Questões de Vestibular UECE 2010 para Vestibular - Prova 1
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( ) O emprego do pretérito imperfeito (via, linha 13) sugere que o enunciador teve uma visão duradoura da Rita. Essa visão durou enquanto durou o sonho e foi além do sonho.
( ) O acúmulo do gerúndio entre as linhas 21 e 25 confere às ações de Rita um caráter de coisa não acabada, de algo que dura. Esse caráter do gerúndio sugere que a presença de Rita na vida do enunciador é muito forte, indo as sensações experimentadas por sua visão além do sonho.
( ) A mudança para o futuro do pretérito do indicativo (linhas 26-28), tempo verbal que tem valor hipotético e caráter de antecipação imaginária, permite ao leitor questionar a existência real de Rita.
( ) No último parágrafo, o pretérito imperfeito do indicativo (sorria, linha 31) sugere a continuidade do sorriso de Rita numa situação irreal, o que nos leva a supor uma confusão entre o sonho e a realidade. Quanto ao pretérito perfeito do indicativo (teve, linha 32), por indicar uma ação conclusa, já observada depois de terminada, sugere a irreversibilidade da situação do enunciador em relação a essa filha.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Conta-se que, a pedido de Fernando Sabino, Rubem Braga fez a seguinte descrição de si mesmo: "Sempre escrevi para ser publicado no dia seguinte. Como o marido que tem que dormir com a esposa: pode estar achando gostoso, mas é uma obrigação. Sou uma máquina de escrever com algum uso, mas em bom estado de funcionamento".
Com base na informação anterior, analise as seguintes afirmações.
I. O que Rubem Braga diz em Sempre escrevi para ser publicado no dia seguinte está em consonância com o imediatismo e a transitoriedade do gênero crônica.
II. Rubem Braga constrói duas imagens — a do marido e a da máquina de escrever — para definir o escritor que vive de escrever crônicas. Por essas imagens, entende-se que o cronista se obriga a escrever em dias pré- determinados.
III. As imagens salientadas no item II também traduzem a insatisfação comum a todo cronista com o automatismo que domina seu trabalho e acaba prejudicando sua inspiração e seu estilo.
É correto o que se afirma