Questões de Vestibular UESB 2017 para Vestibular - Caderno 1 - Francês

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Q1314591 Português
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

Para caracterizar a atitude denominada “preconceito”, há uma asserção compatível com o texto em
Alternativas
Q1314595 Português
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

O “messianismo” e a “peste” são categorias corretamente explicitadas, de acordo com o texto, em


I. O messianismo faz crer que coragem, populismo e performance são os requisitos do sucesso político e qualidades para dirigir os destinos da pátria. A peste é uma categoria que transfigura os problemas brasileiros como males cuja solução depende da intercessão divina ou de líderes iluminados.

II. A peste constitui uma referência ao passado, quando os problemas do país eram decorrentes de um sistema político retrógrado ou ultrapassado. Já o messianismo abarca os líderes que foram responsáveis pela superação desses problemas, a partir da valoração da ciência, do conhecimento e da educação.

III. O messianismo supõe a necessidade, na direção política do país, de líderes heroicos, salvadores da pátria, mesmo que não disponham de preparo, cultura ou inteligência. Já a peste constitui uma concepção que atribui causa desconhecida e extensão indeterminada às dificuldades reais e mais graves do país.

IV. A peste representa o perigo atual de disseminação de um ódio irracional dirigido para o conhecimento, o saber, a inteligência. Já o messianismo constitui uma crença de que existem indivíduos predestinados para as funções públicas por sua capacidade de resolver os problemas do país a partir de suas qualidades intelectuais e morais.

V. Ambos, a peste e o messianismo são categorias vinculadas a uma lógica superada de pensamento, e estão presentes numa onda atual e crescente de conservadorismo, caracterizada pela rejeição a uma educação e um conhecimento capazes de estimular o senso crítico e a reflexão, atitudes indesejadas e combatidas.



A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

Alternativas
Q1314596 Português
Ódio à inteligência: sobre o
anti-intelectualismo


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo.
Disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2016/> . Acesso em: 08 nov. 2016.

Imagem associada para resolução da questão

Dahmer, André. https://66.media.tumblr.com/29b78461327db2f95 1c7c08fd84a9388/tumblr_mnkcw5fMPV1qmggloo1_500.jpg Acesso em: 15 nov. 2016.


São trechos do texto que podem ser associados à narrativa da tirinha acima:


I. “Os preconceitos não são inúteis. Eles têm uma função importantíssima na economia psíquica do preconceituoso.” (l. 1-3).

II. “Vivemos tempos de descompensação emocional profunda, em uma espécie de vazio afetivo” (l. 22-23).

III. “Há um ódio que se dirige atualmente à inteligência, ao conhecimento, à ciência, ao esclarecimento, ao discernimento.” (l. 43-45).

IV. “Há, dividindo espaço com opressões próprias ao campo do saber, um estranho ódio ao saber em sua forma crítica e desconstrutiva.” (l. 53-55).

V. “O pensamento e a ousadia intelectual tornaram-se insuportáveis para muitas pessoas” (l. 59-60).



A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

Alternativas
Q1314604 Português


LISPECTOR, Clarice. Viagem a Petrópolis. A Legião Estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. p. 63-71.

Sobre o trecho transcrito e a obra de onde foi extraído, é correto afirmar:
I. Viagem a Petrópolis é um dos últimos contos escritos pela autora, no qual a protagonista Mocinha, cujo nome verdadeiro é Margarida, foge de casa dos filhos onde vivia de favores e vai para a casa de parentes, onde também é rejeitada e torna a fugir, morrendo de desgosto numa estrada, por se sentir abandonada pela família. II. No primeiro parágrafo (l. 1-12), na apresentação de características físicas e psicológicas da personagem, a afetividade sugerida pelo diminutivo “sequinha” (l. 1) e pelo adjetivo “doce” (l. 1) revela empatia do narrador em relação à personagem, cuja saga é apresentada metaforicamente através das características de seu vestido, como “velho documento de sua vida.” (l. 4). III. No terceiro parágrafo (l. 14-18), na fala de Arnaldo, a entonação é agressiva e emblemática da rejeição e exclusão da personagem, uma pessoa idosa que é tratada como estorvo. Estabelece-se, aí, um contraste, entre o discurso de poder e de opressão que se volta contra Mocinha e sua atitude de submissão e silenciamento evidenciada ao longo de todo o conto. IV. A expressão “em lembrança do berço” (l. 7) é uma referencia ao fato de que, no conto, a personagem Mocinha frequentemente se refugiava nas memórias agradáveis do tempo da infância e da juventude, como forma de fugir da realidade e, já no final da vida, em seu delírio de morte, pensa poder voltar a viver naquele tempo, para superar os traumas vividos na idade adulta e na velhice. V. No último parágrafo, céu estrada e tronco de árvore são os elementos da paisagem que, finalmente, acolhem a personagem em seus últimos momentos. Sua morte se dá do mesmo modo em que viveu: anônima, resignada, sem vínculos afetivos, em condições de desamparo e solidão, embora pareça desconhecer as condições subumanas em que viveu e a forma como foi tratada.

A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
Alternativas
Q1314653 Português


TIBURI, Marcia e CASARA, Rubens. Ódio à inteligência: sobre o antiintelectualismo. Disponível em: . Acesso em: 08 nov. 2016. 

Caracteriza o “anti-intelectualismo” (l. 43)
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: E
4: E
5: A