Questões de Vestibular FASM 2014 para Vestibular Medicina

Foram encontradas 60 questões

Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FASM Prova: VUNESP - 2014 - FASM - Vestibular Medicina |
Q1340958 Português

Considere a charge de Caco Galhardo para responder à questão.


(Folha de S.Paulo, 26.01.2014.)

No trecho – Se você não se incomodar, vou checar meus e-mails –, a forma verbal em destaque foi empregada no futuro do subjuntivo.
Considerando o contexto, o futuro do subjuntivo também está corretamente empregado em:
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FASM Prova: VUNESP - 2014 - FASM - Vestibular Medicina |
Q1340959 Literatura

Observe a pintura Os barqueiros do Volga, do artista ucraniano Ilia Repin.


Imagem associada para resolução da questão

(Andrew Graham-Dixon. Arte: o guia visual definitivo da arte, 2011.)

Pode-se relacionar corretamente essa pintura ao

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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FASM Prova: VUNESP - 2014 - FASM - Vestibular Medicina |
Q1340960 Literatura
Leia um trecho do conto No Moinho, do escritor português Eça de Queirós, em que Maria da Piedade é a personagem central do enredo.
Refugiava-se então naquele amor como uma compensação deliciosa. Julgando-o todo puro, todo de alma, deixava-se penetrar dele e da sua lenta influência. Adrião tornara-se, na sua imaginação, como um ser de proporções extraordinárias, tudo o que é forte, e que é belo, e que dá razão à vida. […] Leu todos os seus livros, sobretudo aquela Madalena que também amara, e morrera de um abandono. Estas leituras calmavam-na, davam-lhe como uma vaga satisfação ao desejo. Chorando as dores das heroínas de romance, parecia sentir alívio às suas. Lentamente, esta necessidade de encher a imaginação desses lances de amor, de dramas infelizes, apoderou-se dela. Foi durante meses um devorar constante de romances. Ia-se assim criando no seu espírito um mundo artificial e idealizado. A realidade tornava-se-lhe odiosa, sobretudo sob aquele aspecto da sua casa, onde encontrava sempre agarrado às saias um ser enfermo. Vieram as primeiras revoltas. Tornou-se impaciente e áspera. Não suportava ser arrancada aos episódios sentimentais do seu livro, para ir ajudar a voltar o marido e sentir-lhe o hálito mau. Veio-lhe o nojo das garrafadas, dos emplastros, das feridas dos pequenos a lavar. Começou a ler versos. Passava horas só, num mutismo, à janela, tendo sob o seu olhar de virgem loura toda a rebelião duma apaixonada. Acreditava nos amantes que escalam os balcões, entre o canto dos rouxinóis: e queria ser amada assim, possuída num mistério de noite romântica… (Eça de Queirós. Contos, s/d.)
Nesse trecho do conto, evidencia-se a ligação do escritor à estética realista, pois ele
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FASM Prova: VUNESP - 2014 - FASM - Vestibular Medicina |
Q1340961 Português
Leia um trecho do conto Uma vela para Dario, do escritor curitibano Dalton Trevisan, para responder à questão.


    Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
    Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
    Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
    Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
    A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
    Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria.
    Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
    Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
    Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios.

(Herberto Sales (org.). Antologia escolar de contos brasileiros, s/d. Adaptado.)
Afirma-se sobre a obra de Dalton Trevisan que seus personagens vivenciam situações banais, porém carregadas de significação, pois o autor insere em seus contos a crítica ao processo de desumanização do ser humano.
É correto concluir que o trecho do conto
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FASM Prova: VUNESP - 2014 - FASM - Vestibular Medicina |
Q1340962 Português
Leia um trecho do conto Uma vela para Dario, do escritor curitibano Dalton Trevisan, para responder à questão.


    Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
    Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
    Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
    Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
    A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
    Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria.
    Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
    Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
    Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios.

(Herberto Sales (org.). Antologia escolar de contos brasileiros, s/d. Adaptado.)
Considere as frases a seguir.
A calçada _______ que Dario se sentou ao passar mal ainda estava úmida da chuva. O cachimbo _______ que Dario soprava fumaça ficou sobre o calçamento. O motorista de táxi _______ quem as pessoas requisitaram ajuda questionou-as sobre o pagamento da corrida. A farmácia _______ que pretendiam conduzir Dario era no fim do quarteirão.
As preposições que preenchem, respectivamente e de acordo com a norma-padrão, as frases são
Alternativas
Respostas
6: A
7: B
8: D
9: A
10: C