundo dados
divulgados pelo próprio setor, de 15 milhões de
hectares. Para se expandir assim, haverá avanço
sobre as terras de alguém. Então, a tendência é que
essa violência aumente."
"O lobby do agronegócio no Brasil é muito
forte. E agora vemos um governo que está voltando
atrás na proteção de leis ambientais, o que provoca
mais mortes", critica Kyte.
Como frear a violência
Em todo o mundo, a luta pelos direitos da
terra e pelos recursos naturais motivaram os 200
assassinatos registrados em 2016. "A imposição de
projetos de mineração, hidrelétricas, exploração de
madeira e agropecuária sobre o território ocupado
por comunidades tradicionais, e sem o
consentimento delas, impulsionam as mortes",
avalia a Global Witness.
Na Colômbia, onde o processo de paz foi
negociado, o ano passado foi o mais letal da história
para ativistas. Áreas até então ocupadas pelo
movimento armado estão, agora, na mira de
empresas extrativistas. E as comunidades que
retornam para seus antigos territórios têm sido
vítimas de ataques, segundo a organização.
A Global Witness responsabiliza governos,
empresas, investidores e parcerias bilaterais pelo cenário que leva às mortes. "Eles precisam atacar as
causas do aumento da violência, não autorizar ou
participar dos projetos. E mais: os assassinos
precisam ser responsabilizados e presos", argumenta
Kyte.
No Brasil, o Programa de Proteção aos
Defensores dos Direitos Humanos, criado em 2004,
atende sete estados do país, mas não cobre os três
com maior número de mortes em 2016 – Maranhão,
Pará e Rondônia.
A respeito dos aspectos relativos à
concordância verbal presentes no Texto 1, assinale a
alternativa correta.
Q1268571
Português
Observe a tira a seguir e marque a
alternativa incorreta.
Q1268572
Português
Texto 3
Os versos a seguir são da letra da música Vatapá, de Dorival Caymmi:
Quem quiser vatapá, ô Que procure fazer Primeiro o fubá Depois o dendê Procure uma nêga baiana, ô Que saiba mexer Que saiba mexer Que saiba mexer
Bota castanha de caju Um bocadinho mais Pimenta malagueta Um bocadinho mais Amendoim, camarão, rala um coco Na hora de machucar Sal com gengibre e cebola, iaiá Na hora de temperar
Não pare de mexer, ô Que é pra não embolar Panela no fogo Não deixe queimar Com qualquer dez mil réis e uma nêga ô Se faz um vatapá Se faz um vatapá Que bom vatapá Dorival Caymmi (com adaptações)
Com relação ao emprego do imperativo nos versos, marque a opção correta.
Os versos a seguir são da letra da música Vatapá, de Dorival Caymmi:
Quem quiser vatapá, ô Que procure fazer Primeiro o fubá Depois o dendê Procure uma nêga baiana, ô Que saiba mexer Que saiba mexer Que saiba mexer
Bota castanha de caju Um bocadinho mais Pimenta malagueta Um bocadinho mais Amendoim, camarão, rala um coco Na hora de machucar Sal com gengibre e cebola, iaiá Na hora de temperar
Não pare de mexer, ô Que é pra não embolar Panela no fogo Não deixe queimar Com qualquer dez mil réis e uma nêga ô Se faz um vatapá Se faz um vatapá Que bom vatapá Dorival Caymmi (com adaptações)
Com relação ao emprego do imperativo nos versos, marque a opção correta.