Questões Militares de Português - Ortografia
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Q2073689
Português
Texto associado
Metano pode ser a chave para detectar vida alienígena em um planeta distante
(Will Dunham. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2022/03/metano-pode-ser-a-chave-para-detectar-vida-alienigena-em-um-planeta-distante.shtml. 31.mar.2022)
Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido acentuada
seguindo regra distinta da das demais.
Q2068985
Português
Texto associado
A Lição da Borboleta
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo;
um homem sentou e observou a borboleta por várias horas,
enquanto ela se esforçava para fazer com que seu corpo
passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu
que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que
ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir além.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma
tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu
facilmente. Mas seu pequeno corpo estava murcho e tinha as
asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta
porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela
se abrissem e se esticassem para serem capazes de suportar
o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida
rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca
foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade
de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o
esforço da borboleta para passar através da pequena abertura
eram necessários para que o fluido do corpo da borboleta
fosse para as asas, de modo que ela estaria pronta para voar,
uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos
em nossa vida. Se vivêssemos sem quaisquer obstáculos, não
seriamos tão fortes e nunca poderiamos voar... Que a vida seja
um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.
Adaptado de “A Lição da Borboleta” – Autor desconhecido.
Utilize o texto acima para responder a questão.
Segundo as regras de acentuação, todas as palavras
proparoxítonas são acentuadas, entretanto, essa regra
não se aplica as palavras paroxítonas. Atente ao trecho
(...) “uma pequena abertura apareceu num casulo” (...).
A palavra casulo é uma paroxítona não acentuada.
Assinale, dentre as palavras abaixo, a paroxítona que
foi acentuada incorretamente.
Ano: 2022
Banca:
IDECAN
Órgão:
CBM-MS
Prova:
IDECAN - 2022 - CBM-MS - Oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul |
Q2059802
Português
Nas formações com prefixos, como na palavra anti-horário
(linha 14), o hífen deve ser empregado quando
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Soldado Combatente (QPMP-C) |
Q2046353
Português
Texto associado
COMO O DOUTOR GOOGLE ESTÁ CRIANDO UMA
LEGIÃO DE CIBERCONDRÍACOS
Thiago Tanji – 18 SET 2015
“Sintomas”, “dor de cabeça”, “sonolência”,
“estou com sorte”. Uma busca despretensiosa usando
essas palavras-chave leva a um endereço que indica
os sinais e sintomas de um tumor cerebral.
Definitivamente, não era um dia de sorte. Mas é
possível encontrar outros diagnósticos virtuais para
essa busca, como anemia, distúrbios do sono,
meningite e virose, é claro. Já escolheu a doença que
mais se encaixa no seu caso? Provavelmente, você
decidirá pela pior dessa lista. “Depois de checar os
sintomas no Google, a maior parte das pessoas tende
a associar sua situação a doenças sérias e raras”, diz
Dengfeng Yan, professor do departamento de
marketing da Universidade do Texas em San Antonio,
Estados Unidos. É verdade que o dr. Google é prático
e pode ajudar em alguns casos, mas seu curso de
medicina é baseado em algoritmos que podem te
transformar em um cibercondríaco (é sério, essa
palavra já é utilizada por cientistas).
Em 2012, quando era pesquisador na
Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong,
na China, Yan realizou um trabalho para estudar as
escolhas irracionais de consumidores com base na
ideia de que as pessoas tendem a superestimar seus
problemas de saúde. Em uma entrevista, ele
perguntava a um grupo sobre a possibilidade de
contrair doenças como gripe aviária, câncer de mama
e AIDS. “As pessoas costumam ignorar a chance real
de ocorrências de uma doença e acabam confiando
demais apenas nos sintomas que estão sentindo”,
afirma. O problema é que, ao buscar os sintomas pela
internet, nosso medo de contrair doenças graves é
potencializado, já que essas enfermidades rendem
um maior número de discussões e tendem a aparecer
com maior frequência no resultado das buscas. “As
informações mostradas no Google não são uma
representação da realidade, já que a maior parte das
pessoas não costuma discutir a ocorrência de
doenças normais”, diz Yan.
De acordo com um relatório do Google, uma
em cada 20 pesquisas do serviço de buscas está
relacionada a questões ligadas à saúde. Mas o
problema é que quantidade não representa qualidade.
“Há um conteúdo muito bom que é cuidadosamente
checado e publicado por especialistas. No entanto,
também há um conteúdo extremamente pobre, com
informações incorretas”, afirma Guido Zuccon,
pesquisador de sistemas de informação da
Universidade de Tecnologia de Queensland, na
Austrália. “Também observamos que há conteúdo de
alta qualidade, como pesquisas divulgadas pela
comunidade médica, mas que os usuários em geral
têm muita dificuldade de entender”. Em março deste
ano, a equipe do pesquisador conduziu um estudo
para avaliar a qualidade das informações médicas
disponíveis nas buscas do Google, a partir da
experiência de um grupo de entrevistados. No
relatório, Zuccon indica que as ferramentas virtuais
melhoraram sua engenharia de busca nos últimos
anos, mas a pesquisa por termos abrangentes –
como os sintomas descritos no início da matéria –
ainda não consegue retornar resultados satisfatórios
para os usuários.
Adaptado de:
https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/09/como-odoutor-google-esta-criando-uma-legiao-de-cibercondriacos.html.
Acesso em: 10 jun. 2022.
Em relação ao excerto “[...] há conteúdo de alta
qualidade, [...], mas que os usuários em geral têm
muita dificuldade de entender.”, assinale a
alternativa correta.
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Soldado Músico (QPMP-M) |
Q2045790
Português
Texto associado
FRUTOS NEM TÃO PROIBIDOS
Livro recém-lançado explica por que nossa dieta inclui
apenas uma fração das plantas comestíveis
disponíveis na natureza
Será que todos os vegetais que não
comemos são menos gostosos que broto de feijão? A
pergunta é feita pelo professor de botânica John
Warren, da Universidade Aberystwyth, no País de
Gales, logo no início do livro The Nature of Crops:
How We Came to Eat the Plants We Do (“A natureza
da colheita: por que comemos as plantas que
comemos”, em tradução livre), ainda sem edição no
Brasil. Warren sempre ficou intrigado com a pouca
variedade de vegetais que encontrava nas prateleiras
do supermercado – das 300 mil espécies comestíveis
de que se tem notícia, comemos apenas 200 (200
mesmo, não 200 mil) – e resolveu investigar por que
foi que decidimos que salada boa é feita com alface e
tomate, e não com dente-de-leão ou beldroega.
Não existe uma única resposta certa. Para se
tornarem cultiváveis a fim de fazer parte da dieta dos
homens, as plantas devem ter uma série de
qualificações no currículo. Primeiro, precisam ser
nutritivas. Depois, devem ser fáceis de armazenar.
Ter grãos, sementes ou frutas que sobrevivem muito
tempo longe do pé sempre ajuda. Um último
diferencial é a personalidade (e o cheiro) forte:
plantas perfumadas, que combatem bactérias ou até
as que são psicotrópicas sempre chamam a atenção.
E, por incrível que pareça, as plantas tóxicas não
estão excluídas automaticamente: muitos vegetais
que consumimos hoje são descendentes de plantas
potencialmente letais.
Por tudo isso, argumenta Warren, hoje o que
realmente nos separa de uma dieta mais diversificada
é a nossa própria imaginação: “No futuro, iremos
apreciar toda uma miríade de novas frutas e vegetais
que são melhores para a saúde e menos prejudiciais
para a natureza”.
Adaptado de: KIST, Cristine. Frutos nem tão proibidos. Revista
Galileu, São Paulo, n. 290, p. 12-13, set. 2015.
Sobre o excerto “[...] salada boa é feita com alface
e tomate, e não com dente-de-leão ou beldroega.
Não existe uma única resposta certa.”, assinale a
alternativa correta.