Questões de Vestibular UFU-MG 2016 para Vestibular - 2ª Prova Comum
Foram encontradas 4 questões
Q731099
História
Mas o objetivo da produção, mesmo com meios modestos, não era um fim
abstrato como hoje, mas prazer e ócio. Esse conceito antigo e medieval de ócio
não deve ser confundido com o conceito moderno de tempo livre. Isso porque o
ócio não era uma parcela da vida separada do processo de atividade
remunerada, antes estava presente, por assim dizer, nos poros e nos nichos da
própria atividade produtiva.
KURZ, Robert.A expropriação do tempo. Folha de São Paulo, 3 jan.1999. p. 5 (Adaptado).
A noção de tempo livre assumiu uma qualidade positiva distinta daquela de ócio, em função de estar articulada a um conjunto de transformações socioeconômicas, localizadas a partir de fins da Idade Média, e que se caracterizava
A noção de tempo livre assumiu uma qualidade positiva distinta daquela de ócio, em função de estar articulada a um conjunto de transformações socioeconômicas, localizadas a partir de fins da Idade Média, e que se caracterizava
Q731105
História
Eles não tinham deixado a Inglaterra para escapar a toda forma de governo, mas
para trocar o que acreditavam ser um mau governo por um bom, ou seja,
formado livremente por eles mesmos. Tanto no plano político como no religioso,
acreditavam que o indivíduo só poderia se desenvolver em liberdade. Entretanto,
convencidos de que a liberdade consiste em dar ao homem a oportunidade de
obedecer aos desígnios divinos, ela apenas permitia ao indivíduo escolher o
Estado que deveria governá-lo e a Igreja na qual ele iria louvar a Deus. [...]
CRÉTÉ, Liliane. As raízes puritanas. Disponível em:
Acesso em: 28 de
janeiro de 2016 (Adaptado)
. A historiografia sobre a colonização da América costuma realçar as peculiaridades da colonização britânica nas colônias do Norte. As diferenças, entretanto, em relação às colonizações portuguesa e inglesa não são absolutas, pois
. A historiografia sobre a colonização da América costuma realçar as peculiaridades da colonização britânica nas colônias do Norte. As diferenças, entretanto, em relação às colonizações portuguesa e inglesa não são absolutas, pois
Q731111
História
Uma verdadeira paixão pelos Estados Unidos tomara conta dos franceses nos
anos que precederam a revolução, como testemunham Chateaubriand e o
próprio Franklin, que escrevia de Paris a seus correspondentes americanos: "aqui é comum dizer que nossa causa é a do gênero humano". Além do mais,
essa república fora fundada por colonos com quem a França tecera contra a
Inglaterra uma aliança vitoriosa: os que tinham se engajado na aventura eram
conhecidos por ter sofrido [...] de "inoculação americana".
OZOUF, Mona. Varennes: a morte da realeza, 21 de junho de 1791. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. p. 175-176 (Adaptado).
A historiografia é consensual em afirmar que o movimento revolucionário francês e os ideais iluministas foram de grande importância para diversas lutas coloniais ocorridas na América. Menos estudada é a influência que os norte-americanos exerceram sobre os revolucionários franceses. Essa influência pode ser explicada, para além dos fatores mencionados na citação de Mona Ozouf,
A historiografia é consensual em afirmar que o movimento revolucionário francês e os ideais iluministas foram de grande importância para diversas lutas coloniais ocorridas na América. Menos estudada é a influência que os norte-americanos exerceram sobre os revolucionários franceses. Essa influência pode ser explicada, para além dos fatores mencionados na citação de Mona Ozouf,
Q731112
História
Essa ideologia baseia-se no pressuposto de que a liberalização do mercado
otimiza o crescimento e a riqueza no mundo, e leva à melhor distribuição desse
incremento. Toda tentativa de controlar e regulamentar o mercado deve,
portanto, apresentar resultados negativos, pois restringe a acumulação de lucros
sobre o capital e, portanto, impede a maximização da taxa de crescimento.
HOBSBAWM, Eric. O novo século: entrevista a Antonio Polito. São Paulo: Companhia das Letras,
2000. p. 78 (Adaptado).
A vitória do ideário liberal, após a queda do Muro de Berlim e da URSS, foi saudada por alguns estudiosos, entre eles o norte-americano Francis Fukuyama, como o "fim da história", pois
A vitória do ideário liberal, após a queda do Muro de Berlim e da URSS, foi saudada por alguns estudiosos, entre eles o norte-americano Francis Fukuyama, como o "fim da história", pois