Questões Militares de Português - Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas
Foram encontradas 120 questões
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Capitão Oficial Músico |
Q2098441
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Asas que absorvem o som
Revista Pesquisa FAPESP
Estruturas microscópicas na escama das asas de
duas espécies de mariposa – a chinesa Antheraea
pernyi e a africana Dactyloceras lucina – são capazes
de absorver grande parte das ondas de ultrassom
emitidas por seus principais predadores, os
morcegos, constataram pesquisadores da
Universidade de Bristol, no Reino Unido (PNAS, 8 de
dezembro). Em suas caçadas noturnas, os morcegos
emitem silvos e guinchos ultrassônicos. Essas ondas
batem no corpo das presas e retornam ao ouvido
desses mamíferos alados, permitindo-lhes localizar o
jantar. A equipe liderada pelo biólogo acústico Marc
Holderied, de Bristol, observou que as escamas das
asas das mariposas vibram e abafam as ondas
ultrassônicas – cada escama tem 1 milímetro de
comprimento e 200 micrômetros de espessura.
Combinadas, as dezenas de milhares de escamas
absorvem mais ultrassom que a soma de suas partes,
abafando uma faixa de frequências entre 20 quilohertz (kHz) e 160 kHz e criando uma camuflagem
sonora que dificulta a localização das mariposas. A
nanoestrutura descoberta pode inspirar o
desenvolvimento de novos materiais redutores de
ruídos.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/wpcontent/uploads/2021/01/012-017_notas_299.pdf. Acesso em: 09
jun. 2022.
O trecho retirado do texto “Essas ondas batem no
corpo das presas e retornam ao ouvido desses
mamíferos alados [...]” apresenta em destaque
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Capitão Oficial Músico |
Q2098435
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Oceanos mais quentes e barulhentos com as
mudanças climáticas
Revista Pesquisa FAPESP
Se a tendência atual de emissão de gases de efeito
estufa não for bastante atenuada, até o final do
século os oceanos deverão estar mais quentes e
barulhentos. A previsão é do grupo coordenado pela
especialista em bioacústica Alice Affatati, da
Universidade Memorial de Newfoundland e Labrador,
no Canadá. Ela e os colaboradores calcularam o
efeito que o aumento da temperatura previsto para
ocorrer até 2100 deve provocar na velocidade de
propagação do som na água, levando em
consideração as diferenças de salinidade e
profundidade dos mares ao redor do mundo. Segundo
as projeções, as regiões mais afetadas devem ser o
mar de Labrador, no Atlântico Norte, e o mar da
Groenlândia, próximo ao Ártico. Nessas áreas, até a
profundidade de 500 metros, a velocidade do som
deve aumentar 1,5%, o equivalente a 90 quilômetros
por hora. A velocidade do som deve subir também,
ainda que um pouco menos, no noroeste do Pacífico,
no Ártico, no oceano Austral, no golfo do México e na
porção sul do mar do Caribe (Earth’s Future, 22 de
março). Além de viajar mais rapidamente, as ondas
sonoras, como as emitidas por navios, vibram por
mais tempo em águas mais quentes e podem
prejudicar animais marinhos – em especial os
mamíferos – que usam o som para se comunicar,
navegar, encontrar alimentos e parceiros para a
reprodução.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/wpcontent/uploads/2022/05/012-017_notas_315.pdf. Acesso em: 09
jun. 2022.
O trecho adaptado do texto: “Se a tendência atual
de emissão de gases de efeito estufa continuar
aumentando, os oceanos deverão estar mais
quentes e barulhentos.” apresenta em destaque
Q2073688
Português
Texto associado
Metano pode ser a chave para detectar vida alienígena em um planeta distante
(Will Dunham. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2022/03/metano-pode-ser-a-chave-para-detectar-vida-alienigena-em-um-planeta-distante.shtml. 31.mar.2022)
Primeiro, não seria surpreendente que a vida produzisse
metano em outros ambientes. (linha 26)
A oração sublinhada acima se classifica como
A oração sublinhada acima se classifica como
Ano: 2022
Banca:
IDECAN
Órgão:
CBM-MS
Prova:
IDECAN - 2022 - CBM-MS - Oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul |
Q2059801
Português
A oração que também atingiu os EUA com categoria 4 (linha
12) é classificada, quanto à sintaxe, como
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Soldado Combatente (QPMP-C) |
Q2046354
Português
Texto associado
COMO O DOUTOR GOOGLE ESTÁ CRIANDO UMA
LEGIÃO DE CIBERCONDRÍACOS
Thiago Tanji – 18 SET 2015
“Sintomas”, “dor de cabeça”, “sonolência”,
“estou com sorte”. Uma busca despretensiosa usando
essas palavras-chave leva a um endereço que indica
os sinais e sintomas de um tumor cerebral.
Definitivamente, não era um dia de sorte. Mas é
possível encontrar outros diagnósticos virtuais para
essa busca, como anemia, distúrbios do sono,
meningite e virose, é claro. Já escolheu a doença que
mais se encaixa no seu caso? Provavelmente, você
decidirá pela pior dessa lista. “Depois de checar os
sintomas no Google, a maior parte das pessoas tende
a associar sua situação a doenças sérias e raras”, diz
Dengfeng Yan, professor do departamento de
marketing da Universidade do Texas em San Antonio,
Estados Unidos. É verdade que o dr. Google é prático
e pode ajudar em alguns casos, mas seu curso de
medicina é baseado em algoritmos que podem te
transformar em um cibercondríaco (é sério, essa
palavra já é utilizada por cientistas).
Em 2012, quando era pesquisador na
Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong,
na China, Yan realizou um trabalho para estudar as
escolhas irracionais de consumidores com base na
ideia de que as pessoas tendem a superestimar seus
problemas de saúde. Em uma entrevista, ele
perguntava a um grupo sobre a possibilidade de
contrair doenças como gripe aviária, câncer de mama
e AIDS. “As pessoas costumam ignorar a chance real
de ocorrências de uma doença e acabam confiando
demais apenas nos sintomas que estão sentindo”,
afirma. O problema é que, ao buscar os sintomas pela
internet, nosso medo de contrair doenças graves é
potencializado, já que essas enfermidades rendem
um maior número de discussões e tendem a aparecer
com maior frequência no resultado das buscas. “As
informações mostradas no Google não são uma
representação da realidade, já que a maior parte das
pessoas não costuma discutir a ocorrência de
doenças normais”, diz Yan.
De acordo com um relatório do Google, uma
em cada 20 pesquisas do serviço de buscas está
relacionada a questões ligadas à saúde. Mas o
problema é que quantidade não representa qualidade.
“Há um conteúdo muito bom que é cuidadosamente
checado e publicado por especialistas. No entanto,
também há um conteúdo extremamente pobre, com
informações incorretas”, afirma Guido Zuccon,
pesquisador de sistemas de informação da
Universidade de Tecnologia de Queensland, na
Austrália. “Também observamos que há conteúdo de
alta qualidade, como pesquisas divulgadas pela
comunidade médica, mas que os usuários em geral
têm muita dificuldade de entender”. Em março deste
ano, a equipe do pesquisador conduziu um estudo
para avaliar a qualidade das informações médicas
disponíveis nas buscas do Google, a partir da
experiência de um grupo de entrevistados. No
relatório, Zuccon indica que as ferramentas virtuais
melhoraram sua engenharia de busca nos últimos
anos, mas a pesquisa por termos abrangentes –
como os sintomas descritos no início da matéria –
ainda não consegue retornar resultados satisfatórios
para os usuários.
Adaptado de:
https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/09/como-odoutor-google-esta-criando-uma-legiao-de-cibercondriacos.html.
Acesso em: 10 jun. 2022.
Assinale a alternativa em que o termo destacado
substitui um substantivo e introduz uma oração
que o restringe semanticamente.