Questões Militares de Jornalismo - Comunicação Organizacional no Jornalismo

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Q675874 Jornalismo

Por mais sólida e moderna que seja nenhuma empresa está imune aos momentos de crise. As ocorrências negativas fazem parte da dinâmica das organizações. Podem surgir tanto em consequência de catástrofes, de acidentes involuntários ou de erros humanos ou das más gestões. Muitas vezes, dependendo da situação, dos fatos, uma organização pode se tornar alvo da mídia. Pode ser uma greve, que reivindica melhores salários e condições de trabalho e que interrompe serviços, ou um acidente que resulta na morte de um ou mais funcionários, por exemplo. A empresa, os serviços que presta e o que acontece no dia-a-dia dos trabalhadores passarão a ser temas de pautas jornalísticas. Duarte (2003) afirma que é preciso considerar que os meios de comunicação são elementos chave nos conflitos de poder. Então, segundo este autor, nos momentos de crise, que atitudes devem ser tomadas?

I. É preciso decisão estratégica de como comunicar durante e depois da crise. Saber conduzir este processo constitui basicamente o êxito ou o fracasso na condução de uma crise. É fundamental esclarecer o seu público.

II. Tem que ser ágil, publicar nota paga nos jornais e emissoras de rádio e TV, tentar “abafar”, omitir o acontecido ou ainda evitar qualquer aparição ou declaração à imprensa, para que não haja maior exposição.

III. A imprensa acompanha os desdobramentos dos fatos. Então, basta que a empresa seja extremamente competente para solucionar os transtornos de um acidente. Não existe a necessidade de se explicar ao público.

IV. É preciso agir rapidamente. Hoje com a facilidade de acesso aos meios de informação, o noticiário na TV, no rádio e na internet é instantâneo. Quase no mesmo instante em que o fato ocorre, torna-se público.

Alternativas
Q675870 Jornalismo

A preocupação cada vez maior por parte das organizações ou instituições em melhorar a imagem perante o público fez crescer o número de assessorias de imprensa, de departamentos de comunicação e a atuação de jornalistas fora das redações. De acordo com Duarte (2003), é possível afirmar que

I. a presença de jornalistas oriundos da imprensa contribuiu para “maior profissionalização dessas atividades e melhor entrosamento entre as empresas e os grandes jornais”.

II. a boa atuação de uma assessoria aumenta a visibilidade pública da organização, mas não traz efeitos mercadológicos ou políticos.

III. assessores tornaram-se efetivo posto de apoio de repórteres e editores ao agirem como intermediários qualificados, estabelecendo aproximação eficiente entre fontes de informação e imprensa.

IV. hoje não existem mais fontes que relutam em acreditar no assessor de imprensa e já não desconhecem mais o seu papel e suas possibilidades de ação.

Alternativas
Q675869 Jornalismo

Se uma das funções da assessoria de imprensa é trabalhar no sentido de promover a boa imagem de uma empresa ou instituição, podemos afirmar que faz parte do papel da AI.

I. Criar, implementar e desenvolver produtos jornalísticos considerados estratégicos e necessários para alcançar os objetivos da política de comunicação da empresa.

II. Manter um relacionamento proativo com a imprensa, oferecendo informações sobre a empresa julgadas pertinentes e de caráter de informação e utilidade públicas.

III. Não apenas acompanhar os acontecimentos regionais e nacionais, mas também participar da cobertura dos acontecimentos de interesse social.

IV. Procurar interferir na cobertura dos veículos de comunicação a fim de garantir espaço para publicação de assuntos de interesse dos assessorados.

Alternativas
Q675868 Jornalismo

A partir do início da década de 80, com um mercado de consumo consolidado, o fim do regime militar e o ressurgimento da democracia, o movimento sindical, a liberdade de imprensa e uma maior exigência quanto aos direitos sociais e dos consumidores, é possivel afirmar que

I. empresas e instituições passam a sentir uma necessidade de comunicação com a sociedade e seus diversos segmentos e a imprensa é identificada como um grande instrumento para informar e obter uma imagem positiva.

II. organizações passam a buscar profissionais para estabelecer ligações com a imprensa e para produzir instrumentos de comunicação como boletins, jornais, revistas, vídeos e rádios internas.

III. a comunicação deixa de ser “perfumaria” para as organizações, ganhando as entranhas da administração pública e privada e extrapolando os limites dos tradicionais ‘jornaizinhos’ internos para assumir o status de um complexo vinculado à estratégia negocial.

IV. além de uma alternativa ao desemprego, muitos profissionais optaram pelas assessorias devido às condições de trabalho – horário fixo, menor estresse e maior salário.

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Q675867 Jornalismo

No Brasil, as atividades de relações públicas se desenvolveram a partir de 1964. Com as RPs surgiu a prática de assessoria de imprensa que, tanto no meio público quanto no privado, atraiu muitos jornalistas. Desvinculada da Administração e inserida, como carreira e área de estudo, nos cursos de Comunicação, a atuação das assessorias passou a ter grande desenvolvimento. Com isso, é possível afirmar que

I. foi um processo estimulado pela estratégia de propaganda do governo militar.

II. a Assessoria Especial de Relações Públicas da Presidência da República (Aerp) tornou-se modelo para governos estaduais e municipais, assim como para empresas de grande porte e as estatais.

III. passado o regime militar, somente nos anos 80, jornalistas passam a atuar como assessores de imprensa dentro dos departamentos de relações públicas.

IV. a prática de assessoria de imprensa, já consolidada no espaço político, passa a ganhar espaço nas organizações privadas. Uma das assessorias pioneiras foi o Setor de Imprensa da Volkswagem do Brasil que tornou-se fonte de consulta de jornalistas das grandes redações do país.

Alternativas
Respostas
21: D
22: D
23: D
24: D
25: B