Questões de Vestibular UFAC 2011 para Vestibular, PRIMEIRO DIA - CADERNO A
Foram encontradas 65 questões
Ano: 2011
Banca:
UFAC
Órgão:
UFAC
Prova:
UFAC - 2011 - UFAC - Vestibular - PRIMEIRO DIA - CADERNO A |
Q1375641
Português
Metáfora Composição: Gilberto Gil - 1982
“Uma lata existe para conter algo Mas quando o poeta diz: 'Lata' Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo Mas quando o poeta diz: 'Meta' Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso, não se meta a exigir do poeta Que determine o conteúdo em sua lata Na lata do poeta tudonada cabe Pois ao poeta cabe fazer Com que na lata venha caber O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta Deixe a sua meta fora da disputa Meta dentro e fora, lata absoluta Deixe-a simplesmente metáfora"
Disponível em: http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/487564/.
Na música Metáfora, de Gilberto Gil, há, entre outras coisas, a definição de metáfora, uma figura de linguagem que também é encontrada na alternativa:
“Uma lata existe para conter algo Mas quando o poeta diz: 'Lata' Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo Mas quando o poeta diz: 'Meta' Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso, não se meta a exigir do poeta Que determine o conteúdo em sua lata Na lata do poeta tudonada cabe Pois ao poeta cabe fazer Com que na lata venha caber O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta Deixe a sua meta fora da disputa Meta dentro e fora, lata absoluta Deixe-a simplesmente metáfora"
Disponível em: http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/487564/.
Na música Metáfora, de Gilberto Gil, há, entre outras coisas, a definição de metáfora, uma figura de linguagem que também é encontrada na alternativa:
Ano: 2011
Banca:
UFAC
Órgão:
UFAC
Prova:
UFAC - 2011 - UFAC - Vestibular - PRIMEIRO DIA - CADERNO A |
Q1375642
Português
“Ainda na véspera eram seis viventes,
contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia
do rio, onde haviam descansado, à beira de uma
poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali
não existia sinal de comida. Baleia jantara os pés, a
cabeça, os ossos do amigo, e não guardava
lembrança disso.”
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 64. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. p.54. (Fragmento).
A partir da leitura do fragmento acima, e também com base em toda a obra Vidas secas, pode-se afirmar que:
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 64. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. p.54. (Fragmento).
A partir da leitura do fragmento acima, e também com base em toda a obra Vidas secas, pode-se afirmar que:
Ano: 2011
Banca:
UFAC
Órgão:
UFAC
Prova:
UFAC - 2011 - UFAC - Vestibular - PRIMEIRO DIA - CADERNO A |
Q1375643
Português
“Ficava no canto da maloca, trepado no jirau
de paxiúba, espiando o trabalho dos outros e
principalmente os dois manos que tinha, Maanape já
velhinho e Jiguê na força de homem. O divertimento
dele era decepar cabeça de saúva. Vivia deitado mas
si punha os olhos em dinheiro, Macunaíma dandava
pra ganhar vintém. E também espertava quando a
família ia tomar banho no rio, todos juntos e nus.
[...] No mucambo si alguma cunhatã se aproximava
dele pra fazer festinha, Macunaíma punha a mão nas
graças dela, cunhatã se afastava. Nos machos guspia
na cara. Porém respeitava os velhos, e freqüentava
com aplicação a murua a poracê o torê o bacorocô a
cucuicogue, todas essas danças religiosas da tribo.
[...] Nas conversas das mulheres no pino do dia o
assunto eram sempre as peraltagens do herói. As
mulheres se riam muito simpatizadas, falando que
‘espinho que pinica, de pequeno já traz ponta’, e
numa pagelança Rei Nagô fez um discurso e avisou
que o herói era inteligente. Nem bem teve seis anos
deram água num chocalho pra ele e Macunaíma
principiou falando como todos. E pediu pra mãe que
largasse da mandioca ralando na cevadeira e levasse
ele passear no mato. A mãe não quis porque não podia largar da mandioca não. Macunaíma
choramingou dia inteiro. De noite continuou
chorando [...]. A mãe [...] pediu pra nora,
companheira de Jiguê que levasse o menino. A
companheira de Jiguê era bem moça e chamava
Sofará. Foi se aproximando ressabiada porém desta
vez Macunaíma ficou muito quieto sem botar a mão
na graça de ninguém. A moça carregou o piá nas
costas e foi até o pé de aninga na beira do rio. [...] A
moça botou Macunaíma na praia porém ele
principiou choramingando, que tinha muita
formiga!... e pediu pra Sofará que o levasse até o
derrame do morro lá dentro do mato, a moça fez.
Mas assim que deitou o curumim nas tiriricas, tajás
e trapoerabas da serrapilheira, ele botou corpo num
átimo e ficou um príncipe lindo. Andaram por lá
muito.”
ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 30. ed. Belo Horizonte: Villa Rica, 1997, p. 9-10. (Fragmento).
Considerando que o romance Macunaíma, de Mário de Andrade, tem por subtítulo “o herói sem nenhum caráter”, assinale a alternativa incorreta:
ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 30. ed. Belo Horizonte: Villa Rica, 1997, p. 9-10. (Fragmento).
Considerando que o romance Macunaíma, de Mário de Andrade, tem por subtítulo “o herói sem nenhum caráter”, assinale a alternativa incorreta:
Ano: 2011
Banca:
UFAC
Órgão:
UFAC
Prova:
UFAC - 2011 - UFAC - Vestibular - PRIMEIRO DIA - CADERNO A |
Q1375644
Português
“– O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias [...]
[...]
Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta [...]”
Disponível em: http://www.culturabrasil.pro.br/joaocabral demelonetoo.html.
Tomando a leitura e a interpretação dos fragmentos anteriores, e também as características da poesia modernista da Geração de 45, da qual João Cabral de Melo Neto é um dos expoentes, podemos dizer que:
I. A poesia de 45 caracteriza-se pela renovação estética.
II. O poema Morte e vida severina desenvolve temas relacionados ao social, à moral e ao político.
III. Embora o poema Morte e vida severina seja um auto de Natal de tradição ibérica, a métrica de seus versos não segue o modelo da tradição.
Das afirmações acima:
[...]
Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta [...]”
Disponível em: http://www.culturabrasil.pro.br/joaocabral demelonetoo.html.
Tomando a leitura e a interpretação dos fragmentos anteriores, e também as características da poesia modernista da Geração de 45, da qual João Cabral de Melo Neto é um dos expoentes, podemos dizer que:
I. A poesia de 45 caracteriza-se pela renovação estética.
II. O poema Morte e vida severina desenvolve temas relacionados ao social, à moral e ao político.
III. Embora o poema Morte e vida severina seja um auto de Natal de tradição ibérica, a métrica de seus versos não segue o modelo da tradição.
Das afirmações acima:
Ano: 2011
Banca:
UFAC
Órgão:
UFAC
Prova:
UFAC - 2011 - UFAC - Vestibular - PRIMEIRO DIA - CADERNO A |
Q1375645
Português
Texto associado
Em um artigo da Redação do site UOL, lemos:
“O Dia Mundial Sem Carro foi comemorado
pela primeira vez em 1998, na França. Com o
tempo, a mobilização se estendeu por países
europeus e chegou a outros continentes. No Brasil, o
evento ocorreu pela primeira vez em 2001.”
Em entrevista ao UOL Ciência e Saúde, Lincoln
Paiva (LP), coordenador no Brasil do Dia Mundial
Sem Carro, afirma:
“LP: O Dia Mundial Sem Carro é um dia para
as pessoas pensarem em como elas poderiam
contribuir com uma cidade mais sustentável sob o
ponto de vista da mobilidade, não é um dia contra os
automóveis. É possível planejar nossa mobilidade
sem ter que depender do carro para tudo. Muitas pessoas utilizam o carro para fazer qualquer coisa,
inclusive para realização de trajetos que poderiam
ser feitos a pé. Outro fator é o status social: a
maioria das pessoas tem o transporte público como
coisa de pobre, o que não deveria ser uma verdade.
O transporte coletivo serve para diminuir o trânsito
da cidade; utilizado com inteligência, é possível
melhorar a qualidade de vida das pessoas.”
Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/
ultimas-noticias/2010/09/22/para-ambi.
A partir da afirmação de Paiva, podemos dizer
que: