Questões Militares de Filosofia - Ética e Liberdade
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O dever, afirma Kant, não se apresenta através de um conjunto de conteúdos fixos, que definiriam a essência de cada virtude e diriam que atos deveriam ser praticados e evitados em cada circunstância de nossa vida. O dever não é um catálogo de virtudes nem uma lista de “faça isto” e “não faça aquilo”. O dever é uma forma que deve valer para toda e qualquer ação moral.
(Marilena Chauí. Convite à Filosofia, 2008.)
Para o filósofo Immanuel Kant (1724-1804), verifica-se a validação de uma regra moral caso
Leia o texto.
“Finalmente há um imperativo que, sem pôr no fundamento como condição qualquer outro objetivo a ser alcançado mediante uma certa conduta, ordena imediatamente essa conduta. Este imperativo é categórico. Ele não diz respeito à matéria da ação e ao que deve seguir-se dela, mas à forma e ao princípio do qual ela mesma decorre, e o essencialmente bom da ação consiste na disposição, seja qual for seu resultado. Este imperativo pode chamar-se de imperativo da moralidade”.
(KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. In: MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000)
De acordo com o trecho e as características da ética kantiana, é correto afirmar:
Leia o texto.
“A técnica moderna introduziu ações de uma tal ordem inédita de grandeza, com tais novos objetos e consequências que a moldura ética antiga não consegue mais enquadrá-las. [...]. A presença do homem no mundo era um dado primário e indiscutível de onde partia toda ideia de dever referente à conduta humana: agora, ela própria tornou-se um objeto de dever – isto é, o dever de proteger a premissa básica de todo dever, ou seja, precisamente a presença de meros candidatos a um universo moral no mundo físico do futuro; isso significa, entre outras coisas, conservar este mundo físico de modo que as condições para uma tal presença permaneçam intactas”.
(JONAS, H. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2006)
Considerando o trecho citado e as reflexões de Hans Jonas sobre o princípio da responsabilidade, é correto afirmar:
Depois da Semana de Arte Moderna de 1922, surge em São Paulo o movimento antropofágico, com a publicação do “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”, em 1924, criado pelo escritor Oswald de Andrade. Os artistas “antropofágicos” ofereciam uma via para a arte nacional avessa à imitação do padrão artístico europeu, o qual tomava conta da cultura letrada do período. O movimento antropofágico propunha que a relação dos artistas e pensadores com a cultura europeia poderia ser revista por meio de um processo de “devoração”, “digestão” e “deglutição” das influências estrangeiras. Em outras palavras, os antropofágicos acreditavam que as tendências estrangeiras eram benéficas ao desenvolvimento da cultura brasileira, desde que fossem criativamente reestruturadas de acordo com questões e demandas presentes na nossa cultura.
Considerando os movimentos que refletiram sobre a produção artística brasileira a partir do início do século XX, é correto afirmar que
1. Devemos proibir legalmente apenas o que é moralmente incorreto. 2. Os filhos mentirem para os pais é moralmente incorreto. 3. Todavia, os filhos mentirem para os pais não deve ser legalmente proibido.
A partir dessas premissas, é correto inferir que: