Questões de Vestibular UNEB 2013 para Vestibular - Matemática / Ciência da Natureza
Foram encontradas 2 questões
Ano: 2013
Banca:
UNEB
Órgão:
UNEB
Prova:
UNEB - 2013 - UNEB - Vestibular - Matemática / Ciência da Natureza |
Q1286878
Física
Texto associado
Grande parte da poeira aérea da África pega carona em ventos que sopram para o Atlântico por 6400km, na direção
oeste. Segundo uma estimativa, cerca de 40 milhões de toneladas de poeira carregadas de minerais essenciais à
vida cobrem a Floresta Amazônica todos os anos.
Assim que está na atmosfera, a poeira, que pode não ter sido significativa por milênios, de repente começa a afetar o
clima. Absorve a radiação solar, inclusive um pouco a que é refletida da Terra, aquecendo a atmosfera. E reflete outra parte
da radiação de volta para o espaço, provocando um efeito de resfriamento. A proporção da radiação absorvida ou refletida
depende da composição química, mineralógica e do tamanho de partículas, além do comprimento da onda de luz. Na
maior parte, a poeira tem propensão de refletir radiação de ondas curtas do espaço e absorver radiação de ondas longas
refletidas pela superfície terrestre. Se as partículas se misturam com fuligem, vão absorver ainda mais calor.
Como se deslocam para o oeste, muitas partículas de poeira caem no Atlântico, onde exercem uma função reguladora de
clima, diferentemente do que ocorre na atmosfera, mas também têm um efeito de resfriamento: fornecem compostos de
ferro, que estimulam o crescimento de fitoplâncton, que consome dióxido de carbono, morre e leva esse carbono até as
profundezas do mar escuro. Lá o carbono permanece isolado da atmosfera durante séculos. (BARTHOLET, 2012, p. 47-51).
A análise das informações do texto e os conhecimentos de
fenômenos ondulatórios permitem corretamente afirmar:
Ano: 2013
Banca:
UNEB
Órgão:
UNEB
Prova:
UNEB - 2013 - UNEB - Vestibular - Matemática / Ciência da Natureza |
Q1286881
Física
Texto associado
Dados coletados pela sonda Cassini, da Nasa,
enquanto passava repetidamente por Titã, a maior
lua de Saturno, oferecem a melhor evidência de
que o enfumaçado satélite tem um grande oceano
em forma líquida, que está há 100,0km abaixo da
superfície se movendo sob sua espessa camada
de gelo, onde foi detectada presença de amônia.
A flexão de maré da camada gelada de Titã não
forneceria calor suficiente para manter a superfície
do oceano líquida. Mas a energia liberada pelo
decaimento de elementos radioativos no núcleo da
lua ajudariam a evitar que congelasse.
Essa flexão de maré, porém, poderia servir de
explicação para a presença de metano na atmosfera
de Titã, mesmo que o gás seja normalmente
transformado por reações químicas produzidas pela
luz do Sol, depósitos de gelo rico em metano nas
porções superiores da crosta de Titã seriam
aquecidos o suficiente pela flexão para liberarem o
gás, assim reabastecendo as concentrações
atmosféricas do gás dessa lua. Em seguida, cairia
na forma líquida sobre lagos e oceanos de metano
na superfície. (PERKINS, 2012).
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos
de Física, e considerando-se a pressão atmosférica e a
temperatura de Titã iguais a, respectivamente, 160kPa
e −179 ºC, é correto afirmar que a