Questões de Vestibular UFU-MG 2010 para Vestibular, Prova 1
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Q1261332
Literatura
LIMITES AO LÉU POESIA: “words set to music” (Dante via Pound), “uma viagem ao desconhecido” (Maiakóvski), “cernes e medulas” (Ezra Pound), “a fala do infalável” (Goethe), “linguagem voltada para a sua própria materialidade” (Jákobson), “permanente hesitação entre som e sentido” (Paul Valéry), “fundação do ser mediante a palavra” (Heidegger), “a religião original da humanidade” (Novalis), “as melhores palavras na melhor ordem” (Coleridge), “emoção relembrada na tranquilidade” (Wordsworth), “ciência e paixão” (Alfred de Vigny), “se faz com palavras, não com idéias” (Mallarmé), “música que se faz com idéias” (Ricardo Reis/ Fernando Pessoa), “um fingimento deveras” (Fernando Pessoa), “criticism of life” (Mathew Arnold), “palavra-coisa” (Sartre), “linguagem em estado de pureza selvagem” (Octavio Paz), “poetry is to inspire” (Bob Dylan), “design de linguagem” (Décio Pignatari), “lo imposible hecho posible” (Garcia Lorca), “aquilo que se perde na tradução” (Robert Frost), “a liberdade da minha linguagem” (Paulo Leminski)...
LEMINSKI, P. La vie en close. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p.6.
Em relação ao poema acima, de Paulo Leminski, é INCORRETO afirmar que:
LEMINSKI, P. La vie en close. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p.6.
Em relação ao poema acima, de Paulo Leminski, é INCORRETO afirmar que:
Q1261333
Literatura
A ESTRELA
Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta! Era uma estrela tão fria! Era uma estrela sozinha Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância Para a minha companhia Não baixava aquela estrela? Por que tão alto luzia?
E ouvi-a na sombra funda Responder que assim fazia Para dar uma esperança Mais triste ao fim do meu dia.
BANDEIRA, M. Melhores poemas de Manuel Bandeira. 16. ed. São Paulo: Global, 2004. p.120.
Todas as características abaixo, próprias do gênero lírico, encontram-se no poema de Manuel Bandeira transcrito acima, EXCETO:
Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta! Era uma estrela tão fria! Era uma estrela sozinha Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância Para a minha companhia Não baixava aquela estrela? Por que tão alto luzia?
E ouvi-a na sombra funda Responder que assim fazia Para dar uma esperança Mais triste ao fim do meu dia.
BANDEIRA, M. Melhores poemas de Manuel Bandeira. 16. ed. São Paulo: Global, 2004. p.120.
Todas as características abaixo, próprias do gênero lírico, encontram-se no poema de Manuel Bandeira transcrito acima, EXCETO:
Q1261334
Literatura
No livro Prosas seguidas de Odes mínimas, de José Paulo Paes, a primeira parte intitulada “Prosas” abre-se com a
seguinte epígrafe: “À memória de Fernando Góes, que um dia chamou de Poesias um livro seu de crônicas”.
Tendo em vista o caráter de poemas em prosa de muitos dos textos que constituem a referida parte, assinale a
alternativa que contém uma interpretação condizente para essa epígrafe:
Q1261335
Literatura
amar é um elo entre o azul e o amarelo LEMINSKI, P. La vie en close. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p.126.
Com base na leitura do poema acima, assinale a afirmativa que NÃO se aplica à poesia de Paulo Leminski contida em La vie en close.
Com base na leitura do poema acima, assinale a afirmativa que NÃO se aplica à poesia de Paulo Leminski contida em La vie en close.
Q1261336
Literatura
Leia os textos abaixo.
A CASA
Vendam logo esta casa, ela está cheia de fantasmas.
Na livraria, há um avô que faz cartões de boas-festas com corações de purpurina. Na tipografia, um tio que imprime avisos fúnebres e programas de circo. Na sala de visitas, um pai que lê romances policiais até o fim dos tempos. No quarto, uma mãe que está sempre parindo a última filha. Na sala de jantar, uma tia que lustra cuidadosamente o seu próprio caixão. Na copa, uma prima que passa a ferro todas as mortalhas da família. Na cozinha, uma avó que conta noite e dia histórias do outro mundo. No quintal, um preto velho que morreu na Guerra do Paraguai rachando lenha. E no telhado um menino medroso que espia todos eles; só que está vivo: trouxe-o até ali o pássaro dos sonhos. Deixem o menino dormir, mas vendam a casa, vendam-na depressa. Antes que ele acorde e se descubra também morto.
PAES, J. P. Prosas seguidas de Odes mínimas. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p.33.
EVOCAÇÃO DO RECIFE [fragmento]
Recife Não a Veneza americana Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais Não o Recife dos Mascates Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois – Recife das revoluções libertárias Mas o Recife sem história nem literatura Recife sem mais nada Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado [e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê na ponta do nariz Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras, mexericos, namoros [risadas A gente brincava no meio da rua Os meninos gritavam:
Coelho sai! Não sai! [...] BANDEIRA, M. Melhores poemas de Manuel Bandeira. 16. ed. São Paulo: Global, 2004. p.92.
Todas as alternativas a seguir contêm elementos comuns a ambos os poemas, EXCETO:
A CASA
Vendam logo esta casa, ela está cheia de fantasmas.
Na livraria, há um avô que faz cartões de boas-festas com corações de purpurina. Na tipografia, um tio que imprime avisos fúnebres e programas de circo. Na sala de visitas, um pai que lê romances policiais até o fim dos tempos. No quarto, uma mãe que está sempre parindo a última filha. Na sala de jantar, uma tia que lustra cuidadosamente o seu próprio caixão. Na copa, uma prima que passa a ferro todas as mortalhas da família. Na cozinha, uma avó que conta noite e dia histórias do outro mundo. No quintal, um preto velho que morreu na Guerra do Paraguai rachando lenha. E no telhado um menino medroso que espia todos eles; só que está vivo: trouxe-o até ali o pássaro dos sonhos. Deixem o menino dormir, mas vendam a casa, vendam-na depressa. Antes que ele acorde e se descubra também morto.
PAES, J. P. Prosas seguidas de Odes mínimas. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p.33.
EVOCAÇÃO DO RECIFE [fragmento]
Recife Não a Veneza americana Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais Não o Recife dos Mascates Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois – Recife das revoluções libertárias Mas o Recife sem história nem literatura Recife sem mais nada Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado [e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê na ponta do nariz Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras, mexericos, namoros [risadas A gente brincava no meio da rua Os meninos gritavam:
Coelho sai! Não sai! [...] BANDEIRA, M. Melhores poemas de Manuel Bandeira. 16. ed. São Paulo: Global, 2004. p.92.
Todas as alternativas a seguir contêm elementos comuns a ambos os poemas, EXCETO: