Questões de Vestibular UESPI 2011 para Vestibular, Prova 01

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Ano: 2011 Banca: UESPI Órgão: UESPI Prova: UESPI - 2011 - UESPI - Vestibular - Prova 01 |
Q1271780 Português
Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
Segundo o autor do Texto 1, a solução para o problema levantado começa com:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: UESPI Órgão: UESPI Prova: UESPI - 2011 - UESPI - Vestibular - Prova 01 |
Q1271781 Português
Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
Mais especificamente, a questão principal que o autor levanta diz respeito:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: UESPI Órgão: UESPI Prova: UESPI - 2011 - UESPI - Vestibular - Prova 01 |
Q1271782 Português
Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

De acordo com o autor, a gramática de uma língua expressa dois sentidos, a saber:  


1) o padrão e o culto.

2) o conceitual e o prescritivo.

3) o culto e o escrito.


Está(ão) correta(s): 

Alternativas
Ano: 2011 Banca: UESPI Órgão: UESPI Prova: UESPI - 2011 - UESPI - Vestibular - Prova 01 |
Q1271783 Português
Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
No trecho: “O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística.”, o autor:
1) faz uma alusão às consequências do uso muito frequente da expressão norma culta. 2) opina sobre aspectos de como nossa cultura linguística tem evoluído. 3) comenta a facilidade de vida e do discurso de algumas pessoas. 4) responsabiliza o discurso de alguns pela pouca precisão do conceito de norma culta.

Está(ão) correta(s): 
Alternativas
Ano: 2011 Banca: UESPI Órgão: UESPI Prova: UESPI - 2011 - UESPI - Vestibular - Prova 01 |
Q1271786 Português
Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 
No início do 2º. parágrafo, lê-se: “Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação...” Que limitação? Analise as seguintes alternativas de resposta. 1) Apenas uma minoria da população brasileira domina efetivamente a expressão escrita. 2) Os níveis mais avançados de desenvolvimento que pretendemos alcançar. 3) Na verdade, todo o primeiro parágrafo poderia responder coerentemente a pergunta. Está(ão) correta(s):
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: B
4: C
5: D