Questões Militares de Literatura - Modernismo

Foram encontradas 59 questões

Q615942 Literatura

Leia o trecho abaixo:

Não tenho uma palavra a dizer. Por que não me calo, então? Mas se eu não forçar a palavra a mudez me engolfará para sempre em ondas. A palavra e a forma serão a tábua onde boiarei sobre vagalhões de mudez.”

O fragmento, extraído da obra de Clarice Lispector, apresenta

Alternativas
Q608748 Literatura
Leia com atenção o texto a seguir, retirado de Cobra Norato, de Raul Bopp.

                               III 

Sigo depressa machucando a areia

Erva-picão me arranhou

Caules gordos brincam de afundar na lama

Galhinhos fazem psiu

Deixa eu passar que vou pra longe

Moitas de tiririca entopem o caminho

- Ai Pai-do-mato!

quem me quebrou com mau olhado

e virou meu rasto no chão?

Ando já com os olhos murchos

de tanto procurar a filha da rainha Luzia

O resto da noite me enrola 

Com relação ao texto citado, é INCORRETO afirmar que ele
Alternativas
Q608747 Literatura
Com relação à obra Cobra Norato, de Raul Bopp, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q603420 Literatura
Acerca dos personagens de Fogo morto, considere as afirmativas abaixo:

1. O mestre José Amaro é um homem pobre que vive no Santa Fé, mas não é empregado lá, trabalha por conta própria, o que não faz dele um homem independente, já que o proprietário exige que ele saia da casa que ocupa no engenho.
2. O coronel Lula de Holanda faz parte de uma longa linhagem de senhores de engenho, donos há gerações do engenho Santa Fé que, ao final do romance, estará de fogo morto.
3. Apesar da distância social que as separa, tanto a filha de José Amaro quanto a do coronel Lula de Holanda vivem em isolamento e terminam por enlouquecer.
4. O capitão Vitorino Carneiro da Cunha grita o tempo todo que é um homem que não se submete ao poder de ninguém, mas na verdade cede ao comando do cangaceiro, o capitão Antônio Silvino.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q602147 Literatura
Leia, atentamente, o seguinte poema: 

                           Que pode uma criatura senão,
                           entre criaturas, amar?
                           amar e esquecer,
                           amar e malamar,
                           amar, desamar, amar?
                           sempre, e até de olhos vidrados, amar?

                           Que pode, pergunto, o ser amoroso,
                           sozinho, em rotação universal, senão
                           rodar também, e amar?
                           amar o que o mar traz à praia,
                           e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
                           é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

                           Amar solenemente as palmas do deserto,
                           o que é entrega ou adoração expectante,
                           e amar o inóspito, o áspero,
                           um vaso sem flor, um chão de ferro,
                           e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

                           Este o nosso destino: amor sem conta,
                           distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
                           doação ilimitada a uma completa ingratidão,
                           e na concha vazia do amor a procura medrosa,
                           paciente, de mais e mais amor.

                          Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
                          amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita. 

O poema “Amar" integra a segunda parte, “Notícias Amorosas", do livro Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade. Sobre esse poema, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
36: A
37: D
38: A
39: A
40: D