Questões de Vestibular UEFS 2009 para Vestibular, Língua Portuguesa e Literatura Brasileira - Espanhol
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2009
Banca:
UEFS
Órgão:
UEFS
Prova:
UEFS - 2009 - UEFS - Vestibular - Língua Portuguesa e Literatura Brasileira - Espanhol |
Q1371724
Português
Tem comprovação no texto a ideia expressa na alternativa
Ano: 2009
Banca:
UEFS
Órgão:
UEFS
Prova:
UEFS - 2009 - UEFS - Vestibular - Língua Portuguesa e Literatura Brasileira - Espanhol |
Q1371725
Português
No poema,
Ano: 2009
Banca:
UEFS
Órgão:
UEFS
Prova:
UEFS - 2009 - UEFS - Vestibular - Língua Portuguesa e Literatura Brasileira - Espanhol |
Q1371726
Português
Na última estrofe, a expressão “vendavais do inverno” metaforiza
Ano: 2009
Banca:
UEFS
Órgão:
UEFS
Prova:
UEFS - 2009 - UEFS - Vestibular - Língua Portuguesa e Literatura Brasileira - Espanhol |
Q1371727
Português
[...] Mendonça gostava sobretudo da variedade no viver; não tolerava os mesmos
prazeres nem os mesmos charutos; para os apreciar tinha necessidade de os alternar
freqüentemente. Se fosse possível, era capaz de fazer-se monge durante um mês, antes do
carnaval, trocar o hábito por um dominó, e atar as últimas notas das matinas com os prelúdios da
contradança. A fidelidade à moda custava-lhe um pouco, quando esta não ia a passo com a
impaciência. Em sua opinião, o que distinguia o homem do cão era a faculdade de fazer que uma
noite se não parecesse com outra. O Rio de Janeiro não lhe oferecia a mesma variedade de
recursos que Paris; tendo o gênio inventivo e fértil, não lhe faltaria meio de fugir à uniformidade
dos hábitos.
ASSIS, Machado de. Helena. São Paulo: FTD, 1992. p. 67. (Coleção Grandes Leituras)
O personagem em foco
ASSIS, Machado de. Helena. São Paulo: FTD, 1992. p. 67. (Coleção Grandes Leituras)
O personagem em foco
Ano: 2009
Banca:
UEFS
Órgão:
UEFS
Prova:
UEFS - 2009 - UEFS - Vestibular - Língua Portuguesa e Literatura Brasileira - Espanhol |
Q1371728
Português
Texto associado
I. Pouco a pouco, tinha-se inclinado; fincara os cotovelos no mármore da mesa e metera o
rosto entre as mãos espalmadas. Não estando abotoadas, as mangas caíram naturalmente, e eu
vi-lhe metade dos braços, muito claros, e menos magros do que se poderiam supor. A vista não
era nova para mim, posto também não fosse comum; naquele momento, porém, a impressão
que tive foi grande. As veias eram tão azuis, que, apesar da pouca claridade, podia contá-las do
meu lugar. A presença de Conceição espertara-me ainda mais que o livro. Continuei a dizer o
que pensava das festas da roça e da cidade, e de outras coisas que me iam vindo à boca.
Falava emendando os assuntos, sem saber por que, variando deles ou tornando aos primeiros, e
rindo para fazê-la sorrir e ver-lhe os dentes que luziam de brancos, todos iguaizinhos.
ASSIS, Machado de. Missa do galo: variações sobre o mesmo tema. São Paulo: Summus, 1977. p. 17.
II. Hoje, sinto-me especialmente bem. Muito alivia-me o Natal quando se avizinha. Mais
uma estação vencida galhardamente. Logo depois do almoço apurei-me na colônia, fui bem farto
ao passá-la pelo corpo. Encareci a Conceição que se encarregasse pessoalmente de meus
trajes. Afinal, um homem é a sua aparência. Como sempre, obedeceu-me. A bem da verdade,
ela jamais me desagravou com atitudes hostis. E mesmo quando supôs que da rua eu trazia-lhe
algum desgosto, nunca me levantou a voz. E não é feia, a minha Conceição. Ocorre apenas que
os mesmos encantos que em outra mulher reluzem firmemente, nela, por mistério que não
explico, simplesmente empalidecem. Com esta verdade, já estou bem conformado. Se ao menos
Conceição soubesse rir!
PIÑON, Nélida. Missa do galo: variações sobre o mesmo tema. São Paulo: Summus, 1977. p. 26.
No trecho I, o personagem narrador revela-se