Questões Militares de Português - Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas
Foram encontradas 43 questões
Q2073688
Português
Texto associado
Metano pode ser a chave para detectar vida alienígena em um planeta distante
(Will Dunham. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2022/03/metano-pode-ser-a-chave-para-detectar-vida-alienigena-em-um-planeta-distante.shtml. 31.mar.2022)
Primeiro, não seria surpreendente que a vida produzisse
metano em outros ambientes. (linha 26)
A oração sublinhada acima se classifica como
A oração sublinhada acima se classifica como
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Soldado Combatente (QPMP-C) |
Q2046354
Português
Texto associado
COMO O DOUTOR GOOGLE ESTÁ CRIANDO UMA
LEGIÃO DE CIBERCONDRÍACOS
Thiago Tanji – 18 SET 2015
“Sintomas”, “dor de cabeça”, “sonolência”,
“estou com sorte”. Uma busca despretensiosa usando
essas palavras-chave leva a um endereço que indica
os sinais e sintomas de um tumor cerebral.
Definitivamente, não era um dia de sorte. Mas é
possível encontrar outros diagnósticos virtuais para
essa busca, como anemia, distúrbios do sono,
meningite e virose, é claro. Já escolheu a doença que
mais se encaixa no seu caso? Provavelmente, você
decidirá pela pior dessa lista. “Depois de checar os
sintomas no Google, a maior parte das pessoas tende
a associar sua situação a doenças sérias e raras”, diz
Dengfeng Yan, professor do departamento de
marketing da Universidade do Texas em San Antonio,
Estados Unidos. É verdade que o dr. Google é prático
e pode ajudar em alguns casos, mas seu curso de
medicina é baseado em algoritmos que podem te
transformar em um cibercondríaco (é sério, essa
palavra já é utilizada por cientistas).
Em 2012, quando era pesquisador na
Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong,
na China, Yan realizou um trabalho para estudar as
escolhas irracionais de consumidores com base na
ideia de que as pessoas tendem a superestimar seus
problemas de saúde. Em uma entrevista, ele
perguntava a um grupo sobre a possibilidade de
contrair doenças como gripe aviária, câncer de mama
e AIDS. “As pessoas costumam ignorar a chance real
de ocorrências de uma doença e acabam confiando
demais apenas nos sintomas que estão sentindo”,
afirma. O problema é que, ao buscar os sintomas pela
internet, nosso medo de contrair doenças graves é
potencializado, já que essas enfermidades rendem
um maior número de discussões e tendem a aparecer
com maior frequência no resultado das buscas. “As
informações mostradas no Google não são uma
representação da realidade, já que a maior parte das
pessoas não costuma discutir a ocorrência de
doenças normais”, diz Yan.
De acordo com um relatório do Google, uma
em cada 20 pesquisas do serviço de buscas está
relacionada a questões ligadas à saúde. Mas o
problema é que quantidade não representa qualidade.
“Há um conteúdo muito bom que é cuidadosamente
checado e publicado por especialistas. No entanto,
também há um conteúdo extremamente pobre, com
informações incorretas”, afirma Guido Zuccon,
pesquisador de sistemas de informação da
Universidade de Tecnologia de Queensland, na
Austrália. “Também observamos que há conteúdo de
alta qualidade, como pesquisas divulgadas pela
comunidade médica, mas que os usuários em geral
têm muita dificuldade de entender”. Em março deste
ano, a equipe do pesquisador conduziu um estudo
para avaliar a qualidade das informações médicas
disponíveis nas buscas do Google, a partir da
experiência de um grupo de entrevistados. No
relatório, Zuccon indica que as ferramentas virtuais
melhoraram sua engenharia de busca nos últimos
anos, mas a pesquisa por termos abrangentes –
como os sintomas descritos no início da matéria –
ainda não consegue retornar resultados satisfatórios
para os usuários.
Adaptado de:
https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/09/como-odoutor-google-esta-criando-uma-legiao-de-cibercondriacos.html.
Acesso em: 10 jun. 2022.
Assinale a alternativa em que o termo destacado
substitui um substantivo e introduz uma oração
que o restringe semanticamente.
Ano: 2021
Banca:
Marinha
Órgão:
COLÉGIO NAVAL
Prova:
Marinha - 2021 - COLÉGIO NAVAL - Aluno - 2º Dia |
Q1879007
Português
Texto associado
Nunca imaginei um dia
Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases
como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço
aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e
emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções
que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira,
e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por
sorte, minha ficha caiu há tempo.
Começou quando iniciei um relacionamento com
alguém completamente diferente de mim, diferente a um
ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro
"nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois
planetas de distância um do outro. Mas o amor não
respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão
?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a
instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração
e dei um belo mergulho.
A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca
havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre
respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos
afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~
coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada
com cavalos (por causa de um equino que quase me levou
ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha
primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de
Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um
show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo
Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico
num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo
colorada.
Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a
provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas
outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo"
receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na
minha vida.
Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me
permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um
caminho sem volta.
Um mês atrás participei de outro capítulo da série
"Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que
sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo
viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência
fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como
destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e
desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu
provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
E agora cometi a loucura jamais pensada, a
insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria
merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi
com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe
um bichano de três meses pra casa, surpreendendo
minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia
de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece:
estou apaixonada por ele.
Ainda há muitas experiências a conferir: fazer
compras pela internet, andar num balão cozinhar
dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de
navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também:
deixei de ser tão cética.
Já que é improvável que o próximo ano seja
diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.
Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível
em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Leia o perlodo abaixo e assinale a opção correta quanto
ás orações em destaque.
"E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua." (7º§)
"E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua." (7º§)
Ano: 2021
Banca:
Marinha
Órgão:
COLÉGIO NAVAL
Prova:
Marinha - 2021 - COLÉGIO NAVAL - Aluno - 2º Dia |
Q1879005
Português
Texto associado
Nunca imaginei um dia
Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases
como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço
aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e
emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções
que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira,
e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por
sorte, minha ficha caiu há tempo.
Começou quando iniciei um relacionamento com
alguém completamente diferente de mim, diferente a um
ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro
"nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois
planetas de distância um do outro. Mas o amor não
respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão
?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a
instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração
e dei um belo mergulho.
A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca
havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre
respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos
afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~
coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada
com cavalos (por causa de um equino que quase me levou
ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha
primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de
Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um
show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo
Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico
num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo
colorada.
Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a
provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas
outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo"
receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na
minha vida.
Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me
permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um
caminho sem volta.
Um mês atrás participei de outro capítulo da série
"Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que
sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo
viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência
fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como
destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e
desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu
provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
E agora cometi a loucura jamais pensada, a
insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria
merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi
com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe
um bichano de três meses pra casa, surpreendendo
minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia
de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece:
estou apaixonada por ele.
Ainda há muitas experiências a conferir: fazer
compras pela internet, andar num balão cozinhar
dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de
navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também:
deixei de ser tão cética.
Já que é improvável que o próximo ano seja
diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.
Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível
em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Em. relação ao período composto por subordinação,
assinale a opção INCORRETA quanto à classificação das
orações destacadas.
Ano: 2021
Banca:
Aeronáutica
Órgão:
EEAR
Provas:
Aeronáutica - 2021 - EEAR - Sargento da Aeronáutica - Aeronavegantes e Não-Aeronavegantes (Turma 2)
|
Aeronáutica - 2021 - EEAR - Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo (Turma 2) |
Q1846847
Português
Leia:
O romance sempre engendra surpresas. Que podem me
seduzir ou me deixar indiferente. (Marisa Lajolo)
Considerando que, do ponto de vista da gramática normativa,
as orações subordinadas não devem permanecer isoladas em
períodos, como acontece com a oração em destaque no enunciado,
a pontuação da frase acima deve ser refeita. Assinale a alternativa
que traz a correta justificativa para a pontuação adotada.