Questões de Vestibular UEG 2016 para Processo Seletivo UEG
Foram encontradas 8 questões
Q1783334
Português
Texto associado
Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.
A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine.
E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.
[...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.
FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.
AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
A seguinte relação pode ser estabelecida entre o fragmento e a pintura:
Q1783335
Português
Texto associado
Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.
A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine.
E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.
[...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.
FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.
AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
Verificam-se, no fragmento e na pintura, respectivamente, as seguintes figuras:
Q1783336
Português
Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.
Meus brinquedos... Coquilhos de palmeira. Bonecas de pano. Caquinhos de louça. Cavalinhos de forquilha. Viagens infindáveis... Meu mundo imaginário mesclado à realidade.
E a casa me cortava: “menina inzoneira!” Companhia indesejável – sempre pronta a sair com minhas irmãs, era de ver as arrelias e as tramas que faziam para saírem juntas e me deixarem sozinha, sempre em casa.
CORALINA, Cora. Minha Infância. In: Melhores poemas de Cora Coralina. 3. ed. São Paulo: Global, 2008. p. 97.
O fragmento poético e a imagem entabulam diálogo ao retratarem episódios da infância,
Meus brinquedos... Coquilhos de palmeira. Bonecas de pano. Caquinhos de louça. Cavalinhos de forquilha. Viagens infindáveis... Meu mundo imaginário mesclado à realidade.
E a casa me cortava: “menina inzoneira!” Companhia indesejável – sempre pronta a sair com minhas irmãs, era de ver as arrelias e as tramas que faziam para saírem juntas e me deixarem sozinha, sempre em casa.
CORALINA, Cora. Minha Infância. In: Melhores poemas de Cora Coralina. 3. ed. São Paulo: Global, 2008. p. 97.
O fragmento poético e a imagem entabulam diálogo ao retratarem episódios da infância,