Questões de Vestibular UNEB 2013 para Vestibular - Matemática / Ciência da Natureza
Foram encontradas 2 questões
Ano: 2013
Banca:
UNEB
Órgão:
UNEB
Prova:
UNEB - 2013 - UNEB - Vestibular - Matemática / Ciência da Natureza |
Q1286869
Química
Texto associado
O mundo não se pode dar ao luxo de abrir mão da
mineração, que é um dos motores da economia
global e que está na base do sistema industrial.
Mas talvez possa ser possível fazê-la de uma
forma mais eficiente.
É nessa direção que caminham os esforços de
cientistas que pretendem substituir os métodos
tradicionais da atividade mineradora por outros,
que se aproveitam do trabalho silencioso e
invisível dos micro-organismos, particularmente
bactérias em um processo de biomineração.
Bactérias naturalmente encontradas junto a
grandes depósitos de minérios de cobre, de
níquel, e de ouro vêm sendo estudadas
por cientistas, que buscam uma forma
economicamente viável de extrair esses minerais
da natureza, por meio de um processo conhecido
como biolixiviação ou bio-hidrometalurgia.
A grande vantagem, é que, na biomineração, a
liberação do material de interesse não exige
queima, como nos métodos tradicionais, o que
elimina a emissão de gases poluentes, como o
monóxido de carbono e o dióxido de enxofre.
Os micro-organismos mineradores consomem
substâncias conhecidas como sulfetos, e os
convertem em ácido sulfúrico, que acaba tornando
solúveis os minérios de interesse econômico.
Estes, por sua vez, são recuperados
posteriormente, na forma sólida.
Cerca de 20% do cobre produzido no mundo já é
extraído por biomineração e boa parte dele vem do
Chile, onde o processo está mais desenvolvido,
graças ao trabalho de cientistas com a calcopirita,
CuFeS2, o minério bruto de onde é extraído o cobre.
(BIOMINERAÇÂO..., 2012).
Considerando-se o processo de biomineração do cobre a partir
de calcopirita, CuFeS2, por ação de micróbios mineradores
mencionados no texto, é correto afirmar:
Ano: 2013
Banca:
UNEB
Órgão:
UNEB
Prova:
UNEB - 2013 - UNEB - Vestibular - Matemática / Ciência da Natureza |
Q1286882
Química
Texto associado
Dados coletados pela sonda Cassini, da Nasa,
enquanto passava repetidamente por Titã, a maior
lua de Saturno, oferecem a melhor evidência de
que o enfumaçado satélite tem um grande oceano
em forma líquida, que está há 100,0km abaixo da
superfície se movendo sob sua espessa camada
de gelo, onde foi detectada presença de amônia.
A flexão de maré da camada gelada de Titã não
forneceria calor suficiente para manter a superfície
do oceano líquida. Mas a energia liberada pelo
decaimento de elementos radioativos no núcleo da
lua ajudariam a evitar que congelasse.
Essa flexão de maré, porém, poderia servir de
explicação para a presença de metano na atmosfera
de Titã, mesmo que o gás seja normalmente
transformado por reações químicas produzidas pela
luz do Sol, depósitos de gelo rico em metano nas
porções superiores da crosta de Titã seriam
aquecidos o suficiente pela flexão para liberarem o
gás, assim reabastecendo as concentrações
atmosféricas do gás dessa lua. Em seguida, cairia
na forma líquida sobre lagos e oceanos de metano
na superfície. (PERKINS, 2012).
De acordo com o modelo de estrutura interflexível de Titã proposto por pesquisadores de algumas Universidades, com base nos dados da tabela e considerando-se que a pressão da atmosfera da maior lua de Saturno é igual a 1,0atm, é correto afirmar: