Questões de Vestibular Comentadas por alunos sobre integração regional em geografia
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Nos últimos meses, iniciativas em hidrovias, rodovias e ferrovias registraram algum avanço para a abertura da chamada saída Norte, ou Arco Norte, que poderá, segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), reduzir em mais de 30% o custo do frete da produção do Mato Grosso enviada ao exterior, o que possibilitaria um adicional de renda de 10% para o produtor de soja e de 20% para o de milho. Da porteira da fazenda até o porto, o custo do transporte da produção brasileira é mais de quatro vezes superior ao dos Estados Unidos. Adaptado de O Globo, 14/03/2016.
Com a implantação dos projetos logísticos mencionados, a competitividade dos fazendeiros brasileiros será mais intensificada pelo seguinte fator:
omelete.uol.com.br
- Não tinha medo o tal João de Santo Cristo. Era o que todos diziam quando ele se perdeu. Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda (...) Ele queria sair para ver o mar E as coisas que ele via na televisão untou dinheiro para poder viajar De escolha própria, escolheu a solidão (...) E encontrou um boiadeiro com quem foi falar (...) Dizia ele: − Estou indo pra Brasília Neste país lugar melhor não há. (...) E João aceitou sua proposta E num ônibus entrou no Planalto Central Ele ficou bestificado com a cidade (...) E João não conseguiu o que queria quando veio pra Brasília, com o diabo ter Ele queria era falar pro presidente Pra ajudar toda essa gente Que só faz sofrer. Renato Russo “Que país é este?”, EMI, 1987.
O enredo do filme Faroeste caboclo, inspirado na letra da canção de Renato Russo, foi contado muitas vezes na literatura brasileira: o retirante que abandona o sertão em busca de melhores condições de vida.
A existência de retirantes está associada fundamentalmente à seguinte característica da sociedade brasileira:
CORREA, Roberto Lobato e ROSENDHAL, Zeny. Literatura, música e espaço: uma introdução. Rio de Janeiro, EdUERJ, 2007, p.8.
TEXTO 1:
“Aquele agrupamento de ranchos ficava à beira duma estrada antiga, por onde em outros tempos passavam os índios missioneiros que os jesuítas mandavam buscar erva-mate em Botucaraí. Por ali transitavam também, de raro em raro, pedindo pouso e comida, viajantes que vinham das bandas de São Martinho ou dos campos de baixo da serra.”
VERÍSSIMO, Erico. Ana Terra. Ed. São Paulo: Globo, 1999, p.113.
TEXTO 2:
“Agora, por aqui, o senhor já viu: o Rio é só o São Francisco, o Rio do Chico. O resto é pequeno é vereda. E agora me lembro: no Ribeirão EntreRibeiros, o senhor vá ver a fazenda velha, onde tinha um cômodo quase do tamanho da casa, por debaixo dela, socavado no antro do chão (....)”.
(ROSA, Guimarães. Grande Sertão Veredas, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p.74.
TEXTO 3:
“Daqui de cima, porém, o que vejo agora é a tripla face, do Paraíso, Purgatório e Inferno, do Sertão. Para os lados do poente, longe, azulada pela distância, a Serra do Pico, com a enorme e alta pedra que lhe dá o nome. Perto, no leito seco do Rio Taperoá, cuja areia é cheia de cristais despedaçados que faíscam o sol (...)”
SUASSUNA, Ariano. Romance da pedra do reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 2006, p.31-32.
Os textos literários apresentados acima identificam as representações socioespaciais de paisagens regionais apresentadas pelos autores. Assinale a alternativa cuja associação está correta.